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Grêmio conquista título gaúcho em tarde de decisões estaduais

Repro­dução: © Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Criciúma, Cuiabá, Fortaleza, CRB e Treze também levantaram taças


Pub­li­ca­do em 08/04/2023 — 20:06 Por Lin­coln Chaves — Repórter da EBC — São Paulo

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O sába­do (8) foi de fes­ta para seis tor­ci­das de três regiões do país, que cel­e­braram os respec­tivos títu­los estad­u­ais. Uma delas foi a do Grêmio, que der­ro­tou o Cax­i­as por 1 a 0 em Por­to Ale­gre, no segun­do jogo da decisão do Campe­ona­to Gaú­cho, e con­quis­tou o torneio pela sex­ta vez con­sec­u­ti­va.

Prin­ci­pal con­tratação do Tri­col­or para 2023, o ata­cante uruguaio Luís Suárez, bal­ançou as redes da Are­na do Grêmio aos 19 min­u­tos do segun­do tem­po, cobran­do pênalti sofri­do por ele próprio e mar­ca­do com auxílio do árbi­tro de vídeo. Nos acrésci­mos, o VAR ain­da par­ticipou da anu­lação de out­ro gol gremista, do volante Lucas Sil­va. O tri­un­fo acabou sendo sufi­ciente para dar o títu­lo aos anfitriões, já que o primeiro jogo da final, no Cen­tenário, em Cax­i­as do Sul (RS), acabou 1 a 1.

O Grêmio chegou à 42º con­quista de Gauchão, fican­do a três do rival Inter­na­cional, maior campeão do torneio, com 45 taças. O Cax­i­as, por sua vez, amar­gou o quar­to vice-campe­ona­to estad­ual, sendo o ter­ceiro para o Tri­col­or. O clube grená pode­ria se igualar ao Guarany de Bagé, úni­co time do inte­ri­or a con­quis­tar a com­petição duas vezes (1920 e 1938).

Criciúma conquista o Catarinense

Ain­da no Sul do Brasil, o Criciú­ma asse­gurou o 11º títu­lo do Campe­ona­to Catari­nense ao der­ro­tar o Brusque por 1 a 0, no Está­dio Augus­to Bauer. Mes­mo placar da par­ti­da de ida, no Está­dio Herib­er­to Hülse, em Criciú­ma (SC). O lat­er­al Helder bal­ançou as redes aos 33 min­u­tos da eta­pa final, silen­cian­do a tor­ci­da adver­sária.

No ano pas­sa­do, o Criciú­ma teve que dis­putar – e vencer – a segun­da divisão do Estad­ual, após o inédi­to rebaix­a­m­en­to em 2021. Campeão da Copa do Brasil de 1991, o Tigre não sabia o que era chegar à final do Catari­nense há dez anos, enquan­to o Brusque dis­puta­va o títu­lo pela ter­ceira vez em qua­tro anos. O Quadri­col­or havia lev­an­ta­do a taça em 2022.

Cuiabá leva o tri

No Cen­tro-Oeste, o Cuiabá rece­beu o União Ron­donópo­lis na Are­na Pan­tanal e venceu por 1 a 0, garan­ti­n­do o tri­cam­pe­ona­to mato-grossense. O lat­er­al Mateusin­ho, aos 28 min­u­tos do primeiro tem­po, sacra­men­tou a con­quista do Doura­do, que tin­ha gan­hado a par­ti­da de ida por 2 a 0, no Está­dio Luthero Lopes, em Ron­donópo­lis (MT). O time da casa teve dois gols anu­la­dos, dos ata­cantes Welling­ton Sil­va e Deyver­son.

Fun­da­do em 2001 e pelo ter­ceiro ano segui­do na Série A do Campe­ona­to Brasileiro, o Cuiabá chegou a 12 títu­los estad­u­ais e se igualou ao Operário Várzea-Grandense (elim­i­na­do pelo União na semi­fi­nal) como segun­do maior vence­dor do Mato Grosso. O Mix­to lid­era a estatís­ti­ca, com 24 taças.

Fortaleza vira maior campeão cearense

As out­ras três tor­ci­das a cel­e­brarem neste sába­do são do Nordeste. No Campe­ona­to Cearense, o For­t­aleza se isolou como maior campeão ao empatar por 2 a 2 com o Ceará na Are­na Castelão. O Leão do Pici asse­gurou a 46ª taça da com­petição, sendo a quin­ta segui­da, fican­do uma à frente jus­ta­mente do maior rival.

O Vozão abriu 2 a 0 ain­da no primeiro tem­po, com Erick e Jan­der­son mar­can­do aos oito e 34 min­u­tos, respec­ti­va­mente. Pouco antes do inter­va­lo, nos acrésci­mos, o tam­bém ata­cante Juan Martín Lucero, de pênalti, diminuiu a van­tagem. Aos 41 da eta­pa final, o meia Calebe deixou tudo igual, com o For­t­aleza pas­san­do à frente pelo placar agre­ga­do, por ter ven­ci­do o due­lo ante­ri­or, tam­bém no Castelão, por 2 a 1. Os alvine­gros pres­sion­aram, mas a fes­ta na cap­i­tal cearense foi tri­col­or.

CRB é bicampeão em Alagoas

Em Alagoas, o CRB chegou ao bicam­pe­ona­to estad­ual ao super­ar o ASA por 1 a 0 no Está­dio Rei Pelé, em Maceió. O Galo de Camp­ina pode­ria até perder por um gol de difer­ença, pois já havia ven­ci­do a par­ti­da de ida por 2 a 0, no Fumeirão, em Ara­pira­ca (AL).

Logo aos dois min­u­tos da primeira eta­pa, o ata­cante Jonathan Copete fez o gol do títu­lo, con­quis­ta­do de maneira invic­ta, com dez vitórias e um empate em 11 par­tidas. Foi a 33ª vez que a equipe alvir­rubra levan­tou a taça. O rival CSA, com 40 troféus, é o maior vence­dor do Esta­do.

Nos pênaltis, Treze conquista o título paraibano

A últi­ma decisão a ter­mi­nar neste sába­do foi a do Campe­ona­to Paraibano. A fes­ta foi do Treze, que bateu o Sousa nos pênaltis, por 4 a 2, após perder por 1 a 0 no tem­po nor­mal, no Marizão, em Sousa (PB). O Galo da Bor­bore­ma, que tin­ha gan­hado o primeiro jogo da final por 2 a 1 no Amigão, em Camp­ina Grande (PB), voltou a ser campeão depois de dois anos. O Dinos­sauro, que não lev­an­ta a taça des­de 2009, repetiu o desem­pen­ho de 2022, quan­do tam­bém foi vice.

Com a bola rolan­do, o ata­cante Rodri­go Poty, aos 41 min­u­tos do segun­do tem­po, deu a vitória ao Sousa. Nos pênaltis, a equipe da casa pecou nos chutes do zagueiro Gabriel Recife (trave) e do lat­er­al Maceió (fora). O Treze foi efi­ciente, con­ver­tendo as suas qua­tro cobranças. A do zagueiro Saulo garan­tiu o 16º títu­lo estad­ual do clube, que é o ter­ceiro maior campeão da Paraí­ba. O Botafo­go-PB, com 30 taças, encabeça a estatís­ti­ca.

Edição: Marce­lo Brandão

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