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Itaipu abre vertedouro para escoar excesso de água

Repro­dução: © Caio Coronel/Itaipu

Empresa prestará assistência às famílias atingidas por inundações


Pub­li­ca­do em 01/11/2023 — 11:10 Por Pedro Peduzzi — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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A Usi­na Hidrelétri­ca de Itaipu abriu nes­ta quar­ta-feira (1º) seu verte­douro, de for­ma a escoar parte do exces­so da água acu­mu­la­da no reser­vatório em função das fortes chu­vas que atingem a bacia do Rio Paraná. Diante da situ­ação, a Comis­são Espe­cial de Cheias da Itaipu (CEAC) infor­mou que está mobi­liza­da para dar “toda a assistên­cia às famílias atingi­das pelas inun­dações, mit­i­gar os impactos para a pop­u­lação ribeir­in­ha e man­ter o fornec­i­men­to de ener­gia elétri­ca”.

A últi­ma vez que a hidrelétri­ca teve de abrir o verte­douro foi em maio deste ano, e a expec­ta­ti­va é de que a aber­tu­ra das com­por­tas con­tin­ue de for­ma inin­ter­rup­ta pelo menos até domin­go (5). É pelo verte­douro que escoa o exces­so de água que não pode ser usa­da para a pro­dução de ener­gia. Segun­do a bina­cional, a usi­na está operan­do nor­mal­mente na cota 219,23 aci­ma do nív­el do mar.

A aber­tu­ra do verte­douro é medi­da ado­ta­da com o obje­ti­vo de garan­tir a segu­rança da bar­ragem em situ­ações de exces­so de água. Segun­do a empre­sa, as próx­i­mas 72 horas são as que ger­am maior pre­ocu­pação, uma vez que o nív­el máx­i­mo da afluên­cia do Rio Paraná deve atin­gir nes­ta quar­ta-feira 18,1 mil met­ros cúbi­cos de água por segun­do (m³/s).

Mais chuvas

“Des­de a madru­ga­da, vem choven­do na bacia dos rios Ivai e Piquiri, prin­ci­pais aflu­entes da bacia do Rio Paraná. A pre­visão é de mui­ta insta­bil­i­dade e de mais chu­vas para o perío­do na região, tan­to mod­er­adas, quan­to inten­sas, repetindo a mag­ni­tude dos val­ores reg­istra­dos na sem­ana pas­sa­da na bacia do Rio Iguaçu, que acabou repre­san­do o Rio Paraná”, infor­mou a empre­sa.

Com as chu­vas que ocor­reram recen­te­mente na bacia do Rio Iguaçu, a vazão nas Cataratas pas­sou de 24 mil m³/s na segun­da-feira (30) – o segun­do maior vol­ume já reg­istra­do no local, super­a­do ape­nas pelos 32 mil m³/s de pico em 2014.

A usi­na é admin­istra­da pelo Brasil eo Paraguai. De acor­do com nota divul­ga­da pelo lado paraguaio, a vazão média de descar­ga para os próx­i­mos sete dias será de aprox­i­mada­mente 4.400 m³/s, com pico pre­vis­to para domin­go (5), de aprox­i­mada­mente 7.100 m³/s.

Diante da situ­ação, a Comis­são de Cheias está mobi­liza­da des­de sába­do (28), anal­isan­do “todos os cenários pos­síveis para ado­tar as mel­hores estraté­gias que tragam menores impactos para a pop­u­lação e garan­tam a segu­rança da bar­ragem”.

A empre­sa infor­mou que, no lado paraguaio, mais de 385 mora­dias foram atingi­das em difer­entes bair­ros próx­i­mos à fron­teira com o Brasil. Entre eles estão San Rafael, em Ciu­dad del Este, com 140 casas ala­gadas. No país viz­in­ho, cer­ca de 85 pes­soas foram lev­adas para alber­gues. Elas estão sendo ori­en­tadas a aguardar até que a situ­ação volte ao nor­mal para retornar.

“No lado brasileiro, alguns pon­tos, como Mar­co das Três Fron­teiras e o Iate Clube Cataratas, no bair­ro Por­to Meira, foram afe­ta­dos”.

Edição: Graça Adju­to

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