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Inca retoma Terapia Assistida por Animais com a cadela Hope

Repro­dução: © Divul­gação Inca

Atividades foram retomadas após quase dois anos


Pub­li­ca­do em 14/12/2021 — 06:02 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

Pacientes e fun­cionários da Seção de Pedi­a­tria do Insti­tu­to Nacional de Câncer José Alen­car Gomes da Sil­va (Inca) comem­o­raram a vol­ta ao tra­bal­ho de uma de suas ter­apeu­tas. Hope, a cadelin­ha que aju­da a pro­mover a Ter­apia Assis­ti­da por Ani­mais no insti­tu­to, reto­mou as ativi­dades este mês, após quase dois anos afas­ta­da, dev­i­do aos cuida­dos com a segu­rança hos­pi­ta­lar durante a pan­demia de covid-19. Hope fará atendi­men­to sem­anal às cri­anças e ado­les­centes que estão em trata­men­to oncológi­co, depois da autor­iza­ção da Comis­são de Con­t­role de Infecção Hos­pi­ta­lar do Inca.

Joana Katelin Sil­va de Souza, mãe do pequeno Levi Emanuel, con­tou que ele con­heceu a cadelin­ha em 2019, quan­do se internou no Inca pela primeira vez, com um ano e três meses de idade, para se tratar de uma má for­mação lin­fáti­ca. “Ele ficou apaixon­a­do pela Hope e eu acred­i­to que seja assim com todas as cri­anças. Ela traz um bene­fí­cio mar­avil­hoso para as cri­anças em trata­men­to; eu acred­i­to nis­so. Traz ale­gria para o hos­pi­tal. Ela é mar­avil­hosa, é lin­da. Encan­ta todo mun­do, não só os pacientes, como os pais tam­bém. A vin­da dela, o retorno, vai aju­dar as cri­anças que estão aqui, que per­manecem e pre­cisam de todo esse car­in­ho, de todo esse suporte”, afir­mou Joana.

A Ter­apia Assis­ti­da por Ani­mais foi imple­men­ta­da na Seção de Pedi­a­tria do insti­tu­to em abril de 2019 e, des­de então, vem sendo impor­tante auxílio no desen­volvi­men­to emo­cional dos pacientes e na pro­moção do bem-estar. Hope é da raça Gold­en Retriv­i­er e tem três anos.

Ações essenciais

A médi­ca onco­pe­di­atra Bian­ca San­tana, tuto­ra e respon­sáv­el pelo tra­bal­ho do ani­mal no Inca, infor­mou que,  durante o perío­do em que ficou longe das ativi­dades, a cadela con­tin­u­ou cumprindo ações essen­ci­ais para man­ter a roti­na saudáv­el, entre as quais pas­seios e aulas de ade­stra­men­to diários e sessões de fisioter­apia na hidroesteira, uma vez por sem­ana.

“Além de muito dócil, Hope recebe ade­stra­men­to especí­fi­co para o tra­bal­ho des­de os primeiros meses de vida. Tan­to empen­ho e cuida­do na cri­ação é rec­om­pen­sa­do quan­do obser­va­mos que a pre­sença dela aju­da a aliviar o estresse e traz mais lev­eza para o ambi­ente do hos­pi­tal”, disse Bian­ca.

As vis­i­tas de Hope seguem rig­orosas nor­mas de higiene, como vaci­nação e ver­mifu­gação em dia, con­sul­tas per­iódi­cas ao vet­er­inário. Além dis­so, antes de ir ao hos­pi­tal, a cadelin­ha toma ban­ho, faz limpeza das patas e esco­va os dentes. O ade­strador André Don­za, que acom­pan­ha o ani­mal, tam­bém cumpre regras san­itárias como apre­sen­tar com­pro­vante da vaci­na con­tra a covid-19, usar más­cara N95 e, o mais impor­tante, evi­tar o con­ta­to físi­co com os pacientes e fun­cionários.

A chefe da Seção de Pedi­a­tria, Sima Fer­man, afir­mou que o pro­je­to de pet ter­apia é um tra­bal­ho bem elab­o­ra­do e com todos os cuida­dos necessários. “A visi­ta da Hope é uma exper­iên­cia enrique­ce­do­ra e impor­tante den­tro da estraté­gia de atendi­men­to inte­gral aos pacientes”, afir­mou.

Edição: Graça Adju­to

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