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ICMBio suspeita de incêndio criminoso na Floresta Nacional de Brasília

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Três homens foram vistos na mata no momento em que o fogo começou


Publicado em 04/09/2024 — 14:48 Por Agência Brasil — Brasília

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O incên­dio que se espal­ha pela Flo­res­ta Nacional de Brasília (Flona) des­de a man­hã de terça-feira (3) pode ter sido crim­i­noso. Essa é a prin­ci­pal sus­pei­ta das autori­dades do Insti­tu­to Chico Mendes de Con­ser­vação da Bio­di­ver­si­dade (ICM­Bio). De acor­do com Fábio Miran­da, chefe da Flona, três home­ns foram vis­tos na mata no momen­to em que o fogo começou.

“A gente teve três sus­peitos vis­tos bem no momen­to em que os focos apare­ce­r­am. Eles não eram vis­i­tantes, não estavam com tra­jes esportivos, não estavam fazen­do cam­in­ha­da ou andan­do de bici­cle­ta. Os focos foram acon­te­cen­do muito longe um do out­ro. Então, não foi um incên­dio que foi pas­san­do e se alas­tran­do”, disse.

Além dis­so, expli­cou Miran­da, as car­ac­terís­ti­cas do incên­dio não são as mes­mas de um incên­dio oca­sion­al, fru­to de uma queima de mane­jo de pro­priedade que saiu do con­t­role e pas­sou para a unidade de con­ser­vação.

“A gente teve vários focos simultâ­neos, o que não é car­ac­terís­ti­ca de um incên­dio oca­sion­al, fru­to de uma queima de uma pro­priedade e que pas­sou para a unidade de con­ser­vação”. Para o chefe da Flona, é pos­sív­el afir­mar o caráter crim­i­noso do incên­dio. Até o momen­to, cer­ca de um terço da unidade de con­ser­vação, 1,2 mil hectares, já foi con­sum­i­do pelas chamas.

“A nos­sa prin­ci­pal sus­pei­ta é que ele foi crim­i­noso. A gente pode até diz­er que, nec­es­sari­a­mente, ele foi crim­i­noso. Porque começou den­tro da unidade de con­ser­vação. Então, a questão é saber se foi inten­cional ou não. E a gente acred­i­ta que foi, sim, inten­cional”.

Combate ao fogo

De acor­do com o ICM­Bio, 93 com­bat­entes tra­bal­ham para apa­gar as chamas. Exis­tem duas grandes frentes de fogo, mas foram definidas pri­or­i­dades no com­bate: áreas de nascentes, matas de gale­ria, remanes­centes de Cer­ra­do e áreas próx­i­mas às residên­cias.

Equipes tam­bém tra­bal­ham para mon­i­torar a área e iden­ti­ficar bus­car pos­síveis ani­mais feri­dos ou mor­tos. A expec­ta­ti­va do insti­tu­to é extin­guir o fogo ain­da nes­ta quar­ta-feira (4), se as condições mete­o­rológ­i­cas mel­ho­rarem. A região enfrenta uma seca sev­era.

Edição: Marce­lo Brandão

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