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INSS alerta sobre canais oficiais de atendimento

Objetivo é proteger beneficiários de golpistas

Daniel­la Almei­da – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 01/02/2025 — 13:50
Brasília
Violência contra idosos é tema do Caminhos da Reportagem, da TV Brasil
Repro­dução: © TV Brasil

O Insti­tu­to Nacional do Seguro Social (INSS), vin­cu­la­do ao Min­istério da Pre­v­idên­cia Social, pub­li­cou men­sagem nas redes soci­ais para aler­tar inter­nau­tas e ben­efi­ciários sobre os canais ofi­ci­ais de atendi­men­to, que são o aplica­ti­vo, o site Meu INSS e a cen­tral telefônica135.

Fei­ta na quin­ta-feira (23), a postagem ocorre porque o insti­tu­to tem rece­bido inúmeros e‑mails e men­sagens com solic­i­tação de serviços de atendi­men­to, com ques­tion­a­men­tos sobre o resul­ta­do de perí­cias e cumpri­men­to de exigên­cias. No entan­to, o INSS não faz esse tipo de atendi­men­to por e‑mail, nem pelas redes soci­ais. “O maior prob­le­ma de enviar para o lugar erra­do é achar que cumpriu exigên­cia ou deu entra­da em requer­i­men­to e não ter o bene­fí­cio con­ce­di­do,” diz uma das pub­li­cações.

À Agên­cia Brasil, o pres­i­dente do INSS, Alessan­dro Ste­fanut­to, adver­tiu os segu­ra­dos e aposen­ta­dos para erros que, segun­do ele, têm se tor­na­do comuns.

“Os segu­ra­dos acham que envian­do por e‑mail estão entre­gan­do o doc­u­men­to para cumprir exigên­cia ou dar entra­da em requer­i­men­to e na ver­dade não estão. O INSS não faz atendi­men­to por e‑mail”.

A comu­ni­cação da insti­tu­ição, que geren­cia as redes soci­ais do INSS, não tem aces­so aos sis­temas de con­cessão de bene­fí­cios da Pre­v­idên­cia Social ou ao cadas­tro dos ben­efi­ciários.

Assim como o órgão recebe doc­u­men­tos e req­ui­sições dos cidadãos, não solici­ta dados, nem doc­u­men­tos por e‑mail. O insti­tu­to ape­nas envia comu­ni­ca­dos, por exem­p­lo, sobre o rea­juste anu­al de bene­fí­cios, novos val­ores de alíquo­tas de con­tribuição.

Ste­fanut­to desta­ca que enviar doc­u­men­tação por e‑mail, por men­sagem no direct ou escri­ta nos comen­tários das redes soci­ais colo­ca em risco os dados pes­soais: “É um risco expor os dados!”

Proteção e segurança

Os aposen­ta­dos e os segu­ra­dos do INSS devem ficar aten­tos ao nave­g­ar pela inter­net por haver desin­for­mação nas redes soci­ais e nos aplica­tivos de men­sagens. “Os vídeos e pub­li­cações com­par­til­ha­dos têm jeito de ver­dade e servem como ‘isca’ para o usuário cair em fake news [notí­cias fal­sas] e golpes”, aler­tou.

Em comu­ni­ca­do em sua pági­na ofi­cial na inter­net, o insti­tu­to reforça que os serviços que ofer­ece são gra­tu­itos e pode ser aces­sa­dos dire­ta­mente no site da insti­tu­ição ou pelo aplica­ti­vo Meu INSS, sem pre­cis­ar de inter­mediários.

A noti­fi­cação chega após o insti­tu­to iden­ti­ficar casos em que pes­soas mal-inten­cionadas ten­tam se pas­sar por servi­dores, usan­do até crachá do INSS, e visi­tam os ben­efi­ciários em casa. Os crim­i­nosos chegam a solic­i­tar fotos, dados e doc­u­men­tos dos segu­ra­dos.

Para pro­te­ger seus dados de pos­síveis fal­sários, o INSS recomen­da que pen­sion­istas, aposen­ta­dos e famil­iares não aten­dam o golpista, nem forneçam infor­mações ou doc­u­men­tos. O que devem faz­er é chamar a polí­cia.

