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Internações e mortes de idosos caem no Rio com vacinação

Vacinação drive thru na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), zona norte do Rio. A cidade do Rio de Janeiro retoma hoje (25) sua campanha de aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em idosos da população em geral. Hoje serão vacinados os idosos com 82 anos.
Repro­dução: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

Estado já vacinou mais de 329 mil pessoas com 80 anos de idade ou mais


Pub­li­ca­do em 07/04/2021 — 20:27 Por Dou­glas Cor­rea – Repórter Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

De janeiro a março deste ano, as inter­nações e mortes de idosos com mais de 80 anos dimin­uíram no esta­do do Rio. Segun­do lev­an­ta­men­to da Sub­sec­re­taria de Vig­ilân­cia em Saúde, da Sec­re­taria de Esta­do de Saúde, nesse perío­do, hou­ve que­da de 49% nas inter­nações e de 44% nos óbitos decor­rentes de Sín­drome Res­pi­ratória Agu­da Grave (SRAG) de pacientes aci­ma de 90 anos. Entre os idosos com idade aci­ma de 80 anos, as mortes dimin­uíram 22% e as hos­pi­tal­iza­ções, 33%.

A prin­ci­pal avali­ação  é que o iní­cio da vaci­nação para essa faixa etária ten­ha cau­sa­do a redução de inter­nações e óbitos.

O secretário estad­ual de Saúde, Car­los Alber­to Chaves, disse que, des­de o primeiro lote de vaci­nas chegou ao esta­do, a sec­re­taria bus­cou enviar, de for­ma ráp­i­da, as dos­es aos municípios.“Toda nos­sa oper­ação logís­ti­ca é fei­ta pen­san­do no resul­ta­do, na pon­ta, na vida de cada cidadão. Con­statar esta redução de óbitos e inter­nações, com pouco mais de dois meses de vaci­nação, asso­ci­a­da a out­ras medi­das, nos dá esper­anças da rever­são do cenário atu­al da epi­demia”, afir­mou.

Até o momen­to, 329.062 idosos com 80 anos ou mais foram vaci­na­dos no esta­do do Rio. Até a man­hã des­ta segun­da-feira (5), 1.316.104 pes­soas tin­ham sido vaci­nadas e 374.909, rece­bido a segun­da dose. A expec­ta­ti­va é que nos próx­i­mos dias nova remes­sa de vaci­nas seja entregue ao esta­do pelo Min­istério da Saúde.

A sub­se­cretária de Vig­ilân­cia em  Saúde, Cláu­dia  Mel­lo, disse que, mes­mo com números pos­i­tivos, os dados reg­istra­dos con­tin­u­am sendo anal­isa­dos para fun­da­men­tar os resul­ta­dos da vaci­nação. Ela desta­cou que a pan­demia con­tin­ua e que as medi­das de restri­ti­vas e de pre­venção serão man­ti­das, como o uso obri­gatório de más­cara, a fre­quente higi­en­iza­ção das mãos e o dis­tan­ci­a­men­to social. “Pre­cisamos con­tin­uar avalian­do ess­es dados para que ten­hamos informes cada vez mais pre­cisos”, afir­mou.

Variantes

Na sem­ana pas­sa­da, a Sec­re­taria de Saúde ini­ciou um dos maiores sequen­ci­a­men­tos de vari­antes da covid-19 do país. Com inves­ti­men­to de R$ 1,2 mil­hão, o estu­do vai anal­is­ar 4.800 amostras nos próx­i­mos seis meses, com o obje­ti­vo de mon­i­torar a evolução das vari­antes da covid-19, mel­ho­rar ações epi­demi­ológ­i­cas e pos­si­bil­i­tar a ampli­ação pre­coce de números de leitos e de medi­das restri­ti­vas, além de iden­ti­ficar a incidên­cia das novas cepas na pop­u­lação flu­mi­nense.

O estu­do, que procu­ra enten­der mel­hor as mod­i­fi­cações sofridas pelo SARS-CoV­‑2, vai anal­is­ar 400 amostras a cada 15 dias. Atual­mente, está na fase de com­pra de insumos e sep­a­ração de amostras. O obje­ti­vo é que os primeiros vírus sejam sequen­ci­a­dos na segun­da quinzena de abril.

O estu­do é finan­cia­da pela Fun­dação de Amparo à Pesquisa do Esta­do do Rio de Janeiro (Faperj)  – com recur­sos de R$ 1,2 mil­hão – e con­ta ain­da com a parce­ria do Lab­o­ratório Nacional de Com­putação Cien­tí­fi­ca, do Lab­o­ratório de Virolo­gia Mol­e­c­u­lar da Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Rio de Janeiro, do Lab­o­ratório  Cen­tral (Lacen), da Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz) e da Sec­re­taria Munic­i­pal de Saúde do Rio.

Edição: Nádia Fran­co

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