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Itamaraty lamenta morte de jovem brasileiro no Líbano

Governo condenou ataques de Israel contra o país vizinho

Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­da em 26/09/2024 — 10:44
Brasília
Fumaça no sul do Líbano 23/9/2024 Reuters/Aziz Taher/Proibida reprodução
© Reuters/Aziz Taher/Proibida repro­dução

O Min­istério das Relações Exte­ri­ores (MRE) lamen­tou a morte do ado­les­cente brasileiro Ali Kamal Abdal­lah, no Líbano. O jovem de 15 anos foi víti­ma de um bom­bardeio de Israel na região de Vale do Bekaa nes­sa quar­ta-feira (25). Seu pai, de nacional­i­dade paragua­ia, tam­bém mor­reu na explosão. Em nota divul­ga­da na man­hã des­ta quin­ta-feira (26), o MRE afir­mou que está pre­stando assistên­cia à família das víti­mas.

“O gov­er­no brasileiro tomou con­hec­i­men­to, com pro­fun­do pesar, da morte, no Vale do Bekaa, Líbano, do ado­les­cente brasileiro Ali Kamal Abdal­lah, de 15 anos de idade, nat­ur­al de Foz do Iguaçu. O menor e seu pai, de nacional­i­dade paragua­ia, foram atingi­dos por explosão como resul­ta­do dos inten­sos bom­bardeios aére­os israe­lens­es na região, na segun­da-feira. A Embaix­a­da do Brasil em Beirute está pre­stando assistên­cia aos famil­iares do menor. O pai do ado­les­cente tam­bém fale­ceu como resul­ta­do da explosão”.

O Ita­ma­raty tam­bém reit­er­ou a con­de­nação aos ataques israe­lens­es con­tra civis no Líbano. “Ao sol­i­darizar-se com a família, o Gov­er­no brasileiro reit­era sua con­de­nação, nos mais fortes ter­mos, aos con­tín­u­os ataques aére­os israe­lens­es con­tra zonas civis den­sa­mente povoadas no Líbano e ren­o­va seu ape­lo às partes envolvi­das para que cessem ime­di­ata­mente as hos­til­i­dades”.

Lula

Pouco antes da morte de Abdal­lah, o pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va já havia se posi­ciona­do con­tra os ataques em ter­ritório libanês. “É impor­tante a gente lem­brar que no Líbano o total de mor­tos é 620 pes­soas. É o maior número de mor­tos des­de a guer­ra civ­il que durou entre 1975 e 1990. É impor­tante lem­brar tam­bém que mor­reram 94 mul­heres e 50 cri­anças, 2.058 pes­soas feri­das e 10 mil pes­soas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse o pres­i­dente ontem (25), em cole­ti­va de impren­sa na Sede das Nações Unidas.

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