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Inglaterra supera Austrália e decide Copa do Mundo contra Espanha

Repro­dução: © Reuters/Carl Recine/Direitos Reser­va­dos

Leoas se aproveitam de erros das Matildas e vencem por 3 a 1


Pub­li­ca­do em 16/08/2023 — 09:47 Por Igor San­tos — Repórter da EBC — Rio de Janeiro

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Mes­mo com mais de 75 mil torce­dores como adver­sários Está­dio Olímpi­co de Sid­ney, a Inglater­ra der­ro­tou as donas da casa aus­tralianas por 3 a 1, nes­ta quar­ta (16), e avançou para sua primeira decisão de Copa do Mun­do. Em uma par­ti­da eletrizante na segun­da eta­pa, Toone, Hemp e Rus­so mar­caram para as ingle­sas. Sam Kerr anotou o gol das Matil­das, que, mes­mo com a der­ro­ta, já garan­ti­ram sua mel­hor cam­pan­ha na história da com­petição. No domin­go (20), a Inglater­ra encara a Espan­ha na final. No dia ante­ri­or, a Aus­trália decide o ter­ceiro lugar con­tra a Sué­cia.

No primeiro tem­po, a Inglater­ra empre­gou seu esti­lo de jogo de posse de bola e paciên­cia, enquan­to a Aus­trália, numa pos­tu­ra mais con­ser­vado­ra, bus­ca­va uma bola lon­ga para ten­tar pegar a defe­sa adver­sária despre­veni­da. Aos seis min­u­tos até con­seguiu isso. Sam Kerr apare­ceu livre e final­i­zou para defe­sa de Earps, mas o imped­i­men­to esta­va mar­ca­do.

Pouco a pouco as ingle­sas tomaram con­ta da par­ti­da e foram crian­do chances. Stan­way foi lança­da na área e chutou para exce­lente defe­sa de Arnold. Depois Hemp rece­beu na dire­i­ta e chutou na rede, pelo lado de fora.

Aos 35, enfim, saiu o gol. Após cobrança de lat­er­al pela esquer­da, Rus­so domi­nou com cat­e­go­ria e tocou para trás. Ella Toone chegou chutan­do de primeira, fazen­do um belo gol ao acer­tar o ângu­lo esquer­do da goleira Arnold.

Inglaterra decisiva

Depois do inter­va­lo, as equipes voltaram sem alter­ações na escalação, mas a Aus­trália clara­mente mudou sua pos­tu­ra. Pas­sou a jog­ar mais com a bola, emb­o­ra abusasse dos cruza­men­tos. A ati­tude, no entan­to, era de pres­sion­ar mais as ingle­sas.

As primeiras boas chances foram da Inglater­ra. Aos 11, Hemp chutou para grande defe­sa de Arnold, que colo­cou para escant­eio. Na cobrança, Bright subiu mais alto que todo mun­do e cabeceou para fora.

Aos 18 a Aus­trália con­seguiu o gol que tan­to perseguia. Após bola rouba­da, a craque Sam Kerr foi lança­da com espaço. Ela tin­ha a opção do passe para Foord, que pen­e­tra­va livre, mas preferiu o chute de fora da área e acabou mar­can­do um golaço para empatar. Na primeira par­ti­da como tit­u­lar nes­ta Copa, Kerr, que sofreu lesão na pan­tur­ril­ha pouco antes do iní­cio da com­petição, fez seu primeiro gol neste Mundi­al.

Empol­gadas com a igual­dade, as Matil­das seguiram pres­sio­n­an­do. A própria Kerr fez grande joga­da pela esquer­da, mas não con­seguiu con­cluir em gol.

Já a Inglater­ra tirou proveito de pequenos erros das aus­tralianas para liq­uidar o jogo. Aos 26, Hemp foi lança­da pela esquer­da, a zagueira Car­pen­ter perdeu o tem­po da bola e não con­seguiu afas­tar o peri­go. A camisa 11 ingle­sa então tocou na saí­da de Arnold, sur­preen­di­da com a fal­ha da com­pan­heira.

Nova­mente atrás no placar, a Aus­trália voltou a usar a táti­ca das bolas aéreas. Em duas delas, Kerr perdeu gols incríveis. Na primeira, após cruza­men­to pela esquer­da, ela surgiu livre na peque­na área, mas ten­tou um toque com a parte de trás da cabeça que acabou sain­do por cima do gol.

A segun­da chance foi tão ou mais impres­sio­n­ante. A Aus­trália cobrou escant­eio e povoou a peque­na área adver­sária. Após rebote da goleira Earps, Kerr pegou de primeira, de frente para a meta, e mais uma vez final­i­zou para fora.

O cas­ti­go veio nos min­u­tos finais. Aos 41, com a Aus­trália quase toda no cam­po de ataque, Hemp recu­per­ou a bola ain­da no cam­po de defe­sa, avançou e acer­tou passe mil­imétri­co nos pés de Rus­so, que final­i­zou cruza­do para mar­car o ter­ceiro e enter­rar qual­quer esper­ança das Matil­das: 3 a 1.

A vaga na final foi muito comem­o­ra­da pela equipe e pela téc­ni­ca Sari­na Wieg­man, que alcança sua segun­da decisão con­sec­u­ti­va. Ela foi vice com a Holan­da, seu país natal, em 2019.

Edição: Fábio Lis­boa

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