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Governo negocia novo auxílio aos informais, afirma Bolsonaro

(Brasília - DF, 08/02/2021) Cerimônia de Lançamento da Plataforma Participa + Brasil. Foto: Alan Santos/PR
© Alan Santos/PR (Repro­du­ção)

Medida deve substituir auxílio emergencial pago no ano passado


Publi­ca­do em 08/02/2021 — 19:07 Por Pedro Rafa­el Vile­la — Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Bra­sí­lia

O pre­si­den­te Jair Bol­so­na­ro con­fir­mou nes­ta segun­da-fei­ra (8) que o gover­no nego­cia o paga­men­to de um novo auxí­lio aos tra­ba­lha­do­res infor­mais, que suce­de­rá o auxí­lio emer­gen­ci­al pago des­de o ano pas­sa­do e cujos últi­mos repas­ses foram fei­tos no fim de janei­ro. Ain­da não há deta­lhes sobre as regras do bene­fí­cio nem o valor a ser pago.

No auxí­lio emer­gen­ci­al cri­a­do no ano pas­sa­do, foram pagas três par­ce­las de R$ 600 até R$ 1.800 por famí­lia (os valo­res mai­o­res eram des­ti­na­dos a famí­li­as che­fi­a­das por mulhe­res). O valor do bene­fí­cio depois foi redu­zi­do para par­ce­las de R$ 200 cada até o encer­ra­men­to do pro­gra­ma.

“Esta­mos nego­ci­an­do com o Onyx Loren­zo­ni [minis­tro da Cida­da­nia], Pau­lo Gue­des [minis­tro da Eco­no­mia, [Rogé­rio ]Mari­nho [minis­tro do Desen­vol­vi­men­to Regi­o­nal], entre outros, a ques­tão de um auxí­lio ao nos­so povo, que está ain­da numa situ­a­ção bas­tan­te com­pli­ca­da”, afir­mou o pre­si­den­te duran­te cerimô­nia de lan­ça­men­to da Pla­ta­for­ma Par­ti­ci­pa + Bra­sil, no Palá­cio do Pla­nal­to.

Sem dar mais infor­ma­ções sobre o auxí­lio, o pre­si­den­te ain­da pon­de­rou as limi­ta­ções fis­cais do gover­no para expan­dir gas­tos, mes­mo na pan­de­mia. “Sabe­mos, Pau­lo Gue­des, que esta­mos no limi­te do nos­so endi­vi­da­men­to e deve­mos nos pre­o­cu­par com isso. Temos um cui­da­do mui­to gran­de com o mer­ca­do, com os inves­ti­do­res e com os con­tra­tos. Nós não pode­mos que­brar nada dis­so, caso con­trá­rio, não tere­mos como garan­tir real­men­te que o Bra­sil será dife­ren­te lá na fren­te”, acres­cen­tou.

Em seu dis­cur­so, o pre­si­den­te vol­tou a mani­fes­tar pre­o­cu­pa­ção com um novo aumen­to no pre­ço dos com­bus­tí­veis, mas des­ta­cou que não pen­sa em inter­fe­rir na Petro­bras, que é quem defi­ne a polí­ti­ca de pre­ço com base na vari­a­ção dos pro­du­tos no mer­ca­do inter­na­ci­o­nal. “Jamais nós tabe­la­re­mos seja o que for, jamais pra­ti­ca­re­mos qual­quer inter­ven­ção na esta­tal”.

Plataforma

Na cerimô­nia no Palá­cio do Pla­nal­to, que con­tou com a par­ti­ci­pa­ção dos novos pre­si­den­tes da Câma­ra dos Depu­ta­dos, Arthur Lira, e do Sena­do Fede­ral, Rodri­go Pache­co, o gover­no lan­çou Pla­ta­for­ma Par­ti­ci­pa + Bra­sil, com o obje­ti­vo de pro­mo­ver o pro­ces­so de par­ti­ci­pa­ção soci­al da soci­e­da­de civil nas polí­ti­cas públi­cas em dis­cus­são no gover­no. De acor­do com a Secre­ta­ria de Gover­no, o por­tal ofe­re­ce ao cida­dão  canal de comu­ni­ca­ção dire­to com os órgãos fede­rais, incluin­do a dis­po­ni­bi­li­za­ção de módu­los para divul­ga­ção de con­sul­tas e audi­ên­ci­as públi­cas, pes­qui­sas e na pro­mo­ção de boas prá­ti­cas de gover­nan­ça.

“Vamos cen­tra­li­zar as infor­ma­ções e auxi­li­ar o cida­dão a acom­pa­nhar, com mais trans­pa­rên­cia, o pro­ces­so de toma­da de deci­sões dos órgãos que com­põem o Poder Exe­cu­ti­vo Fede­ral”, expli­cou o minis­tro Luiz Edu­ar­do Ramos.

Edi­ção: Pedro Ivo de Oli­vei­ra

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