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Futuro das escolas de samba é tema de congresso em Florianópolis

Repro­dução: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

Objetivo é debater inovações tecnológicas e preservação das raízes


Publicado em 15/09/2024 — 10:44 Por Gilberto Costa — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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Ter­mi­na neste domin­go (15) em Flo­ri­anópo­lis (SC), a sex­ta edição do Con­gres­so Nacional do Sam­ba (Conasam­ba). O encon­tro, com mais de 600 pes­soas inscritas, é orga­ni­za­do pela Fed­er­ação Nacional das Esco­las de Sam­ba (Fenasam­ba), em parce­ria com Liga das Esco­las de Sam­ba de Flo­ri­anópo­lis (Liesf), e tem o patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque­nas Empre­sas (Sebrae).

Con­forme os orga­ni­zadores, “o obje­ti­vo cen­tral do even­to é pro­mover um debate pro­fun­do sobre o futuro das esco­las de sam­ba, equi­li­bran­do as ino­vações tec­nológ­i­cas e estéti­cas com a preser­vação das raízes e ances­tral­i­dade que tor­nam o car­naval uma das maiores expressões cul­tur­ais do país.”

A Con­fed­er­ação Nacional do Comér­cio de Bens, Serviços e Tur­is­mo (CNC) esti­ma que o car­naval movi­men­tou R$ 9 bil­hões este ano e ger­ou mais de 66 mil pos­tos de tra­bal­ho tem­porários em todo país, con­tan­do ape­nas os setores de tur­is­mo e hospedagem.

De acor­do com Moa­cyr de Oliveira Fil­ho, secretário-ger­al da Fenasam­ba, o con­gres­so em Flo­ri­anópo­lis é opor­tu­nidade para dis­cu­tir “a esco­la de sam­ba que quer­e­mos.”

Ele salien­ta que as esco­las são como “um organ­is­mo vivo das comu­nidades durante os 365 dias do ano” e ofer­ece às pes­soas laz­er, mas tam­bém opor­tu­nidades de tra­bal­ho e profis­sion­al­iza­ção.

“A gente acha que a esco­la de sam­ba des­fi­la porque existe. O des­file é uma con­se­quên­cia da esco­la de sam­ba que fun­ciona o ano inteiro, que tem uma relação forte com a comu­nidade”, acres­cen­ta Moa.

Os par­tic­i­pantes do Conasam­ba se reuni­ram neste sába­do (14) com o secretário exec­u­ti­vo do Min­istério da Cul­tura (MinC), Már­cio Tavares. O secretário elo­giou o encon­tro por causa da “rep­re­sen­ta­tivi­dade”. Ele disse à Agên­cia Brasil que “há lig­as de esco­la de sam­ba de todas as regiões do país.”

O MinC tem um grupo de tra­bal­ho (GT) com orga­ni­zadores de car­naval de difer­entes esta­dos e de gêneros musi­cais, além do sam­ba. Para Tavares, a Fenasam­ba “tem deman­da por uma políti­ca estru­tu­ra­da para cri­ar alter­na­ti­vas para for­t­ale­cer o car­naval que estão em dis­cussão no GT.”

Segun­do divul­gação insti­tu­cional do Minc, esta é a primeira vez des­de 2018 que um rep­re­sen­tante de alto escalão da cul­tura vai a Flo­ri­anópo­lis. “A visi­ta mar­ca o com­pro­me­ti­men­to do min­istério com o for­t­alec­i­men­to das políti­cas cul­tur­ais no esta­do e a importân­cia para a econo­mia local”, afir­ma nota.

Além do rep­re­sen­tante do secretário exec­u­ti­vo do Minc, par­tic­i­pam do Conasam­ba mais de 40 con­fer­encis­tas. Entre eles estão o car­navale­sco e comen­tarista Mil­ton Cun­ha, os jor­nal­ista Aydano Mot­ta e Fabio Faba­to, os mestres do sam­ba Som­bra e Maca­co Bran­co e a por­ta-ban­deira Selmin­ha Sor­riso.

Ao fim do con­gres­so, os par­tic­i­pantes rece­berão cer­ti­fi­ca­dos emi­ti­dos pela Uni­ver­si­dade do Esta­do de San­ta Cata­ri­na (Ude­sc) em função da par­tic­i­pação em ofic­i­nas de capac­i­tação e na pro­gra­mação do even­to.

Edição: Graça Adju­to

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