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Fiocruz alerta para alta de casos de covid-19 em quatro estados

Repro­dução: © NIAID

Aumentos são no Amazonas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul


Pub­li­ca­do em 10/11/2022 — 13:24 Por Ake­mi Nita­hara – Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O Bole­tim Info­gripe da Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz), divul­ga­do hoje (10), mostra aumen­to de casos de Sín­drome Res­pi­ratória Agu­da Grave (SRAG) provo­ca­dos por covid-19 entre a pop­u­lação adul­ta dos esta­dos do Ama­zonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e de São Paulo.

Os casos com com­pro­vação lab­o­ra­to­r­i­al para o vírus Sars-CoV­‑2 se ref­er­em à sem­ana epi­demi­ológ­i­ca 44, de 30 de out­ubro a 5 de novem­bro, e com os dados inseri­dos no Sis­tema de Infor­mação de Vig­ilân­cia Epi­demi­ológ­i­ca da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 7 de novem­bro.

De acor­do com o coor­de­nador do Info­Gripe, Marce­lo Gomes, a atu­al­iza­ção do bole­tim aler­ta o país para a dis­sem­i­nação da doença, após a con­statação de aumen­to no Ama­zonas na sem­ana pas­sa­da.

“Na atu­al­iza­ção, a gente obser­va não ape­nas a manutenção dessa tendên­cia no esta­do do Ama­zonas, mas tam­bém em out­ros três esta­dos. É impor­tante lem­brar que os dados de resul­ta­dos lab­o­ra­to­ri­ais são par­ci­ais, são infor­mações ain­da incom­ple­tas em relação ao cenário recente e ain­da assim foi pos­sív­el obser­var aumen­to nos casos com­pro­va­dos.

Gomes expli­ca que, nas próx­i­mas sem­anas, a atu­al­iza­ção dos dados dará um panora­ma mais con­cre­to sobre a mudança do cenário da pan­demia.

“Como os dados lab­o­ra­to­ri­ais demor­am mais a entrar no sis­tema, é esper­a­do que os números de casos das sem­anas recentes sejam maiores do que o obser­va­do nesse bole­tim, poden­do inclu­sive aumen­tar o número de esta­dos em tal situ­ação”.

Segun­do ele, ain­da não é pos­sív­el rela­cionar o aumen­to dos casos com a iden­ti­fi­cação de novas sub-lin­hagens do coro­n­avírus, iden­ti­fi­cadas recen­te­mente no Ama­zonas e no Rio de Janeiro.

Sazonalidade

O pesquisador expli­ca tam­bém que a covid-19 tem demon­stra­do tendên­cia a ter picos anu­ais de sazon­al­i­dade no Brasil, ao con­trário de out­ras doenças res­pi­ratórias, como a influen­za ou gripe, que apare­cem com mais fre­quên­cia no país ape­nas nos meses de inver­no.

“Difer­ente do Influen­za e de out­ros vírus res­pi­ratórios com tipi­ca­mente um pico por ano, a covid-19 pode estar se encam­in­han­do para uma real­i­dade na qual a gente ten­ha que con­viv­er com dois momen­tos do aumen­to de sua cir­cu­lação”.

O Brasil reg­istrou aumen­to de casos de covid-19 entre maio e jun­ho de 2022, depois da forte onda ver­i­fi­ca­da em janeiro e fevereiro. Neste momen­to, a Fiocruz indi­ca aumen­to de inter­nações por doenças res­pi­ratórias de pes­soas a par­tir de 18 e no Rio Grande do Sul, na faixa a par­tir de 60 anos.

Segun­do o Info­gripe, nas últi­mas qua­tro sem­anas, a prevalên­cia de casos com teste lab­o­ra­to­r­i­al pos­i­ti­vo para vírus res­pi­ratórios foi de 14,8% para influen­za A; 0,5% para influen­za B; 26,1% para vírus sin­ci­cial res­pi­ratório (VSR); e 36,9% para Sars-CoV­‑2 (Covid-19). “Entre os óbitos, a pre­sença dess­es mes­mos vírus entre os pos­i­tivos foi de 10,4% para influen­za A; 0,0% para influen­za B; 0,0% para VSR; e 74,6% Sars-CoV­‑2 (Covid-19)”, infor­ma a Fiocruz.

Edição: Graça Adju­to

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