...
sábado ,15 março 2025
Home / Saúde / Instituto recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

Instituto recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

Repro­dução: © Divulgação/ Emílio Ribas

Voluntários devem ser adolescentes de 12 a 17 anos de idade


Pub­li­ca­do em 15/11/2022 — 13:19 Por Bruno Boc­chi­ni — Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

ouvir:

O Insti­tu­to de Infec­tolo­gia Emílio Ribas, na cap­i­tal paulista, esta recru­tan­do vol­un­tários ado­les­centes, de 12 a 17 anos de idade, para par­tic­i­par dos testes da primeira vaci­na con­tra a chikun­gun­ya. O imu­nizante já se provou seguro e efi­ciente em pesquisa real­iza­da nos Esta­dos Unidos com 4.115 adul­tos, e ago­ra está em fase final de aprovação no órgão reg­u­lador norte-amer­i­cano.

No Brasil, o estu­do, encabeça­do pelo Insti­tu­to Butan­tan, está recru­tan­do 750 ado­les­centes em dez cen­tros de pesquisa. No esta­do de São Paulo, o Insti­tu­to de Infec­tolo­gia Emílio Ribas é o respon­sáv­el pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos ado­les­centes par­tic­i­pantes, no iní­cio do ano.

“A vaci­na é segu­ra, e é uma dose úni­ca. Ela é muito impor­tante porque ela com­bate uma doença que pode ter man­i­fes­tações sistêmi­cas, como febre, mui­ta dor no cor­po, dor nas jun­tas, e casos mais graves, no caso de ence­falite e até óbito. A vaci­na se mostrou segu­ra nos adul­tos e, até o momen­to, nos ado­les­centes vaci­na­dos no Brasil, tem se mostra­do segu­ra”, disse a infec­tol­o­gista e pesquisado­ra do Insti­tu­to de Infec­tolo­gia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coor­de­nado­ra prin­ci­pal dos testes em São Paulo.

“Nós temos bas­tante exper­iên­cia, fize­mos parte do estu­do da vaci­na Coro­n­aVac, jun­to ao Butan­tan, tive­mos vários vol­un­tários, então é uma equipe bas­tante expe­ri­ente em relação à pesquisa clíni­ca, que vai dar suporte para o vol­un­tário e para sua família”, disse a infec­tol­o­gista.

Para faz­er parte da pesquisa, o inter­es­sa­do dev­erá faz­er o cadas­tro no for­mulário do insti­tu­to ou entrar em con­ta­to com o Cen­tro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (What­sapp) ou 11 3896 1302 (tele­fone). Out­ras infor­mações sobre a vaci­na estão disponíveis no site do estu­do do Butat­nan.

Para par­tic­i­par dos testes é obri­gatória a autor­iza­ção dos pais ou respon­sáveis. Na primeira visi­ta pres­en­cial, tan­to o ado­les­cente quan­to os acom­pan­hantes adul­tos terão que assi­nar um ter­mo de con­sen­ti­men­to. O doc­u­men­to traz todas as regras do estu­do. Nes­ta primeira eta­pa, tam­bém são feitas con­sul­tas médi­cas e exam­es lab­o­ra­to­ri­ais para se con­statar que o vol­un­tário está apto a par­tic­i­par do estu­do.

Nas eta­pas seguintes, o vol­un­tário rece­berá a dose da vaci­na, que pode ser de imu­nizante ou de place­bo. O jovem, então, pas­sará a ser mon­i­tora­do pela equipe mul­ti­dis­ci­pli­nar da Unidade de Pesquisa espe­cial­mente por meio de vis­i­tas pres­en­ci­ais à unidade e por con­ver­sas pelo what­sapp. Um médi­co do estu­do estará disponív­el 24 horas por dia, por tele­fone, para tirar dúvi­das ou apoiar com atendi­men­tos de qual­quer even­tu­al emergên­cia. Caso o par­tic­i­pante apre­sente algum even­to adver­so, ele poderá rece­ber atendi­men­to no Emílio Ribas.

Atual­mente, não há vaci­nas disponíveis con­tra a chikun­gun­ya. A doença é cau­sa­da por vírus trans­mi­ti­do por mos­qui­tos, como Aedes aegyp­ti, o mes­mo que causa a dengue.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

LOGO AG BRASIL

Você pode Gostar de:

Especialistas recomendam “etiqueta respiratória” após carnaval

Isolamento social e máscara são recomendados para pessoas com sintomas Tâmara Freire — Repórter da …