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Fosfoetanolamina não combate o câncer, alerta Anvisa

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Nota desmente “propaganda enganosa divulgada em redes sociais”


Publicado em 24/07/2024 — 09:20 Por Pedro Peduzzi — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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A Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa) divul­gou uma nota — em tom de aler­ta — na qual infor­ma que, ao con­trário do que algu­mas pro­pa­gan­das “irreg­u­lares e enganosas” difun­di­das em redes soci­ais dizem, a sub­stân­cia fos­foetanolam­i­na não com­bate o câncer “ou qual­quer doença”, nem pos­sui “pro­priedades fun­cionais ou de saúde”.

Além dis­so, diz a Anvisa, a sub­stân­cia não pos­sui autor­iza­ção ou reg­istro para uso como suple­men­to ali­men­tar ou medica­men­to no Brasil, infor­mou a agên­cia ao com­ple­men­tar que a com­er­cial­iza­ção da fos­foetanolam­i­na só pode­ria ocor­rer com a dev­i­da aprovação.

“Uti­lizar pro­du­tos não reg­istra­dos pela Anvisa para o trata­men­to do câncer é extrema­mente arrisca­do. Ess­es pro­du­tos podem inter­ferir neg­a­ti­va­mente nos trata­men­tos con­ven­cionais, além de apre­sen­tar riscos de con­t­a­m­i­nação”, expli­ca a nota.

“É cru­cial que os pacientes não aban­donem trata­men­tos médi­cos esta­b­ele­ci­dos para uti­lizar ter­apias não autor­izadas e de eficá­cia descon­heci­da, como é o caso da fos­foetanolam­i­na”, acres­cen­ta.

Câncer

De acor­do com a Anvisa, sem as pesquisas clíni­cas ade­quadas e o dev­i­do reg­istro, a fos­foetanolam­i­na não pode ser con­sid­er­a­da segu­ra ou efi­caz para o trata­men­to do câncer.

“A ciên­cia médi­ca é fun­da­men­ta­da em dados e evidên­cias rig­orosas, e os critérios para a aprovação de novos trata­men­tos são esta­b­ele­ci­dos para pro­te­ger a saúde dos pacientes”, enfa­ti­za a agên­cia.

Ela acres­cen­tou que a fos­foetanolam­i­na tam­bém não rece­beu aprovação para ser usa­da como suple­men­to ali­men­tar. “Para que suple­men­tos con­tendo essa sub­stân­cia sejam com­er­cial­iza­dos, eles não podem faz­er ale­gações ter­apêu­ti­cas ou med­i­c­i­nais”, final­i­zou.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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