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Guedes cita seguro-emprego para ajudar pequenas empresas na pandemia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
© Marce­lo Camargo/Agência Brasil (Repro­dução)

Governo pagaria R$ 500 por mês para evitar demissões


Pub­li­ca­do em 11/03/2021 — 16:46 Por Well­ton Máx­i­mo – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

Parte do pro­gra­ma para evi­tar demis­sões em empre­sas afe­tadas pela pan­demia pode ser finan­cia­da por um “seguro-emprego”, disse hoje (11) o min­istro da Econo­mia, Paulo Guedes. Em encon­tro da Frente Par­la­men­tar da Micro e Peque­na Empre­sa, ele sug­eriu que o gov­er­no pague R$ 500 por tra­bal­hador, a cada mês, para preser­var o emprego, numa nova roda­da de aju­da aos pequenos negó­cios.

“Por que não dar R$ 500 para ter um seguro-emprego? Em vez de esper­ar alguém ser demi­ti­do e dar R$ 1 mil, vamos evi­tar a demis­são pagan­do R$ 500 antes. Um seguro-emprego. Em vez de uma cober­tu­ra de qua­tro, cin­co meses, como é hoje no seguro-desem­prego, vamos faz­er uma cober­tu­ra de 11 meses, 12 meses pela metade do cus­to”, declar­ou o min­istro, sem dar mais detal­h­es.

O min­istro prom­e­teu novas medi­das de aju­da além do Bene­fí­cio Emer­gen­cial (BEm), que com­ple­men­ta a ren­da do empre­ga­do com jor­na­da reduzi­da ou con­tra­to sus­pen­so, e do Pro­gra­ma Nacional de Apoio às Microem­pre­sas e Empre­sas de Pequeno Porte (Pron­ampe). Ele, no entan­to, não expli­cou que novas medi­das seri­am essas. Ape­nas disse que as medi­das “vêm aí” e serão anun­ci­adas pelo pres­i­dente Jair Bol­sonaro mais adi­ante.

Na sem­ana pas­sa­da, Guedes tin­ha anun­ci­a­do que o gov­er­no pre­tendia ante­ci­par o déci­mo ter­ceiro salário de aposen­ta­dos e pen­sion­istas do Insti­tu­to Nacional do Seguro Social (INSS). Na ocasião, ele disse que a medi­da só sairia após a aprovação do Orça­men­to Ger­al da União de 2021, ain­da em trami­tação no Con­gres­so.

Contribuição

No encon­tro, Guedes ressaltou a importân­cia dos negó­cios de menor porte para a cri­ação de empre­gos. “Mais de 90% das empre­sas e quase 60% do emprego, quase 30% do PIB [Pro­du­to Inter­no Bru­to], vêm dos pequenos negó­cios; sem­pre tive­mos essa con­sciên­cia”, disse. “As micro e peque­nas empre­sas são a col­u­na ver­te­bral da econo­mia.”

Ao reafir­mar que a econo­mia e a saúde andam jun­tas, Guedes lis­tou diver­sas medi­das tomadas pelo gov­er­no, no ano pas­sa­do, para enfrentar a crise decor­rente da pan­demia de covid-19. Men­cio­nou que o gov­er­no foi respon­sáv­el, em con­jun­to com o Con­gres­so, pela cri­ação do auxílio emer­gen­cial em 2020. “Nós fize­mos essas medi­das. Escreve­mos isso e man­damos para o Con­gres­so, que foi tra­bal­han­do [aumen­tan­do o val­or orig­i­nal de R$ 200 para R$ 600]”, comen­tou.

Recuperação

Guedes voltou a afir­mar que a econo­mia brasileira está se recu­peran­do em “V” (forte que­da, segui­da de forte alta) e que gan­hará impul­so com a vaci­nação em mas­sa. Segun­do ele, nos próx­i­mos dias, a Recei­ta Fed­er­al anun­cia­rá arrecadação recorde em fevereiro.

“A arrecadação é algo que deve­mos anun­ciar no máx­i­mo na sem­ana que vem. A arrecadação, em fevereiro deste ano, recorde históri­co para fevereiros. A econo­mia voltou em ‘V’, está começan­do a deco­lar de novo. Vaci­na em mas­sa de um lado, para o retorno seguro ao tra­bal­ho, e, de out­ro lado, girar a econo­mia. É isso que esta­mos olhan­do para a frente”, declar­ou o min­istro.

Edição: Lílian Beral­do

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