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Instagram e Facebook vão inserir rótulos em postagens sobre eleições

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

Objetivo é rebater notícias falsas com informações oficias do TSE


Pub­li­ca­do em 26/10/2021 — 22:30 Por Pedro Rafael Vilela — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

O Face­book anun­ciou nes­ta terça-feira (26) que, a par­tir das próx­i­mas sem­anas, vai inserir rótu­los em posta­gens sobre eleições com redi­re­ciona­men­to de usuários para a pági­na da Justiça Eleitoral na inter­net. A medi­da tam­bém valerá para o Insta­gram, rede social que per­tence ao con­glom­er­a­do con­tro­la­do pelo Face­book. A novi­dade faz parte de um tra­bal­ho con­jun­to com o Tri­bunal Supe­ri­or Eleitoral (TSE) para com­bat­er desin­for­mação e ameaças à inte­gri­dade do proces­so eleitoral.     

“A inte­gri­dade das eleições é uma pri­or­i­dade para nós e temos tra­bal­ha­do nos últi­mos anos com o Tri­bunal Supe­ri­or Eleitoral (TSE) no Brasil para pro­te­ger o proces­so democráti­co, iden­ti­f­i­can­do e agin­do con­tra ameaças e aju­dan­do as pes­soas a terem aces­so a infor­mações con­fiáveis sobre a votação. Como parte do nos­so tra­bal­ho com o TSE para a eleição pres­i­den­cial de 2022, ire­mos dire­cionar as pes­soas usan­do o Face­book e o Insta­gram no Brasil para infor­mações ofi­ci­ais sobre o sis­tema de votação e arti­gos reba­ten­do desin­for­mação sobre o proces­so eleitoral”, diz o comu­ni­ca­do.

Segun­do a platafor­ma, nas próx­i­mas sem­anas, usuários no Brasil começarão a ver um rótu­lo em posta­gens nas platafor­mas que tratam de eleições e serão dire­ciona­dos a uma pági­na do site da Justiça Eleitoral.

De acor­do com a empre­sa, des­de 2016 o número de fun­cionários que atu­am na área de segu­rança e inte­gri­dade das platafor­mas foi qua­dru­pli­ca­do, pas­san­do para mais de 40 mil pes­soas. As redes soci­ais atu­aram no ano pas­sa­do, durante as eleições munic­i­pais, esta­b­ele­cen­do regras de transparên­cia da pub­li­ci­dade de can­didatos.

“Remove­mos mais de 140 mil peças de con­teú­do do Face­book e do Insta­gram no Brasil pela vio­lação de nos­sas políti­cas de inter­fer­ên­cia na votação antes do primeiro turno da eleição e cer­ca de 3 mil­hões de pes­soas com mais de 16 anos elegíveis ao voto no país clicaram para ver mais infor­mações sobre a eleição nos dias que ante­ced­er­am a votação. Em 2018, lançamos no Brasil nos­sas fer­ra­men­tas de transparên­cia para pro­pa­gan­da políti­ca e eleitoral e, des­de 2020, qual­quer pes­soa ou orga­ni­za­ção pre­cisa pas­sar por um proces­so de autor­iza­ção con­fir­man­do iden­ti­dade e endereço no país para veic­u­lar anún­cios sobre ess­es temas. Des­de então, anún­cios sobre políti­ca ou eleições ficam armazena­dos pub­li­ca­mente na nos­sa Bib­liote­ca de Anún­cios por um perío­do de sete anos”, infor­mou o comu­ni­ca­do.

Ain­da segun­do o comu­ni­ca­do, durante a cam­pan­ha eleitoral de 2020 foram rejeita­dos cer­ca de 250 mil anún­cios sobre políti­ca ou eleições que não con­tin­ham o rótu­lo “Pro­pa­gan­da Eleitoral” ou “Pago por” dire­ciona­dos a pes­soas no Brasil, os chama­dos con­teú­dos impul­sion­a­dos.

O comu­ni­ca­do infor­ma ain­da que o What­sApp, out­ra platafor­ma per­ten­cente ao Face­book, já havia lança­do, no ano pas­sa­do, em parce­ria com o TSE, um chat­bot (con­ta autom­a­ti­za­da) para aju­dar na cir­cu­lação de dados ofi­ci­ais sobre o proces­so eleitoral e a votação. Além dis­so, o aplica­ti­vo de men­sagens disponi­bi­li­zou um canal de comu­ni­cação especí­fi­co com o TSE para denun­ciar con­tas sus­peitas de realizar dis­paros em mas­sa, o que não é per­mi­ti­do nos Ter­mos de Serviço do aplica­ti­vo e nem pela leg­is­lação eleitoral.

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Edição: Fábio Mas­sal­li

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