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Goleada nas oitavas enche o torcedor de otimismo

Repro­dução: © Val­ter Campanato/Agência Brasil

Torcedores se animaram com a vitória expressiva sobre a Coreia do Sul


Pub­li­ca­do em 05/12/2022 — 19:54 Por Marce­lo Brandão — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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A eufo­ria desme­di­da não pode tomar con­ta dos jogadores da seleção brasileira, mas para a tor­ci­da está lib­er­a­da. A vitória de hoje por 4x1 con­tra a Cor­eia do Sul, pelas oitavas de final da Copa do Mun­do, afas­tou a descon­fi­ança da der­ro­ta do time reser­va para Camarões, pela últi­ma roda­da da primeira fase, e devolveu a fé no hexa­cam­pe­ona­to mundi­al.

Em um shop­ping de Brasília, torce­dores se reuni­ram diante de um telão e acom­pan­haram a clas­si­fi­cação brasileira. Já no inter­va­lo, com 4 a 0 no placar, o cli­ma era de tran­quil­i­dade e otimis­mo ina­baláveis. “Está mais fácil que eu imag­i­na­va. O resul­ta­do ani­ma mais, deixa mais otimista pro hexa”, disse o con­ta­dor Plínio Mar­ques.

A gesto­ra de recur­sos humanos Laris­sa Lemos é out­ra ani­ma­da com o desem­pen­ho dos coman­da­dos de Tite. “A gente está bem, eu estou com fé que o hexa vem este ano”. Para ela, o time que Tite lev­ou para o Catar é mel­hor que o de 2018, elim­i­na­do nas quar­tas-de-final para a Bél­gi­ca. “Acho que o time está mais con­fi­ante que em 2018, está bem mel­hor”.

E essa opinião não é só dela. O jor­nal­ista Rodri­go Con­nor vê este Brasil mel­hor do que aque­le time que foi à Rús­sia. E para ele, a difer­ença fun­da­men­tal está no ataque. “Prin­ci­pal­mente porque tem um cen­troa­vante que faz gol, né? Em 2018 não fazia gol, como não fez este ano tam­bém”, alfine­tou o jor­nal­ista se referindo a Gabriel Jesus, tit­u­lar de Tite em 2018, reser­va este ano e já cor­ta­do por lesão.

Ori­en­tan­do cada passe dos jogadores em cam­po, como se eles pudessem ouvi-lo, Rodri­go alter­na­va uma críti­ca ao relax­am­en­to do time no segun­do tem­po, exigin­do o quin­to gol, com um gole na cerve­ja gela­da do restau­rante onde assis­tiu ao jogo. Afi­nal, jogo do Brasil traz uma atmos­fera de feri­ado numa sim­ples tarde de segun­da. Por fim, cravou: “Vem o hexa. Depois de hoje o time embalou, tá boni­to”.

Do alto dos seus 11 anos, Vitor Din­do já mostra maturi­dade sufi­ciente para anal­is­ar o time brasileiro. Acom­pan­hado do pai, ele crit­i­ca­va aque­les que vaiavam o recuo de bola para os goleiros; um recur­so impor­tante, segun­do ele. “Não dá só para jog­ar pra frente, tem que tra­bal­har a bola”.

Para Vitor, essa é a mel­hor seleção brasileira que já viu jog­ar. “Em 2014 eu não acom­pan­ha­va muito, mas foi bem triste, né? Em relação a 2018 eu acho que mel­horou o meio-cam­po e o ataque. Tá mais ajeita­do o time”, anal­isou.

Restam a Tite e seus jogadores con­fir­marem o favoritismo na próx­i­ma fase, con­tra a Croá­cia, e man­ter em Vitor a esper­ança de lev­an­tar seu primeiro títu­lo mundi­al.

Edição: Lílian Beral­do

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