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Itália derruba Inglaterra em casa e conquista a Eurocopa

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Repro­du­ção: © CATHERINE IVILL

Após empate por 1 a 1, goleiro Donnarumma pega dois pênaltis


Publi­ca­do em 11/07/2021 — 20:09 Por Igor San­tos — Repór­ter da Tv Bra­sil — Rio de Janei­ro

 Após 53 anos do seu pri­mei­ro — e até hoje úni­co — títu­lo da Euro­co­pa, a Itá­lia vol­tou a sen­tir o gos­ti­nho de ser cam­peã con­ti­nen­tal de sele­ções. E foi com brio: jogan­do em ter­ri­tó­rio adver­sá­rio, a Azzur­ra saiu atrás da Ingla­ter­ra logo no come­ço da par­ti­da, mas igua­lou no segun­do tem­po e ven­ceu nos pênal­tis (3 a 2), con­tan­do com duas defe­sas do golei­ro Gian­lui­gi Don­na­rum­ma.

Jogan­do em casa, no Está­dio Wem­bley, em Lon­dres, dian­te de um públi­co de mais de 67 mil pes­so­as, a Ingla­ter­ra viu o jogo come­çar da melhor for­ma pos­sí­vel. Antes de se com­ple­ta­rem dois minu­tos de par­ti­da, Trip­pi­er cru­zou da direi­ta e Luke Shaw pegou de pri­mei­ra, do outro lado do cam­po, para com­ple­tar para o gol, con­tan­do com um leve des­vio na tra­ve direi­ta ita­li­a­na.

A van­ta­gem pre­co­ce no pla­car per­mi­tiu aos ingle­ses ado­tar uma pos­tu­ra mais cau­te­lo­sa, pro­cu­ran­do rea­gir às inves­ti­das ita­li­a­nas. Quan­do acon­te­ce­ram, elas para­ram no golei­ro Jor­dan Pick­ford, um dos des­ta­ques da final.

Mas Pick­ford não con­se­guiu con­ter um insis­ten­te ata­que ita­li­a­no aos 22 da segun­da eta­pa. Após cobran­ça de escan­teio, Ver­rat­ti cabe­ce­ou, o golei­ro fez boa inter­ven­ção, a bola res­va­lou na tra­ve e sobrou para Bonut­ti, na peque­na área, com­ple­tar para as redes.

A igual­da­de no pla­car se esten­deu até o fim do tem­po regu­la­men­tar e dos 30 minu­tos da pror­ro­ga­ção, com os dois times pre­fe­rin­do não se arris­car. Tudo ficou para as pena­li­da­des.

Pick­ford foi o pri­mei­ro a defen­der uma cobran­ça (de Belot­ti). Dois joga­do­res que entra­ram espe­ci­fi­ca­men­te para cobrar pênal­tis pela Ingla­ter­ra, Rash­ford e San­cho, des­per­di­ça­ram as cobran­ças — o últi­mo sen­do para­do por Don­na­rum­ma. O bra­si­lei­ro natu­ra­li­za­do ita­li­a­no Jor­gi­nho, que havia con­ver­ti­do a últi­ma cobran­ça na semi­fi­nal con­tra a Espa­nha, pode­ria dar a vitó­ria à Itá­lia, mas tam­bém foi para­do por Pick­ford. No entan­to, na cobran­ça seguin­te, Don­na­rum­ma foi um muro mais uma vez, deten­do o chu­te de Saka e dan­do o títu­lo à Itá­lia.

O golei­ro do Milan frus­trou os pla­nos de milha­res de ingle­ses, que espe­ra­vam tes­te­mu­nhar o pri­mei­ro títu­lo euro­peu da Ingla­ter­ra na his­tó­ria. A Itá­lia, cam­peã em 1968, che­gou ao segun­do tro­feu pelas mãos de Don­na­rum­ma e pés de Bonuc­ci, elei­to o melhor joga­dor da deci­são. A sele­ção ita­li­a­na ain­da man­tém uma inven­ci­bi­li­da­de de 34 par­ti­das, se apro­xi­man­do de um recor­de mun­di­al do fute­bol de sele­ções: entre 1993 e 1996, o Bra­sil ficou 36 par­ti­das sem ser der­ro­ta­do.

Edi­ção: Mar­cio Paren­te

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