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Guia traz dicas de como receber o turista LGBTQIA+

Repro­dução: © Arte Min­istério do Turismo/Divulgação

Documento está disponível de forma online para aparelhos móveis


Pub­li­ca­do em 17/01/2024 — 10:37 Por Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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Lidar bem com a diver­si­dade deve estar no topo das pre­ocu­pações de quem quer bem aten­der aos tur­is­tas. A ori­en­tação é do Min­istério do Tur­is­mo, ao disponi­bi­lizar a car­til­ha Bem aten­der: tur­is­tas LGBTQIA+. A pas­ta desta­ca que a pop­u­lação LGBTQIA+ é uma das que mais cresce no tur­is­mo mundi­al e que saber a mel­hor for­ma de rece­bê-los, sem difer­en­ci­ação, é fun­da­men­tal para o bem-estar e o sen­ti­men­to de acol­hi­men­to e segu­rança.

“A hos­pi­tal­i­dade é uma car­ac­terís­ti­ca que encan­ta os tur­is­tas no Brasil. Nes­sa época de alta tem­po­ra­da e ativi­dade turís­ti­ca acel­er­a­da, é necessário redo­brar a atenção para que os vis­i­tantes se sin­tam bem rece­bidos e, prin­ci­pal­mente, respeita­dos”, reforçou o min­istério. O guia, disponív­el de for­ma online e com ver­são para apar­el­hos móveis, como celu­lar e tablet, pode ser aces­sa­do na ínte­gra aqui.

Conceitos e pronomes

A pub­li­cação tra­ta de temas como dis­crim­i­nação, iden­ti­dade de gênero, ori­en­tação sex­u­al e con­ceitos como cis­gênero e trans­gênero, não binário, tran­sex­u­ais, inter­sexo, homem e mul­her trans e trav­es­ti. A car­til­ha tam­bém cita, por exem­p­lo, a mel­hor maneira para se referir à pop­u­lação trans. “Trate as pes­soas pelos pronomes de trata­men­to sen­hor ou sen­ho­ra, de acor­do com a iden­ti­dade de gênero. Se tiv­er dúvi­da, per­gunte como a pes­soa pref­ere ser chama­da”, recomen­da o guia.

Tratamento igualitário

Out­ra dica envolve o trata­men­to igual­itário a casais LGBTQIA+. “Em datas espe­ci­ais, como Dia dos Namora­dos, con­sidere a pos­si­bil­i­dade de que dois home­ns ou duas mul­heres sejam um casal. São casais da mes­ma maneira que os het­eros­sex­u­ais, por­tan­to, devem rece­ber o mes­mo trata­men­to”. Em casos em que haja pre­con­ceito em vir­tude de iden­ti­dade de gênero ou ori­en­tação sex­u­al, a car­til­ha ori­en­ta que o esta­b­elec­i­men­to deixe claro sua pos­tu­ra de respeito à diver­si­dade.

Denúncias

O min­istério reforçou que o gov­er­no fed­er­al con­ta com um tele­fone para o reg­istro de denún­cias de desre­speito aos dire­itos humanos, o Disque 100. Tam­bém existe o número 180, para denún­cias de vio­lên­cia con­tra mul­heres – inclu­sive mul­heres trans e trav­es­tis. “Além dessas fer­ra­men­tas, há diver­sas insti­tu­ições estad­u­ais ou munic­i­pais que amparam a pop­u­lação LGBTQIA+ em caso de vio­lên­cia ou vio­lação a dire­itos”, con­cluiu a pas­ta.

Edição: Valéria Aguiar

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