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Guedes: auxílio será prorrogado por mais 2 meses e pode ser estendido

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Repro­du­ção: © Washing­ton Cos­ta — ASCOM/ME

Custo do programa é R$ 9 bilhões por mês, diz ministro da Economia


Publi­ca­do em 08/06/2021 — 21:04 Por Pedro Rafa­el Vile­la — Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Bra­sí­lia

O minis­tro da Eco­no­mia, Pau­lo Gue­des, afir­mou nes­ta ter­ça-fei­ra (8) que o auxí­lio emer­gen­ci­al será pror­ro­ga­do por pelo menos mais dois meses. Pre­vis­to para ter­mi­nar em julho, o bene­fí­cio será esten­di­do até setem­bro, mas esse perío­do ain­da pode­rá ser ampli­a­do, caso a vaci­na­ção da popu­la­ção adul­ta não este­ja avan­ça­da.

“Todos os gover­na­do­res estão dizen­do que toda a popu­la­ção adul­ta esta­rá vaci­na­da no final de setem­bro. Se isso não acon­te­cer, a gen­te esten­de o auxí­lio emer­gen­ci­al. Nós esta­mos esten­den­do para agos­to e setem­bro. Se for neces­sá­rio, esten­de­re­mos mais”, afir­mou Gue­des, duran­te con­fe­rên­cia vir­tu­al do Bra­des­co BBI em Lon­dres.

“O pre­si­den­te Jair Bol­so­na­ro é quem vai deci­dir o pra­zo. Pri­mei­ro, esses dois ou três meses, e então deve­mos ater­ris­sar em um novo pro­gra­ma soci­al que vai subs­ti­tuir o Bol­sa Famí­lia”, acres­cen­tou.

Segun­do Gue­des, os recur­sos para a pror­ro­ga­ção do auxí­lio serão via­bi­li­za­dos por meio de aber­tu­ra de cré­di­to extra­or­di­ná­rio. Atu­al­men­te, o cus­to men­sal do pro­gra­ma, que paga um bene­fí­cio médio de R$ 250 por famí­lia, é de R$ 9 bilhões.

“O auxí­lio emer­gen­ci­al são R$ 9 bilhões por mês. Então, seri­am R$ 18 bilhões por dois meses. Só que R$ 7 bilhões já estão lá de rema­nes­cen­te do auxí­lio emer­gen­ci­al do ano pas­sa­do. Pre­ci­sa­ría­mos de R$ 11 bilhões, que viri­am por cré­di­to extra­or­di­ná­rio”, expli­cou.

O novo pro­gra­ma soci­al que subs­ti­tui­rá o Bol­sa Famí­lia não foi deta­lha­do pelo minis­tro duran­te a pales­tra. Segun­do ele, será um pro­gra­ma que vai incluir mais bene­fi­ciá­ri­os, mas terá “linhas con­ser­va­do­ras” e fica­rá den­tro da regra de teto de gas­tos.

O minis­tro tam­bém dis­se que o gover­no estu­da a cri­a­ção de um fun­do de para a erra­di­ca­ção da pobre­za, que pode­ria ser abas­te­ci­do com recur­sos de pri­va­ti­za­ções de empre­sas esta­tais. Duran­te sua fala, Gue­des defen­deu a ven­da de ati­vos públi­cos e citou sua expec­ta­ti­va quan­to à apro­va­ção, pelo Sena­do Fede­ral, da ven­da da Ele­tro­bras, mai­or empre­sa de ener­gia da Amé­ri­ca Lati­na. A pri­va­ti­za­ção já foi apro­va­da na Câma­ra dos Depu­ta­dos.

Sobre o pro­gra­ma de deses­ta­ti­za­ções, o minis­tro ain­da men­ci­o­nou o pro­ces­so de ven­da dos Cor­rei­os, de pri­va­ti­za­ção da Cedae, a com­pa­nhia de sane­a­men­to do esta­do do Rio de Janei­ro, além da con­ces­são recen­te de por­tos e aero­por­tos.

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Edi­ção: Nádia Fran­co

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