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Hospital da Mulher da Baixada Fluminense necessita de leite materno

Número atual de doadoras é insuficiente para manter estoques

Dou­glas Cor­rêa — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 03/07/2025 — 10:12
Rio de Janeiro
Doação de leite materno
Repro­dução: © Elza Fiúza/Arquivo/Agência Brasil

O ban­co de leite humano do Hos­pi­tal Estad­ual da Mul­her Helonei­da Stu­dart, em São João de Mer­i­ti, na Baix­a­da Flu­mi­nense, está neces­si­tan­do de doações de leite mater­no. Atual­mente, a unidade con­ta com  22 doado­ras reg­u­lares, número insu­fi­ciente para man­ter os esto­ques, que aten­dem o setor neona­tal da mater­nidade.

Para facil­i­tar a doação, a unidade disponi­bi­liza um car­ro que vai à casa da vol­un­tária duas vezes por sem­ana bus­car o leite doa­do. A cole­ta pode ser fei­ta na Baix­a­da Flu­mi­nense e na cap­i­tal flu­mi­nense.

A enfer­meira neona­tol­o­gista espe­cial­ista em lac­tação do Hos­pi­tal da Mul­her, Cami­la Alves,  expli­ca que a unidade está aber­ta às vol­un­tárias.

“Para ser doado­ra não é necessário ter sido paciente do hos­pi­tal. Nos­so veícu­lo faz a cole­ta domi­cil­iar, e o hos­pi­tal ofer­ece o kit ester­il­iza­do para garan­tir a segu­rança no proces­so”, expli­cou.

Como doar?

Para se tornar doado­ra, a puér­pera deve estar saudáv­el, com leite exce­dente e enviar, pelo what­sApp 21 96870–7064, os resul­ta­dos dos exam­es pré-natal mais recentes para avali­ação dos profis­sion­ais do hos­pi­tal. Após avali­ação, um veícu­lo vai até a casa da vol­un­tária bus­car o mate­r­i­al.

Na primeira visi­ta, ela recebe um kit com potes ester­il­iza­dos, tou­ca, luvas descartáveis e eti­que­tas de iden­ti­fi­cação para faz­er a cole­ta. O mate­r­i­al cole­ta­do tem perío­do de val­i­dade de 15 dias após con­ge­la­men­to, mes­mo que a mãe real­ize o proces­so mais de uma vez por dia.
Na segun­da vez, a equipe da mater­nidade faz a reti­ra­da do leite e entre­ga novo kit para a doado­ra. A unidade segue as recomen­dações san­itárias exigi­das pelo Min­istério da Saúde e real­iza o proces­so de pas­teur­iza­ção e testes micro­bi­ológi­cos. Uma nutri­cionista tam­bém ver­i­fi­ca o teor calóri­co dos mate­ri­ais e os sep­a­ra de acor­do com as neces­si­dades do setor neona­tal.

Após esse proces­so, ele é ofer­e­ci­do aos bebês pre­matur­os. Na Baix­a­da Flu­mi­nense, o Hos­pi­tal da Mul­her Helonei­da Stu­dart real­iza o serviço há nove anos.

Amamentação

O leite mater­no é con­sid­er­a­do um ali­men­to com­ple­to para bebês e recém-nasci­dos. Aju­da a reduzir doenças como diar­reias, infecções res­pi­ratórias e aler­gias, além de diminuir o risco de hiperten­são, coles­terol alto e dia­betes. Durante a ama­men­tação, o vín­cu­lo entre a mãe e o bebê é for­t­ale­ci­do. Os riscos de hemor­ra­gia no pós-par­to e as chances de que a puér­pera desen­vol­va câncer de mama, ovários e colo do útero no futuro tam­bém são reduzi­das.

A doação de leite mater­no aju­da a sal­var a vida de recém-nasci­dos pre­matur­os e de baixo peso que estão inter­na­dos e não podem ser ama­men­ta­dos pela mãe. O ali­men­to per­mite que o bebê gan­he peso mais rápi­do e se desen­vol­va de for­ma saudáv­el.

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