Eles tam­bém não devem com­par­til­har a sen­ha, que é a chave para aces­sar infor­mações pes­soais e con­tas físicas/digitais. A sen­ha não deve, por isso, ser ano­ta­da na carteira, no blo­co de nota do celu­lar ou em aplica­ti­vo de men­sagens. O INSS reforça que nun­ca solic­i­tará a sen­ha por e‑mail, men­sagem ou tele­fone e lem­bra que, muitas vezes, fal­sários ten­tam se pas­sar por fun­cionários de ban­cos e aplicar golpes para desco­brir sen­has.

Out­ra recomen­dação é usar o token, um dis­pos­i­ti­vo ou méto­do de aut­en­ti­cação que serve para garan­tir mais segu­rança no aces­so a serviços online. Exis­tem duas ver­sões: o token físi­co e o dig­i­tal. A dica ao usar o dis­pos­i­ti­vo é não deixá-lo conec­ta­do ao com­puta­dor. Caso haja invasão da rede, os dados estarão preser­va­dos.

Com­par­til­hamen­to de dados pes­soais e fotos de doc­u­men­tos por men­sagens, em sites e lig­ações tele­fôni­cas de dados pes­soais, como Cadas­tro de Pes­soa Físi­ca (CPF), número do bene­fí­cio ou infor­mações bancárias tam­bém é desacon­sel­ha­do. Ban­cos não solici­tam esse tipo de infor­mações pes­soais por meios eletrôni­cos e dig­i­tais.

Para iden­ti­ficar uma pes­soa, o gov­er­no fed­er­al pode requer­er a bio­me­tria do solic­i­tante de serviços dig­i­tais, usan­do-se a impressão dig­i­tal e car­ac­terís­ti­cas físi­cas para recon­hec­i­men­to facial da pes­soa. Por esse moti­vo, a bio­me­tria tam­bém é alvo de golpis­tas e não deve ser forneci­da a descon­heci­dos. Na dúvi­da, devem ser procu­ra­dos os pos­tos de atendi­men­to de órgãos gov­er­na­men­tais que neces­si­tam de bio­me­tria.

O aplica­ti­vo para smart­phones e o site Meu INSS, aplica­tivos de ban­co, a platafor­ma de serviços dig­i­tais do gov­er­no fed­er­al, ou out­ro site que ten­ha infor­mações pes­soais não devem ser aces­sa­dos em redes de wi-fi públi­cas ou em com­puta­dores descon­heci­dos. Pro­gra­mas que sal­vam os dados dig­i­ta­dos podem estar em fun­ciona­men­to e cap­turar as infor­mações sem con­hec­i­men­to dos usuários das redes públi­cas.

Em nota, o dire­tor de Tec­nolo­gia da Infor­mação do INSS, Mário Sória, aler­ta sobre pub­li­cações sus­peitas na inter­net. “A isca [pode ser] o paga­men­to de um fal­so 14º salário. Ao clicar no link da men­sagem ou da imagem, é a pes­soa redi­re­ciona­da para um nave­g­ador mali­cioso com vírus que o golpista insta­la naque­le dis­pos­i­ti­vo. Com isso, o golpista assume o coman­do do com­puta­dor ou do celu­lar, tem aces­so às con­tas bancárias e infor­mações pes­soais”, expli­ca Sória. São os chama­dos phish­ers ou pescadores de dados.

Sobre a pro­va de vida, o INSS esclarece que não está sendo exigi­da e que não dire­ciona servi­dores para col­her dados e fotos dos segu­ra­dos ou ben­efi­ciários de auxílios pagos pela autar­quia. Caso a pes­soa rece­ba men­sagem no celu­lar (SMS), a recomen­dação é denun­ciar.

O pres­i­dente do INSS aler­ta ain­da sobre a neces­si­dade de bus­car infor­mações nos canais ofi­ci­ais do órgão, pelo site ou nas redes soci­ais do insti­tu­to. “Nos­sas medi­das, como revisão, pro­va de vida, ou qual­quer alter­ação que impacte a vida de segu­ra­dos e ben­efi­ciários, são divul­gadas na pági­na ofi­cial e nas redes soci­ais ofi­ci­ais do INSS. Nos­so com­pro­mis­so é com a transparên­cia de nos­sas ações”, diz Ste­fanut­to.

Por fim, o INSS infor­ma que os dados dos con­tribuintes e aposen­ta­dos ficam armazena­dos com segu­rança no sis­tema da Empre­sa de Tec­nolo­gia e Infor­mações da Pre­v­idên­cia (Dat­aprev), vin­cu­la­da ao Min­istério da Gestão e Ino­vação em Serviços Públi­cos.

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