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Forças Armadas levarão 15 mil cestas de alimentos aos Yanomami

Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

Ação faz parte de assistência emergencial iniciada em janeiro de 2023


Pub­li­ca­do em 18/01/2024 — 08:44 Por Fabío­la Sin­im­bú — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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As Forças Armadas foram autor­izadas pelo Min­istério da Defe­sa a prestar apoio logís­ti­co na Ter­ra Indí­ge­na Yanoma­mi durante a entre­ga de 15 mil ces­tas de ali­men­tos, que dev­erá ocor­rer até 31 de março de 2024. As dire­trizes para a Oper­ação Cat­ri­mani foram pub­li­cadas nes­ta quin­ta-feira (18), no Diário Ofi­cial da União.

Para esse perío­do, foi ati­va­do um coman­do opera­cional con­jun­to e deter­mi­nadas as atribuições de cada um dos inte­grantes da oper­ação. Além da atu­ação da Mar­in­ha, Aeronáu­ti­ca e do Exérci­to, as dire­trizes definem ações que dev­erão ser man­ti­das pelo chefe do Esta­do-Maior Con­jun­to das Forças Armadas, ao secretário-ger­al e ao con­sul­tor jurídi­co do Min­istério da Defe­sa.

As deter­mi­nações definem des­de a disponi­bi­liza­ção de recur­sos opera­cionais e logís­ti­cos, pas­san­do pela comu­ni­cação dos cus­tos das ações real­izadas, até o acom­pan­hamen­to jurídi­co em apoio à oper­ação.

A ativi­dade faz parte das medi­das de assistên­cia emer­gen­cial, que tiver­am iní­cio em janeiro de 2023, com a crise human­itária iden­ti­fi­ca­da no iní­cio do atu­al gov­er­no. Para­le­la­mente a esse tra­bal­ho, o gov­er­no fed­er­al anun­ciou, no últi­mo dia 9, inves­ti­men­to de R$1,2 bil­hão em medi­das estru­tu­rantes no ter­ritório indí­ge­na

O pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va recon­heceu que os esforços empre­ga­dos no últi­mo ano foram insu­fi­cientes para revert­er a situ­ação de crise entre os Yanoma­mi, e afir­mou que será necessário mais empen­ho para enfrentar os crimes na Amazô­nia.

“Vamos ter que faz­er um esforço ain­da maior, uti­lizar todo o poder que a máquina públi­ca pode ter. Porque não é pos­sív­el que a gente pos­sa perder uma guer­ra para o garim­po ile­gal, para madeireiro ile­gal, para pes­soas que estão fazen­do coisa con­tra o que a lei deter­mi­na”

Na ocasião foram anun­ci­adas medi­das como a Casa de Gov­er­no, que man­terá a pre­sença per­ma­nente de autori­dades para acom­pan­hamen­to das políti­cas públi­cas na região, Tam­bém foi anun­ci­a­da a con­strução de mais uma Casas de Saúde Indí­ge­na (CASAI) e a con­tinuidade das ações de assistên­cia, por meio de novo con­tra­to.

Edição: Graça Adju­to

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