...
sexta-feira ,13 dezembro 2024
Home / Meio Ambiente / Galeão lança campanha sobre riscos de soltura de balões para aviação

Galeão lança campanha sobre riscos de soltura de balões para aviação

Repro­dução: © Divulgação/Polícia Fed­er­al

Nos últimos cinco anos, o aeroporto identificou 304 ocorrências


Pub­li­ca­do em 25/06/2022 — 09:24 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

Audiode­scrição:

Com o retorno das fes­tas jun­i­nas pres­en­ci­ais, o Aero­por­to Inter­na­cional Tom Jobim/RIOgaleão lançou a cam­pan­ha #Não­CaiBalão, com o obje­ti­vo de con­sci­en­ti­zar a pop­u­lação sobre os riscos que a soltura de balões acar­reta para a avi­ação e o meio ambi­ente. A cam­pan­ha será divul­ga­da nos canais ofi­ci­ais do RIO­galeão, por meio de vídeos explica­tivos, com apoio do Cen­tro de Inves­ti­gação e Pre­venção de Aci­dentes Aero­por­tuários (Ceni­pa) e do Depar­ta­men­to de Con­t­role do Espaço Aéreo (Decea).

A ger­ente de Sus­tentabil­i­dade do aero­por­to, Mile­na Mar­torel­li, disse que a cam­pan­ha #Não­CaiBalão está integra­da às ações da con­ces­sionária em comem­o­ração ao Mês do Meio Ambi­ente. “Desen­volve­mos uma série de ini­cia­ti­vas sus­ten­táveis com o obje­ti­vo de min­i­mizar o impacto das ações humanas no meio ambi­ente. E como a soltura de balões é con­sid­er­a­da crime ambi­en­tal, já que pode provo­car incên­dios em flo­restas e áreas urbanas, é de suma importân­cia falar­mos sobre o assun­to e o quan­to ele pode ser danoso para a sociedade”, disse.

Até o dia 29 de jun­ho, a ação terá como foco os alunos do Conexão Esco­la, pro­je­to ide­al­iza­do pelo Aero­por­to Inter­na­cional Tom Jobim para pro­mover a con­sci­en­ti­za­ção ambi­en­tal de jovens e cri­anças que vivem nas comu­nidades locais. Ao lado da equipe edu­ca­cional da Espaço e Vida, o RIO­galeão realizará uma tarde de apren­diza­dos sobre os riscos dos balões para a fau­na e a flo­ral local.

Monitoramento

O Aero­por­to Inter­na­cional Tom Jobim desen­volve exten­so tra­bal­ho de mon­i­tora­men­to para iden­ti­ficar balões e mit­i­gar os riscos de uma pos­sív­el que­da no sítio aero­por­tuário e no seu entorno. De acor­do com a con­ces­sionária, cos­tu­ma ser obser­va­do um maior número de balões no céu durante o perío­do de fes­tas jun­i­nas e, con­se­quente­mente, em seu espaço aéreo.

Nos últi­mos cin­co anos, o aero­por­to iden­ti­fi­cou 304 ocor­rên­cias, que foram reg­istradas no Ceni­pa. Somente em 2022, já foram feitas 24 noti­fi­cações, com um total de 14 quedas de balões no sítio aero­por­tuário.

Visan­do reduzir os peri­gos cau­sa­dos pelos balões, uma equipe espe­cial­iza­da do aero­por­to opera em diver­sos pon­tos de visu­al­iza­ção, tra­bal­han­do de for­ma pre­ven­ti­va para evi­tar des­de ocor­rên­cias leves até aci­dentes mais graves. O RIO­galeão mon­i­to­ra a área opera­cional por meio de câmeras de segu­rança e obser­vações do entorno por seus profis­sion­ais de pátio, e comu­ni­ca a pre­sença de balões na prox­im­i­dade das cabe­ceiras para a Torre de Con­t­role, cujos fun­cionários atu­am na con­sci­en­ti­za­ção situa­cional dos pilo­tos, para reduzir riscos de col­isão e prob­le­mas de pousos e deco­la­gens.

Problemas

Segun­do esclare­ceu o dire­tor de Oper­ações do RIO­galeão, Dimas Salvia, ess­es artefatos podem oca­sion­ar diver­sos prob­le­mas para o aero­por­to, entre os quais ger­ar queimadas, inter­di­tar pis­tas e, em casos mais graves, causar aci­dentes de grandes pro­porções. “Nos­sa equipe real­iza um tra­bal­ho con­stante para min­i­mizar esse tipo de prob­le­ma. É pre­ciso aler­tar a pop­u­lação de que a práti­ca não é uma sim­ples brin­cadeira como muitos ain­da pen­sam. Além de perigoso, soltar balões é crime”, desta­cou.

O dire­tor disse que quan­do um balão cai ou é iden­ti­fi­ca­do, diver­sas medi­das são tomadas ime­di­ata­mente, incluin­do iso­la­men­to do local, apreen­são do obje­to e mobi­liza­ção de equipes de difer­entes setores. “Ness­es casos, o Cor­po de Bombeiros da con­ces­sionária atua com equipa­men­tos de segu­rança e fer­ra­men­tas especí­fi­cas, encam­in­han­do o balão para pos­te­ri­or perí­cia”, infor­mou Dimas.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

LOGO AG BRASIL

Você pode Gostar de:

Especialistas apoiam proibição de celular em sala de aula

Professora teme que crianças fiquem ansiosas Flávia Albu­querque — Repórter da Agên­cia Brasil Pub­li­ca­do em …