...
sábado ,15 fevereiro 2025
Home / Saúde / Governo paulista reforça vigilância e monitoramento da mpox no estado

Governo paulista reforça vigilância e monitoramento da mpox no estado

 

Repro­dução: Agên­cia Brasil / EBC

Objetivo é orientar a sociedade sobre sintomas e tratamento


Publicado em 19/08/2024 — 13:28 Por Flávia Albuquerque — Repórter da Agência Brasil — São Paulo

ouvir:

Após a Orga­ni­za­ção Mundi­al da Saúde (OMS) dec­re­tar, na sem­ana pas­sa­da, a doença infec­ciosa mpox, trans­mi­ti­da pelo vírus Mon­key­pox, como emergên­cia em saúde mundi­al, o gov­er­no de São Paulo pas­sou a mon­i­torar os casos com mais atenção e está elab­o­ran­do notas infor­ma­ti­vas sobre a doença, con­heci­da pop­u­lar­mente como varío­la dos maca­cos.

O obje­ti­vo é ori­en­tar a sociedade. Os serviços de saúde de todo o esta­do já têm recomen­dações téc­ni­cas divul­gadas pela Sec­re­taria de Esta­do da Saúde (SES) para o mon­i­tora­men­to e acom­pan­hamen­to da doença, para aju­dar a pop­u­lação pre­ven­ti­va­mente.

Segun­do a OMS, com sur­to epidêmi­co em cer­ca de 15 país­es do con­ti­nente africano, a ver­são atu­al do vírus que está se espal­han­do não é a mes­ma do sur­to mundi­al ocor­ri­do em 2022.

De acor­do com o gov­er­no paulista, um plano de con­tingên­cia foi mon­ta­do durante a alta de casos em 2022 e a rede de saúde está prepara­da para iden­ti­fi­cação e cuida­dos em relação à doença.

Segun­do bal­anço recente, de janeiro a jul­ho deste ano foram con­fir­ma­dos 315 casos da doença em São Paulo, número bas­tante infe­ri­or aos 4.129 casos con­fir­ma­dos em 2022, quan­do a doença atingiu o pico no esta­do. Em 2023, no mes­mo perío­do, foram con­fir­ma­dos 88 casos.

“A mpox se tornou uma nova emergên­cia de saúde públi­ca glob­al dev­i­do à cepa 1b, que pode ter poten­cial trans­mis­sor ain­da maior. Mes­mo não haven­do motivos para alarde em São Paulo, é fun­da­men­tal a vig­ilân­cia e mon­i­tora­men­to, além de seguirmos as recomen­dações para que a doença não se propague.

Como refer­ên­cia para o atendi­men­to de casos da doença, o gov­er­no paulista con­ta com o Hos­pi­tal Emílio Ribas, infor­mou a coor­de­nado­ra de saúde da Coor­de­nado­ria de Con­t­role de Doenças (CCD) da Sec­re­taria de Esta­do da Saúde (SES), Regiane de Paula.

A doença

A Mpox é trans­mi­ti­da pelo vírus Mon­key­pox, por meio de pes­soas, ani­mais ou obje­tos con­t­a­m­i­na­dos, e tem como prin­ci­pal sin­toma erupções cutâneas e lesões na pele. O diag­nós­ti­co é feito em lab­o­ratório, pela secreção das lesões ou das crostas, quan­do o fer­i­men­to já está seco. Entre os sin­tomas estão lin­fon­o­dos incha­dos, febre, dores no cor­po, dor de cabeça, calafrio e fraque­za.

O tem­po de inter­va­lo entre o con­ta­to com o vírus e o iní­cio da man­i­fes­tação da doença é entre 3 a 16 dias. A par­tir do desa­parec­i­men­to das erupções na pele, a pes­soa infec­ta­da deixa de trans­mi­tir o vírus. As lesões podem ser planas ou com rele­vo, com a pre­sença de líqui­do claro ou amare­la­do, e ten­dem a sur­gir em qual­quer parte do cor­po, sobre­tu­do no ros­to, pés e na pal­ma das mãos.

Para se pre­venir a recomen­dação é a de evi­tar o con­ta­to com pes­soas infec­tadas ou com sus­pei­ta da doença, ficar aten­to para o com­par­til­hamen­to de obje­tos pes­soais, como toal­has, lençóis e esco­vas de dentes, lavar as mãos reg­u­lar­mente e higi­en­izar ade­quada­mente os itens de uso diário.

Out­ra medi­da de pre­venção é a vaci­nação em duas dos­es, com inter­va­lo de qua­tro sem­anas entre as apli­cações.

A pri­or­i­dade é para pes­soas com maior risco de evolução para as for­mas graves da doença, que são aque­las que tiver­am con­ta­to próx­i­mo com casos con­fir­ma­dos de mpox; profis­sion­ais de saúde que aten­dem casos sus­peitos ou con­fir­ma­dos; home­ns que fazem sexo com home­ns (HSH), espe­cial­mente aque­les que têm múlti­p­los par­ceiros; pes­soas imuno­com­pro­meti­das, que têm maior risco de com­pli­cações graves.

Segun­do a sec­re­taria, a doença tende a ser leve e geral­mente os pacientes se recu­per­am sem trata­men­to especí­fi­co, ape­nas com repouso, hidratação oral e med­icação para aliviar os sin­tomas, como a dor e febre, e assim evi­tar seque­las.

Edição: Maria Clau­dia

LOGO AG BRASIL

Você pode Gostar de:

Calor extremo no Rio de Janeiro aumenta mortalidade

Idosos e pessoas com diabetes e hipertensão correm maior risco Agên­cia Brasil Pub­li­ca­do em 14/02/2025 …