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Fiocruz: vírus respiratórios permanecem em alta na maior parte do país

Há indícios de queda nas regiões centro-sul, Norte e Nordeste

Dou­glas Cor­rêa — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 04/07/2025 — 09:28
Rio de Janeiro
Diagnóstico laboratorial de casos suspeitos do novo coronavírus (2019-nCoV), realizado pelo Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em Vírus
Repro­dução: © Divulgação/Josué Dama­ce­na (IOC/Fiocruz)

Novo bole­tim Info­Gripe, divul­ga­do nes­sa quin­ta-feira (3) pela Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz), indi­ca que os casos de Sín­drome Res­pi­ratória Agu­da Grave (SRAG) per­manecem em alta na maior parte do país. A análise mostra indí­cios de que­da ou inter­rupção do cresci­men­to dos casos asso­ci­a­dos à influen­za A em esta­dos das regiões cen­tro-sul, Norte e Nordeste e dos asso­ci­a­dos ao vírus sin­ci­cial res­pi­ratório (VSR) nas três regiões.

Nas últi­mas qua­tro sem­anas epi­demi­ológ­i­cas, o índice de casos pos­i­tivos foi de 33,4% de influen­za A, 1,1% de influen­za B, 47,7% de vírus sin­ci­cial res­pi­ratório, 20,6% de rinovírus e 1,8% de Sars-CoV­‑2 (covid-19). Entre os óbitos, a pre­sença dess­es mes­mos vírus foi de 74,1% de influen­za A, 1,3% de influen­za B, 14,1% de vírus sin­ci­cial res­pi­ratório, 10,2% de rinovírus e 3,1% de Sars-CoV­‑2 (covid-19).

A pesquisado­ra do Info­Gripe Tatiana Portel­la diz que alguns esta­dos ain­da seguem com tendên­cia de aumen­to de hos­pi­tal­iza­ções por SRAG — Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondô­nia e Roraima. Ela ressalta que os maiores respon­sáveis por esse aumen­to con­tin­u­am sendo a influen­za A e o sin­ci­cial res­pi­ratório.

“Por isso, a gente reforça a importân­cia da vaci­nação con­tra a influen­za. O SUS [Serviço Úni­co de Saúde] disponi­bi­liza a vaci­na de graça para os gru­pos pri­or­itários, então é fun­da­men­tal que todos este­jam vaci­na­dos. Mes­mo que você já ten­ha tido gripe este ano, é impor­tante se vaci­nar, já que a vaci­na pro­tege con­tra os três prin­ci­pais tipos de vírus da influen­za que infec­tam humanos”, recomen­da a espe­cial­ista.

Tatiana Portel­la acres­cen­ta que a influen­za A segue como a prin­ci­pal causa de hos­pi­tal­iza­ções e óbitos por SRAG entre os idosos. Segun­do ela, a incidên­cia de SRAG apre­sen­ta maior impacto nas cri­anças peque­nas, estando asso­ci­a­da prin­ci­pal­mente ao VSR, segui­do do rinovírus e da influen­za A.

A pesquisado­ra lem­brou que se ver­i­fi­ca a inter­rupção do cresci­men­to ou que­da do número de casos de SRAG por influen­za A na pop­u­lação de jovens, adul­tos e idosos, em parte sig­ni­fica­ti­va das regiões cen­tro-sul, Norte e em alguns esta­dos do Nordeste. Além dis­so, os casos de SRAG asso­ci­a­dos à Influen­za A con­tin­u­am aumen­tan­do em alguns esta­dos do Nordeste, do cen­tro-sul e em Roraima.

Estados

Um total de 6, das 27 unidades da Fed­er­ação, apre­sen­ta incidên­cia de SRAG em nív­el de aler­ta, risco ou alto risco, com sinal de cresci­men­to na tendên­cia de lon­go pra­zo, são eles: Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondô­nia e Roraima. As ocor­rên­cias de SRAG na pop­u­lação de jovens, adul­tos e idosos, asso­ci­adas à influen­za A, se man­têm altas, mas apre­sen­tam sinal de que­da no Dis­tri­to Fed­er­al, Espíri­to Santo,em Goiás, Mato Grosso do Sul, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em San­ta Cata­ri­na, São Paulo, no Ama­zonas, Amapá, Pará, em Rondô­nia, no Tocan­tins, na Bahia, no Ceará, Maran­hão e na Paraí­ba. No entan­to, con­tin­u­am aumen­tan­do em Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Mato Grosso, no Paraná e em Roraima.

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