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Guaíba volta a 5 metros e nova cheia deve aumentar área de alagamento

Repro­dução: © Mauri­cio Tonet­to / Sec­om

Moradores de áreas atingidas não devem voltar para casa, diz prefeito


Publicado em 13/05/2024 — 18:44 Por Sabrina Craide — Repórter da Agência Brasil  — Brasília

O nív­el do Guaí­ba, em Por­to Ale­gre, ultra­pas­sou 5 met­ros no iní­cio da tarde des­ta segun­da-feira (13) e a tendên­cia é de que con­tin­ue subindo nos próx­i­mos dias, poden­do super­ar a mar­ca de 5,5 met­ros. A prefeitu­ra esti­ma que a área que já tin­ha sido afe­ta­da na sem­ana pas­sa­da será ala­ga­da nova­mente, com a pos­si­bil­i­dade de um “pequeno avanço” na área atingi­da.

O prefeito da cap­i­tal, Sebastião Melo, disse que as pes­soas que tiver­am as residên­cias atingi­das na sem­ana pas­sa­da não devem voltar ain­da para casa. “Meu ape­lo é para que ninguém volte para casa. Tomara que não chegue a 5,5m, mas temos que acred­i­tar na mete­o­rolo­gia”, disse em entre­vista cole­ti­va. Na últi­ma sem­ana, o nív­el do lago atingiu 5,35m, deixan­do mil­hares de pes­soas desabri­gadas.

Segun­do ele, a prefeitu­ra está prepara­da para alo­jar mais pes­soas nos abri­gos já exis­tentes e em out­ros abri­gos que serão disponi­bi­liza­dos.

Atual­mente, oito estações de bombea­men­to de águas plu­vi­ais estão em oper­ação na cidade e até aman­hã devem voltar a fun­cionar mais duas. Os equipa­men­tos servem para per­mi­tir a drenagem das águas plu­vi­ais. A cap­i­tal tem 23 estações de bombea­men­to, mas parte delas ficou dan­i­fi­ca­da pelas inun­dações.

Segun­do o dire­tor-ger­al do Depar­ta­men­to Munic­i­pal de Água e Esgo­tos (Dmae), Mauri­cio Loss, foi fei­ta uma con­tenção reforça­da para con­ter as águas do Guaí­ba, além de diver­sos diques de con­tenção pela cidade. Ele não quis esti­mar quan­to tem­po será necessário para que as águas baix­em total­mente na cap­i­tal. “Diver­sos fatores influ­en­ci­am no tem­po de escoa­men­to da água, esta­mos sujeitos a diver­sas intem­péries, não tem como pre­v­er”, disse.

Estragos

O prefeito esti­ma que a limpeza da cidade após a inun­dação vai cus­tar mais de R$ 100 mil­hões. “Você vai ter que ras­par o lodo, desen­tupir ess­es canos entupi­dos. O estra­go da cidade é mon­stru­oso”, disse.

Um lev­an­ta­men­to da prefeitu­ra mostra que mais de 157,7 mil pes­soas foram afe­tadas pelas cheias na cap­i­tal gaúcha. Um total de 39,4 mil edi­fi­cações foram atingi­das e 1.081 quilômet­ros de vias públi­cas ficaram dan­i­fi­cadas.

Abastecimento

Segun­do Loss, aman­hã serão reli­ga­dos os motores da estação de trata­men­to de água do bair­ro Moin­hos de Ven­to, com a pos­si­bil­i­dade de retomar o abastec­i­men­to a par­tir de quar­ta-feira.

“Há pre­visão do repique do Guaí­ba, temos a con­tenção para isso, esper­amos que nada ocor­ra, mas não podemos descar­tar que a força e o nív­el das águas pos­sam atrasar esse serviço”, expli­cou.

O Dmae tam­bém anun­ciou que os 152 abri­gos cadastra­dos pela prefeitu­ra serão isen­tos do paga­men­to de água até um mês após o tér­mi­no do acol­hi­men­to. Os moradores que são ben­efi­ciários da tar­i­fa social serão isen­tos da con­ta de água por seis meses.

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Edição: Lílian Beral­do

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