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Horário de verão tem apoio de 54,9% da população, diz estudo

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal Jr / Agên­cia Brasil

Maior índice de aprovação é visto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste


Publicado em 18/09/2024 — 06:55 Por Pedro Peduzzi — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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Lev­an­ta­men­to feito pelo por­tal Reclame Aqui e pela Asso­ci­ação Brasileira de Bares e Restau­rantes (Abrasel) mostra que o horário de verão é bem-vis­to pela maio­r­ia das pes­soas. De acor­do com a pesquisa, fei­ta com três mil pes­soas, 54,9% dos entre­vis­ta­dos são favoráveis à mudança nos reló­gios ain­da este ano.

Deste total, 41,8% dizem ser total­mente favoráveis ao retorno do horário de verão, e 13,1% se rev­e­lam par­cial­mente favoráveis. Ain­da segun­do o estu­do, 25,8% se mostraram total­mente con­trários à imple­men­tação; 17% veem com indifer­ença a mudança; e 2,2% são par­cial­mente con­trários.

Os maiores índices de apoio foram obser­va­dos nas regiões onde o horário era ado­ta­do: Sul, Sud­este e Cen­tro-Oeste. No Sud­este, 56,1% são a favor da mudança, sendo 43,1% favoráveis e 13% par­cial­mente favoráveis.

No Sul, 60,6% são favoráveis, 52,3% total­mente favoráveis e 8,3% par­cial­mente favoráveis; e, no Cen­tro-Oeste, 40,9% aprovari­am a mudança – com 29,1% se dizen­do total­mente favoráveis e 11,8% par­cial­mente a favor. Nas três regiões somadas, 55,74% são favoráveis ao adi­anta­men­to dos reló­gios em uma hora.

Para 43,6% dos entre­vis­ta­dos, a mudança no horário aju­da a econ­o­mizar ener­gia elétri­ca e out­ros recur­sos. Para 39,9%, a medi­da não traz econo­mia e 16,4% dis­ser­am que não sabem ou não têm certeza.

Por regiões

Segun­do a pesquisa da Abrasel, a Região Sul é a que apre­sen­ta maior parcela da pop­u­lação (47,7%) que acred­i­ta que o adi­anta­men­to do reló­gio resul­ta em econo­mia de recur­sos. Para 51,8%, a mudança do horário é bené­fi­ca para o comér­cio e serviços, como lojas, bares e restau­rantes. Já 32,7% dizem não ver van­tagem; e 15,5% afir­mam não ter opinião for­ma­da.

A pesquisa rev­ela, ain­da, que, para 41,7%, a cidade onde moram fica mais atra­ti­va para o tur­is­mo quan­do o horário de verão está vig­o­ran­do. “Ape­nas 9,4% dis­ser­am que fica [a cidade] menos atra­ti­va, enquan­to 43,6% não sen­tem difer­ença”, diz o lev­an­ta­men­to.

O estu­do mostra tam­bém que as pes­soas se sen­tem mais seguras durante os perío­dos em que o horário de verão é ado­ta­do, em espe­cial com relação ao horário de saí­da para o tra­bal­ho. Segun­do a pesquisa, 35,2% se sen­tem mais seguros com a mudança, enquan­to 19,5% se dizem menos seguros. Para 41,9% a mudança não traz influên­cia.

A margem de erro da pesquisa é de dois pon­tos per­centu­ais para mais ou menos, con­sideran­do um nív­el de con­fi­ança de 95%.

Governo

Na últi­ma sem­ana, o min­istro de Minas e Ener­gia (MME), Alexan­dre Sil­veira, afir­mou que a vol­ta do horário brasileiro de verão é uma pos­si­bil­i­dade real para mel­hor aproveita­men­to da luz nat­ur­al em relação à arti­fi­cial e a con­se­quente redução de con­sumo de ener­gia elétri­ca no país.

“O horário de verão é uma pos­si­bil­i­dade real, mas não é um fato porque tem impli­cações, não só energéti­ca, tem impli­cações econômi­cas. É impor­tante para diminuir o despa­cho de tér­mi­cas nos horários de pon­ta, mas é uma das medi­das, porque ela impacta muito a vida das pes­soas”, recon­heceu o min­istro.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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