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Fiocruz lança cartilha com orientações para natal e réveillon seguros

Repro­dução: © Gabriel Monteiro/SECOM

Indicadores estão em queda, mas pandemia não acabou, diz boletim


Pub­li­ca­do em 13/12/2021 — 20:27 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

O Obser­vatório Covid-19 Fiocruz aler­tou hoje (13) que, emb­o­ra o Brasil reg­istre atual­mente que­da nos prin­ci­pais indi­cadores da doença, em função da cam­pan­ha de imu­niza­ção, a pan­demia ain­da não acabou. Assim como no fim do ano pas­sa­do surgiu a Delta, a descober­ta da nova vari­ante, Ômi­cron, rep­re­sen­ta um aler­ta sobre a pan­demia e os cuida­dos necessários durante as fes­tas de fim de ano.

Por isso, o Obser­vatório diz que é fun­da­men­tal avançar na vaci­nação e man­ter as medi­das adi­cionais de pro­teção. Com esse obje­ti­vo, o obser­vatório lançou nes­ta segun­da-feira uma nova car­til­ha, que englo­ba um con­jun­to de ori­en­tações sobre for­mas mais seguras de pas­sar o natal e o réveil­lon e diminuir os riscos de trans­mis­são da covid-19 no perío­do.

As recomen­dações con­ti­das na car­til­ha tam­bém serão divul­gadas em for­ma­to de cards infor­ma­tivos para com­par­til­hamen­to pelo What­sApp e out­ras redes soci­ais, bem como por uma enquete nas redes, que sim­u­la um jogo para a pes­soa que dese­ja ir a um encon­tro de fim de ano da maneira mais segu­ra pos­sív­el.

Mensagem principal

Esta é a segun­da edição da car­til­ha, cuja men­sagem prin­ci­pal é a vaci­nação como for­ma mais impor­tante de pro­teção. Algu­mas das recomen­dações for­mu­ladas na edição do ano pas­sa­do con­tin­u­am val­en­do, espe­cial­mente para aque­las pes­soas que não sabem se todos os que estarão pre­sentes nos encon­tros e even­tos de fim de ano foram vaci­na­dos, se são do grupo de risco, ou mais vul­neráveis, como os idosos, ou se há cri­anças na família que ain­da não se vaci­naram.

A car­til­ha traz ori­en­tações sobre a par­tic­i­pação em even­tos famil­iares e pequenos encon­tros entre ami­gos, já que as aglom­er­ações ain­da devem ser evi­tadas.

Segun­do os pesquisadores do obser­vatório, as recomen­dações sug­eri­das podem e devem ser com­par­til­hadas e dis­cu­ti­das em família, gru­pos de ami­gos, nos locais de tra­bal­ho, nas comu­nidades e em out­ros cole­tivos. O obje­ti­vo é esclare­cer, dialog­ar e pactu­ar estraté­gias solidárias e con­scientes para que as pes­soas pos­sam man­ter as fes­tas cuidan­do umas das out­ras, e tam­bém incen­ti­var par­entes, ami­gos e cole­gas de tra­bal­ho não imu­niza­dos a se vaci­nar.

A últi­ma edição do Bole­tim do Obser­vatório Covid-19 da Fiocruz enfa­ti­za que a prox­im­i­dade das fes­tas de fim de ano e das férias esco­lares, além do aque­c­i­men­to do tur­is­mo, aumen­ta a cir­cu­lação de pes­soas nas ruas e impõe espe­cial atenção sobre o mon­i­tora­men­to da inten­si­dade dessa movi­men­tação.

Segun­do o coor­de­nador do Obser­vatório Covid-19 da Fiocruz, Car­los Macha­do, o cenário atu­al é mais favoráv­el do que o do ano pas­sa­do, mas ain­da é pre­ciso  man­ter-se aler­ta, espe­cial­mente diante das incertezas rela­cionadas à nova vari­ante do coro­n­avírus e à inten­si­dade de cir­cu­lação de pes­soas nesse perío­do do ano.

“Por isso, reforçamos que o prin­ci­pal cuida­do neste fim de 2021 é garan­tir que todos este­jam vaci­na­dos com o esque­ma com­ple­to, incluin­do a dose de reforço, caso a pes­soa já ten­ha essa indi­cação. Para quem ain­da não está com o esque­ma com­ple­to, recomen­damos que vá ao pos­to de saúde 14 dias antes do even­to para que pos­sa estar pro­te­gi­do e aju­dar a pro­te­ger os out­ros tam­bém”, disse Macha­do. Estar vaci­na­do é o mel­hor pre­sente neste fim de ano e acon­sel­hou, afir­mou Macha­do, acon­sel­han­do: “Pro­te­ja você e sua família.”

Edição: Nádia Fran­co

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