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Hip Hop fará parte de rodadas de negócios culturais fora do Brasil

Repro­dução: © Wikipedia/E. Başak

Movimento musical participa pela primeira vez de seleção pública


Pub­li­ca­do em 19/03/2023 — 12:35 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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Estão aber­tas, até as 18h do dia 31 de março, as inscrições para seleção de empreende­dores cul­tur­ais que rep­re­sen­tarão o Brasil na 7ª edição do Mer­ca­do de Indús­trias Cul­tur­ais Argenti­nas (MICA). O even­to ocorre entre os dias 1º e 4 de jun­ho, no Cen­tro Cul­tur­al Kirch­n­er, em Buenos Aires, e pela primeira vez, o gov­er­no brasileiro levará real­izadores do hip hop para rodadas de negó­cios e ativi­dades for­ma­ti­vas fora do país.

No iní­cio deste mês, o Min­istério da Cul­tura (MinC) lançou edi­tal para sele­cionar 90 empreende­dores cul­tur­ais e cria­tivos de nove setores — audio­vi­su­al, cir­co, dança, teatro, design (incluin­do moda), edi­to­r­i­al, hip hop, músi­ca e jogos eletrôni­cos. O edi­tal des­ti­nará R$ 793 mil para via­bi­lizar a ida e per­manên­cia dos sele­ciona­dos na cap­i­tal argenti­na, bem como o seu retorno ao Brasil.

Os inter­es­sa­dos em par­tic­i­par da seleção devem se inscr­ev­er na platafor­ma Mapa da Cul­tura. Até a últi­ma sex­ta-feira (17), foram rece­bidas mais de 300 inscrições.

“Com o even­to, os min­istérios da Cul­tura do Brasil e da Argenti­na esper­am impul­sion­ar encon­tros entre os desen­volve­dores, pro­gra­madores, edi­tores, dire­tores, pro­du­tores, téc­ni­cos e demais gestores cul­tur­ais de todos os setores. A pro­pos­ta de tra­bal­ho con­jun­to quer levar adi­ante uma valiosa agen­da bilat­er­al que vin­cule os setores das indús­trias cul­tur­ais, que dinamize os inter­câm­bios com­er­ci­ais, artís­ti­cos e int­elec­tu­ais entre os dois país­es, e que pro­mo­va a asso­ci­ação e com­ple­men­tação das cadeias de val­or da econo­mia da cul­tura”, infor­mou o MinC, na ocasião da aber­tu­ra do edi­tal.

No ato da inscrição, os empreende­dores cul­tur­ais dev­erão escol­her o per­fil de par­tic­i­pação, como vende­dor ou com­prador. Entre os critérios de avali­ação estão a diver­si­dade, a rep­re­sen­ta­tivi­dade, a inclusão e a cria­tivi­dade das pro­postas. O edi­tal obe­de­cerá, ain­da, ao critério de dis­tribuição region­al, de for­ma a con­tem­plar, pelo menos, um vende­dor por região brasileira, em cada setor.

O MinC tam­bém esta­b­ele­ceu critérios region­ais para lib­er­ação dos recur­sos, ou seja, cada pes­soa sele­ciona­da rece­berá o val­or de apoio cor­re­spon­dente à região em que mora, deven­do apre­sen­tar com­pro­vante de residên­cia para ver­i­fi­cação da infor­mação. Os val­ores vari­am de R$ 7.740 para Região Sul a R$ 9.639 para sele­ciona­dos da Região Norte.

Novidades

O edi­tal está disponív­el na platafor­ma Mapa da Cul­tura. Na área do hip hop, por exem­p­lo, podem con­cor­rer pro­du­tores, gru­pos, com­pan­hias, cole­tivos, asso­ci­ações, coop­er­a­ti­vas, redes, agentes, cor­po téc­ni­co e artis­tas, per­for­mance e pro­je­tos mul­ti­dis­ci­pli­nares envol­ven­do os ele­men­tos do hip hop, que são break­ing indi­vid­ual ou grupo; DJ indi­vid­ual, grupo ou beat­mak­ersgraf­fi­ti; MC e beat­box indi­vid­ual ou grupo; batal­has de MC’s, beat­boxbeat­mak­ersbreak­ing e DJ´s; e out­ros pro­je­tos mul­ti­dis­ci­pli­nares como debate, exposição, inter­venção artís­ti­ca, vivên­cia em pod­cast, lit­er­atu­ra, palestra, sarau ou slam.

Em comu­ni­ca­do, o MinC expli­cou que out­ra novi­dade é que, pela primeira vez em edi­tais de Mer­ca­dos Cria­tivos volta­dos à seleção de empreende­dores cul­tur­ais, as artes cêni­cas estão em setores sep­a­ra­dos. “A mudança pre­tende garan­tir a mes­ma quan­ti­dade de vagas dos demais setores para o teatro, a dança e o cir­co, que até então ‘com­peti­am’ pelas vagas den­tro do setor das artes cêni­cas”, diz.

Cri­a­do em 2011, o MICA é o even­to cen­tral do sis­tema de políti­cas públi­cas volta­do, exclu­si­va­mente, para a com­er­cial­iza­ção de pro­du­tos e serviços e para o for­t­alec­i­men­to dos diver­sos setores da indús­tria cul­tur­al na Argenti­na, em nív­el inter­na­cional. O mer­ca­do tem uma pro­gra­mação pen­sa­da para o for­t­alec­i­men­to dos vín­cu­los insti­tu­cionais, com­er­ci­ais e artís­ti­cos entre os país­es. Ele visa, ain­da, estim­u­lar reuniões entre insti­tu­ições gov­er­na­men­tais de cul­tura da Argenti­na e de out­ras nações, além de incen­ti­var a cel­e­bração de acor­dos de coop­er­ação entre insti­tu­ições cul­tur­ais públi­cas e pri­vadas.

Edição: Maria Clau­dia

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