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Fluminense derrota Boca Juniors na garra e fatura 1ª taça Libertadores

Repro­dução: © Reuters/Sergio Moraes/Direitos Rese­va­dos

Após empate no tempo normal, John Kennedy sela vitória na prorrogação


Pub­li­ca­do em 04/11/2023 — 20:53 Por Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O Flu­mi­nense é campeão pela primeira vez da Copa Lib­er­ta­dores da Améri­ca. Após um jogo eletrizante no Mara­canã neste sába­do (4), o time car­i­o­ca, coman­da­do pelo téc­ni­co Fer­nan­do Diniz, der­ro­tou o argenti­no Boca Juniores por 2 a 1. O gol do títu­lo con­ti­nen­tal saiu no primeiro tem­po da pror­ro­gação, dos pés de John Kennedy. No tem­po reg­u­la­men­tar o jogo ter­mi­nou em em 1 a 1, com o ata­cante argenti­no Ger­mán Cano abrindo o placar para o Flu e o lat­er­al-dire­ito Advín­cu­la empatan­do na segun­da eta­pa. 

Foram 15 anos de espera des­de a últi­ma fez que o Tri­col­or dis­putou uma final de Lib­er­ta­dores — em 2008 os car­i­o­cas perder­am nos pênaltis para os equa­to­ri­anos da LDU. A história hoje no Mara­canã foi out­ra: além do títu­lo que garante pre­mi­ação total de quase R$ 95 mil­hões, o Flu­mi­nense asse­gurou vaga na Lib­er­ta­dores do ano que vem, pre­sença no Mundi­al de Clubes deste ano e tam­bém vaga no Super Mundi­al de Clubes da Fifa em 2025. Com a taça con­quis­ta­da hoje, o Brasil soma cin­co títu­los con­sec­u­tivos na Lib­er­ta­dores. Nas edições ante­ri­ores, os troféus ficaram com Fla­men­go (2019 e 2022) e  Palmeiras (2020 e 2021).

O Flu­mi­nense tro­cou mais pass­es e teve mais posse de bola no primeiro tem­po,  ape­sar da defe­sa bem posta­da do time argenti­no. Foram ao todo cin­co final­iza­ções do Tri­col­or, a primeira delas aos 15 min­u­tos, em cobrança de fal­ta de Marce­lo, dire­to para Cano cabecear ao gol, mas o goleiro Romero defend­eu com tran­quil­i­dade. Dois min­u­tos depois, o argenti­no Mer­en­tiel deu um sus­to na tor­ci­da tri­col­or: arran­cou com a bola do meio de cam­po e man­dou uma bom­ba da entra­da da área, que Fábio aten­to defend­eu com maes­tria. Aos 26 min­u­tos, Cano ten­ta abrir o placar de bici­cle­ta, mas fal­ha. Dez min­u­tos depois, foi ele que inau­gurou o mar­cador no Mara­canã, após tabelar com Arias. O artil­heiro comem­o­rou muito seu 13º gol na Lib­er­ta­dores.

Se na primeira eta­pa só deu Flu, no segun­do tem­po o Boca Juniors domi­nou a bola em cam­po. O time argenti­no avançou a lin­ha de mar­cação, difi­cul­tan­do a saí­da de bola. Aos qua­tro min­u­tos, Fab­ra cru­zou para Mer­en­tiel que desvi­ou para Med­i­na finalizar, mas ele chutou mal, e aju­dou a defe­sa de Fábio. Seis min­u­tos depois, Advín­cu­la, lat­er­al-dire­ito do Boca, avança pela dire­i­ta e man­da uma bola venenosa à esquer­da do gol tri­col­or. Foi por pouco. E três min­u­tos depois, nova­mente em joga­da pela dire­i­ta, Advín­cu­la recebe de Med­i­na e chuta certeiro no can­to esquer­do, sem chance para Fábio. Tudo igual: 1 a 1. Antes do fim, aos 43 min­u­tos, Mer­en­tiel quase vira o placar ao chutar forte quase do meio de cam­po. A bola pas­sou rente à trave esquer­da de Fábio. Já nos acrésci­mos, Lima rolou para Dio­go Bar­bosa que dis­parou soz­in­ho, ficou cara a cara com o goleiro Romero, e des­perdiçou a chance baten­do para fora.

Prorrogação

O Flu­mi­nense foi com tudo para o ataque e bril­hou a estrela de John Kennedy, que havia entra­do nos últi­mos min­u­tos do tem­po reg­u­la­men­tar. A joga­da que orig­i­nou o gol do títu­lo começou com Dio­go Bar­bosa que avis­tou Keno adi­anta­do, lançou a bola e Keno cabeceou para Kennedy acer­tar o fun­do da rede. Na comem­o­ração, o camisa nove tfoi fes­te­jar com a tor­ci­da e o árbi­tro Wilmar Rol, subiu o cartão ver­mel­ho. Antes do fim, tam­bém teve expul­so do lado argentino:,Fabra des­feriu um tapa no ros­to de Nino, capitão do Flu­mi­nense. O VAR inter­veio, e Roldán anotou cartão verml­ho para o lat­er­al-esquer­do do Boca.

No segun­do tem­po da prorrogação,os argenti­nos amas­saram os brasileiros, mas Fábio, goleiro do Flu­mi­nense, que com­ple­tou hoje 100 par­tidas de Lib­er­ta­dores, fez toda a difer­ença em cam­po  Aos cin­co min­u­tos agar­rou uma bola perigosa de Tabor­da, num chute de fora da área.  Aos oito min­u­tos, em con­tra-ataque,  Arias deu passe para Guga, que man­dou uma bom­ba na trave. O Flu seguiu fecha­do na defe­sa até o api­to final e a con­squista do títu­lo inédi­to da Lib­er­ta­dores.

Edição: Cláu­dia Soares Rodrigues

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