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Força-tarefa evitou prejuízo de R$ 393,8 mi à Previdência em 2024

Ações reuniram Ministério da Previdência, PF e Ministério Público

Well­ton Máx­i­mo — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 21/01/2025 — 18:03
 — Atu­al­iza­do em 22/01/2025 — 08:48
Brasília
Brasília (DF), 17/07/2024 - Pessoas em frente a entrada da recepcção da Previdência Social. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Repro­dução: © José Cruz/Agência Brasil

O tra­bal­ho con­jun­to do Min­istério da Pre­v­idên­cia Social, da Polí­cia Fed­er­al (PF) e do Min­istério Públi­co Fed­er­al (MPF) evi­tou pre­juí­zo de R$ 393,8 mil­hões à Pre­v­idên­cia Social em 2024. As per­das foram evi­tadas graças a 74 ações con­jun­tas da Força-Tare­fa Prev­i­den­ciária, sendo 52 oper­ações espe­ci­ais e 22 fla­grantes.

O val­or pro­je­ta­do, infor­mou a Coor­de­nação-Ger­al da Inteligên­cia da Pre­v­idên­cia Social (CGINP), con­sid­era paga­men­tos que pode­ri­am ser efe­t­u­a­dos a supos­tos ben­efi­ciários caso não hou­vesse a ação da força-tare­fa no com­bate a esque­mas crim­i­nosos.

No ano pas­sa­do, foram cumpri­dos 344 man­da­dos judi­ci­ais, dos quais 99 man­da­dos de prisão (qua­tro con­tra servi­dores públi­cos) e um de afas­ta­men­to das funções públi­cas. A força-tare­fa tam­bém cumpriu 277 man­da­dos de bus­ca e apreen­são. Em relação aos fla­grantes, as ações resul­taram em 33 prisões.

Emb­o­ra a CGINP estime em R$ 221 mil­hões os paga­men­tos inde­v­i­dos de bene­fí­cios frau­da­dos, o val­or seria muito maior sem a força-tare­fa, chegan­do aos R$ 393,8 mil­hões pro­je­ta­dos. Para 2025, a coor­de­nação está qual­i­f­i­can­do os servi­dores para iden­ti­fi­carem fraudes por meio de crimes cibernéti­cos, que envolvem novas tec­nolo­gias.

Em todo o ano pas­sa­do, a CGINP ini­ciou 80 anális­es de novos casos de fraudes e con­cluiu out­ros 79 casos, encam­in­hados para a inves­ti­gação da Força-Tare­fa Prev­i­den­ciária. Com base nos relatórios envi­a­dos à força-tare­fa, a Polí­cia Fed­er­al instau­rou 46 inquéri­tos volta­dos à inves­ti­gação con­tra fraudes prev­i­den­ciárias estru­tu­radas.

A maior ação con­jun­ta no ano pas­sa­do, infor­mou o CGINP, foi a Oper­ação Mer­ca­do de Dados, que cumpriu 18 man­da­dos de prisão pre­ven­ti­va e 29 de bus­ca e apreen­são em 24 cidades brasileiras e desar­tic­u­lou três orga­ni­za­ções crim­i­nosas que con­tratavam irreg­u­lar­mente emprés­ti­mos consigna­dos a ben­efi­ciários do Insti­tu­to Nacional do Seguro Social (INSS).

Esti­ma-se que os crim­i­nosos ten­ham obti­do R$ 32,8 mil­hões por meio da exposição de dados dos segu­ra­dos da Pre­v­idên­cia Social que per­mi­tiu a con­tratação dos emprés­ti­mos. A CGINP ressalta que, na Oper­ação Mer­ca­do de Dados, não hou­ve pre­juí­zo dire­to aos cofres públi­cos, mas às insti­tu­ições finan­ceiras.

* Matéria atu­al­iza­da para cor­reção de infor­mação. O pre­juí­zo evi­ta­do foi na ordem de mil­hões, e não bil­hões, como ante­ri­or­mente infor­ma­do.

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