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Heleno: redes sociais causaram transformação no trabalho da Abin

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, participa do programa Sem Censura, na TV Brasil
Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal JrAgên­cia Brasil

Ministro foi entrevistado do programa Sem Censura


Pub­li­ca­do em 19/04/2021 — 23:48 Por Agên­cia Brasil — Brasília

O tra­bal­ho de  inteligên­cia feito pela Agên­cia Brasileira de Inteligên­cia (Abin) teve uma trans­for­mação vio­len­ta após o adven­to das redes soci­ais. Antes, o tra­bal­ho de inteligên­cia, que lev­a­va, às vezes, uma sem­ana, duas sem­anas, tem que ser feito, ago­ra, com uma urgên­cia mais ime­di­a­ta, expli­cou o min­istro-chefe do Gabi­nete de Segu­rança Insti­tu­cional (GSI), Augus­to Heleno, durante o pro­gra­ma Sem Cen­sura, exibido nes­ta segun­da-feira (19) na TV Brasil. Heleno tam­bém tra­tou de temas como mudança no coman­do das Forças Armadas, vaci­nação con­tra covid-19, a CPI da Covid-19 insta­l­a­da no Sena­do, Amazô­nia e até sobre a vida e a vocação para a vida mil­i­tar.

Sobre a mudança na Abin, ele disse que, ago­ra, tudo é urgente. “Isso é uma mudança de men­tal­i­dade, que tem que ser implan­ta­da no sis­tema brasileiro de inteligên­cia, cuja cabeça é a Abin.  A Abin, tem luta­do arden­te­mente para se adap­tar a esse novo con­sen­so da inteligên­cia. Muito mais rápi­do. Antiga­mente nós tin­hamos um con­ceito de trans­for­mar o informe em infor­mação, a gente rece­bia o que a gente chama­va de informe e tra­bal­ha­va arden­te­mente para con­fir­mar o informe e chegar à con­clusão de que não, não é informe, é infor­mação. E não é assim que fun­ciona hoje. Hoje o informe chega e tem que usar, não inter­es­sa se é infor­mação. Use e toque para frente para poder ter val­i­dade”, expli­cou o min­istro.

Heleno ain­da esclare­ceu que o tra­bal­ho da Abin não é divul­ga­do, uma con­se­quên­cia nat­ur­al de serviços de inteligên­cia. Ele citou como exem­p­lo que ninguém sabe o tra­bal­ho real­iza­do por agên­cias como o Fed­er­al Bureau of Intel­li­gence (dos EUA), o Serviço de Inteligên­cia de Israel, e o Serviço de Inteligên­cia Rus­so. “Ess­es tra­bal­hos não são colo­ca­dos para dis­cussão do públi­co.”

A Abin é ape­nas um das atribuições do GSI. Heleno expli­cou durante o pro­gra­ma que o min­istério é  respon­sáv­el pelo pro­gra­ma de pro­teção às fron­teiras, pela  políti­ca de pro­teção cibernéti­ca e pelo pro­gra­ma nuclear brasileiro. “ E temos uma mis­são de cuidar do pres­i­dente da Repúbli­ca, do vice-pres­i­dente e de seus famil­iares. Por trás dessa segu­rança, aí entra prin­ci­pal­mente o papel da Abin”, disse.

Comandantes das Forças Armadas

Gen­er­al do Exérci­to, Heleno foi per­gun­ta­do pelos jor­nal­is­tas que par­tic­i­param do pro­gra­ma sobre a mudança real­iza­da no coman­do do Exérci­to, da Mar­in­ha e das Forças Armadas pelo pres­i­dente Bol­sonaro.

“Con­sidero pági­na vira­da, porque é uma atribuição do pres­i­dente da Repúbli­ca. Ele não pre­cisa jus­ti­ficar o ato dele. É uma mudança que é comum, não hou­ve nen­hu­ma mudança no posi­ciona­men­to de qual­quer dos coman­dantes”, disse.

Vacinação e pandemia

Um tema sobre o qual Heleno respon­deu a mais de uma per­gun­ta foi sobre vaci­nação. O gen­er­al já tomou as duas dos­es da vaci­na con­tra a covid-19 e disse que quan­to mais pes­soas se vacinarem, maior vai ser a pro­teção.

Mais especi­fi­ca­mente sobre a vaci­na con­tra a covid-19, Heleno disse que con­sid­era como injus­ta e inad­e­qua­da a for­ma como parte da impren­sa tem trata­do o gov­er­no e o tra­bal­ho real­iza­do para con­seguir imu­nizantes.

“O Brasil hoje é o quin­to país do mun­do em número de vaci­na­dos, atrás ape­nas daque­les que são fab­ri­cantes de vaci­na. Vaci­na não vende na padaria, não vende no super­me­r­ca­do, não está à dis­posição, não está aí para você com­prar onde quis­er, escol­her onde vai com­prar. A vaci­na é difí­cil de ser com­pra­da. E nós temos promes­sa de vaci­na de em torno de 500 mil­hões de dos­es. Então esta­mos em uma situ­ação priv­i­le­gia­da em ter­mos da situ­ação de disponi­bil­i­dade da vaci­na no mun­do”, disse Heleno.

“Demor­amos a com­prar como alguns nos acusam, só que as condições de com­pras dessas vaci­nas às vezes não são inter­es­santes, porque as condições de com­pra do con­tra­to tor­nam a com­pra arrisca­da para o país que resolve ban­car. Temos ain­da que aguardar o posi­ciona­men­to da Anvisa em relação às vaci­nas. Então eu acho que há uma séria injustiça. Nós ain­da não somos fab­ri­cantes de vaci­nas, provavel­mente em cur­to pra­zo, ser­e­mos”.

Veja o programa:

Edição: Fábio Mas­sal­li

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