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Apresentação de vídeos marca 84 anos do Museu Nacional de Belas Artes

Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

© Divulgação/Museu Nacional de Belas Artes (Repro­dução)

Homenagem será feita pelo projeto Rede Afetiva do Museu


Pub­li­ca­do em 13/01/2021 — 05:36 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

O Pro­je­to Rede Afe­ti­va dos 84 anos do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) comem­o­ra hoje (13) o aniver­sário da enti­dade, vin­cu­la­da ao Insti­tu­to Brasileiro de Museus (Ibram) e situ­a­da no cen­tro históri­co do Rio de Janeiro, na Cinelân­dia. Entre os vídeos que serão apre­sen­ta­dos nes­ta quar­ta-feira estão o do artista plás­ti­co Luiz Aquila e da dire­to­ra do museu, Mon­i­ca Xexéo.

O edifí­cio, de arquite­tu­ra ecléti­ca, foi pro­je­ta­do em 1908 pelo arquite­to Adol­fo Morales de los Rios para sedi­ar a Esco­la Nacional de Belas Artes (EBA), que sucedeu a Acad­e­mia Impe­r­i­al de Belas Artes. O pré­dio foi con­struí­do durante as obras de mod­ern­iza­ção urbanís­ti­ca real­izadas pelo prefeito Pereira Pas­sos na então cap­i­tal fed­er­al.

O Pro­je­to Rede Afe­ti­va dos 84 anos do Museu Nacional de Belas Artes ocor­rerá nos dias 13, 15, 20, 22 e 27, sem­pre às 11h, apre­sen­tan­do vídeos de profis­sion­ais que com­põem o uni­ver­so da arte e da cul­tura falan­do sobre o museu. Tam­bém serão divul­ga­dos vídeos do adi­do Cul­tur­al da França Pierre Romain, do jor­nal­ista Joaquim Fer­reira dos San­tos, além da curado­ra e críti­ca de arte Araci Ama­r­al.

O MNBA foi cri­a­do ofi­cial­mente em 1937, por decre­to do pres­i­dente Getúlio Var­gas, e divid­iu a ocu­pação do pré­dio com a Esco­la Nacional de Belas Artes até 1976, quan­do a EBA foi deslo­ca­da para a Ilha do Fundão, na zona norte da cap­i­tal flu­mi­nense. Nesse mes­mo ano, com a cri­ação da Fun­dação Nacional de Arte (Funarte), hou­ve novo com­par­til­hamen­to. Em 24 de maio de 1973, o Insti­tu­to do Patrimônio Históri­co e Artís­ti­co Nacional (Iphan) deter­mi­nou o tomba­men­to do edifí­cio da Aveni­da Rio Bran­co, número 199 e, a par­tir de 2003, a con­strução pas­sou a abri­gar o MNBA em sua total­i­dade.

Outras atrações

No dia 14, às 11h, haverá a exibição do vídeo Anti­noo, sobre a escul­tura orig­i­nal romana em már­more da época do Imper­ador Adri­ano, que foi encon­tra­da em 1878 nas escav­ações patroci­nadas pela Imper­a­triz do Brasil Tereza Cristi­na nas viz­in­hanças de Roma, mais pre­cisa­mente em Veio, anti­ga cidade etr­usca. O bus­to de Anti­noo está na Gale­ria de Molda­gens do MNBA, de cujo acer­vo é uma das obras mais con­heci­das. O vídeo con­ta um pouco tam­bém da história do equipa­men­to.

No dia 26, às 17h, será divul­ga­da exposição do Insti­tu­to dos Arquite­tos do Brasil (IAB) no MNBA, comem­o­ran­do 100 anos da enti­dade. No próx­i­mo dia 28, às 11h, está pre­vista uma per­for­mance do artista íta­lo-brasileiro Lucio Sal­va­tore, inti­t­u­la­da Cam­po, Cuide Um do Out­ro. Na ocasião, Sal­va­tore vai cri­ar uma obra de arte usan­do ele­men­tos da pan­demia do novo coro­n­avirus e da vaci­nação con­tra a covid-19.

Patrimônio

O MNBA con­tin­ua em obras de mod­ern­iza­ção e requal­i­fi­cação. Elas foram ini­ci­adas no ano pas­sa­do e prosseguirão até 2022, infor­mou à Agên­cia Brasil a asses­so­ria de impren­sa do museu. Dev­i­do aos tra­bal­hos de restau­ração de cúpu­las e fachadas, a vis­i­tação foi total­mente sus­pen­sa. As obras têm cus­to de R$ 25 mil­hões, com recur­sos do Fun­do de Dire­itos Difu­sos do Min­istério da Justiça.

Para a dire­to­ra do MNBA, Mon­i­ca Xexéo, a refor­ma abre nova per­spec­ti­va para o museu, “que será entregue mod­ern­iza­do, com os equipa­men­tos de segu­rança e preser­vação de todo o patrimônio, que é a joia cul­tur­al de todos os brasileiros”. Mon­i­ca não tem dúvi­da de que depois de todos os tra­bal­hos con­cluí­dos, o museu será devolvi­do à vis­i­tação em mel­hores condições físi­cas, de segu­rança e de con­ser­vação do acer­vo, que já atingiu 100 mil itens.

Quarentena

Durante a pan­demia do novo coro­n­avírus, o MNBA/Ibram criou o pro­je­to Arte em Diál­o­go — Na Quar­ente­na, para pro­por­cionar aos artis­tas con­tem­porâ­neos e à sociedade uma inter­ação afe­ti­va e reflex­i­va. O pro­je­to é apre­sen­ta­do nas redes soci­ais do MNBA (Face­book: MNBARio e Insta­gram: @mnbario) a par­tir de um vídeo, feito em celu­lar ou com câmera pelo próprio artista, em um cli­ma de con­ver­sa infor­mal. O artista fala a respeito do seu proces­so de cri­ação e o seu lab­o­ratório de tra­bal­ho. A ideia é faz­er comen­tários sobre algu­mas das obras pro­duzi­das.

Os vídeos serão incor­po­ra­dos ao acer­vo do canal do MNBA no Youtube: MNBA Rio, fican­do disponíveis para con­sul­tas dos inter­es­sa­dos. O pro­je­to Arte em Diál­o­go — Na Quar­ente­na não tem fins lucra­tivos. A ideia é pro­por­cionar ao públi­co aces­si­bil­i­dade e divul­gação de capí­tu­los impor­tantes da arte brasileira con­tem­porânea.

Edição: Graça Adju­to

Agên­cia Brasil / EBC


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