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Isaquias Queiroz é prata na canoagem

© 09/08/2024 REUTERS/Yara Nardi/proibida repro­dução

Brasileiro faz um sprint histórico no último quarto da prova


Publicado em 09/08/2024 — 09:56 Por Pedro Peduzzi — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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O canoís­ta Isaquias Queiroz con­quis­tou a medal­ha de pra­ta na cat­e­go­ria C1 1000 met­ros, nos Jogos Olímpi­cos Paris 2024. Com o feito, ele con­quista sua quin­ta medal­ha olímpi­ca, fican­do atrás ape­nas da ginas­ta Rebe­ca Andrade, com seis medal­has.

Em uma cor­ri­da emo­cio­nante, no Está­dio Náu­ti­co de Vaires-sur-Marne, o canoís­ta con­seguiu sair da quin­ta posição, a mais de 2 segun­dos do líder, para chegar em segun­do lugar, atrás ape­nas de Mar­tin Fuk­sa, da Repúbli­ca Tcheca. O bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Moldávia.

Paris 2024 Olympics - Sprint Canoe - Men's Canoe Single 1000m Semifinal 1 - Vaires-sur-Marne Nautical Stadium - Flatwater, Vaires-sur-Marne, France - August 09, 2024.Isaquias Guimaraes Queiroz of Brazil in action. REUTERS/Molly Darlington
Isaquias Queiroz é prata.Foto: REUTERS/Molly Darlington/Proibida repro­dução

Para se ter uma ideia do alto nív­el da pro­va, o tem­po obti­do pelo medal­hista de ouro foi a mel­hor mar­ca olímpi­ca de todos os tem­pos, com 3m43s16. Na modal­i­dade não se usa o ter­mo “recorde” em função das difer­entes condições náu­ti­cas de cada pro­va. O brasileiro mar­cou 3m44s33; e Tarnovschi fechou a pro­va com o tem­po de 3,44s68.

No iní­cio da cor­ri­da, Isaquias ficou posi­ciona­do no segun­do pelotão, dis­putan­do a quar­ta posição, a cer­ca de 1 segun­do do tcheco, que já despon­ta­va na lid­er­ança. Isquias esta­va em quin­to lugar quan­do a pro­va chega­va na metade (500 met­ros).

Con­forme o esper­a­do, foi a par­tir desse momen­to que o brasileiro começaria a se destacar. No últi­mo quar­to da pro­va (750m), já se perce­bia a recu­per­ação do brasileiro, que esta­va em quar­to, dimin­uin­do a difer­ença para os líderes.

Isquias con­seguiu tirar mais de 2 segun­dos de difer­ença nos últi­mos 250 met­ros, para fechar a pro­va em segun­do. O alemão Sebas­t­ian Bren­del, um dos favoritos para o ouro, come­teu erro estratégi­co, o que o deixou cansa­do ao final da pro­va, fican­do com a últi­ma colo­cação.

Além da pra­ta obti­da em Paris, o canoís­ta brasileiro já con­quis­tou ouro no C1 1000m em Tóquio 2020; pra­ta no C1 1000m e no C2 500m na Rio 2016; e bronze no C1 200m, tam­bém nos Jogos do Brasil.

Com o feito, Isaquias se iguala, em número de medal­has olímpi­cas, a Robert Schei­dt e Tor­ben Grael, todos com cin­co medal­has. A ginas­ta Rebe­ca Andrade é a maior medal­hista brasileira, com seis medal­has.

Por iro­nia do des­ti­no, Isaquias é nat­ur­al de Ubaita­ba (BA), ter­mo tupi-guarani que sig­nifi­ca “cidade das canoas”, como bem lem­brou o Comitê Olímpi­co do Brasil em seu site, ao relatar o históri­co do canoís­ta.

Edição: Valéria Aguiar

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