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Jogos Paralímpicos de Tóquio começam nesta terça

Repro­du­ção: © REUTERS/Thomas Peter/Direitos Reser­va­dos

Brasil estará representado por 259 atletas em 20 das 22 modalidades


Publi­ca­do em 23/08/2021 — 20:39 Por Mar­ce­lo Bran­dão – Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Bra­sí­lia

Come­çam nes­ta ter­ça-fei­ra (24) os Jogos Para­lím­pi­cos de Tóquio. Serão 13 dias em que atle­tas do mun­do intei­ro dis­pu­ta­rão meda­lhas em 22 moda­li­da­des. Entre as estre­las do espor­te para­lím­pi­co, esta­rão no Japão as nada­do­ras nor­te-ame­ri­ca­nas Jes­si­ca Long e McKen­zie Coan e o ale­mão Mar­kus Rehm, do sal­to em dis­tân­cia.

Esta­rão em ação a sele­ção aus­tra­li­a­na de rugby em cadei­ra de rodas, atu­al cam­peã para­lím­pi­ca, e a até ago­ra imba­tí­vel sele­ção bra­si­lei­ra de fute­bol de 5, qua­tro vezes meda­lhis­ta de ouro. Só os bra­si­lei­ros subi­ram no lugar mais alto do pódio des­de a intro­du­ção da moda­li­da­de no pro­gra­ma para­lím­pi­co, em 2004.

Tam­bém par­ti­ci­pa, é cla­ro, o bra­si­lei­ro Dani­el Dias, o mai­or meda­lhis­ta para­lím­pi­co da his­tó­ria, com 24 meda­lhas em três jogos. Des­sas, 14 de ouro, sete de pra­ta e três de bron­ze. “Minha moti­va­ção é estar apto a ser melhor o tem­po todo e mos­trar que pos­so ir além, ter melho­res mar­cas”, dis­se o nada­dor ao site ofi­ci­al dos Jogos.

Refugiados

Assim como nos Jogos Olím­pi­cos, os Para­lím­pi­cos tra­zem um time de atle­tas refu­gi­a­dos. Eles repre­sen­tam milhões de pes­so­as que se viram obri­ga­das a dei­xar seus paí­ses fugin­do de con­fli­tos, guer­ras, per­se­gui­ções ou pobre­za extre­ma.

O time de refu­gi­a­dos é com­pos­to por seis atle­tas: Par­fait Haki­zi­ma­na, atle­ta de taekwon­do nas­ci­do no Burun­di; Ibrahim Al Hus­sein, nada­dor nas­ci­do na Síria; Shah­rad Nasaj­pour, do arre­mes­so de dis­co, nas­ci­do no Irã; Alia Issa, atle­ta do arre­mes­so de peso nas­ci­da na Gré­cia, mas filha de refu­gi­a­dos síri­os; e Anas Al Kha­li­fa, canoís­ta nas­ci­do na Síria.

Brasil

Não é só de Dani­el Dias que o Bra­sil vive­rá em Tóquio daqui até o dia 5 de setem­bro. A dele­ga­ção bra­si­lei­ra será com­pos­ta por 259 atle­tas. São 163 homens e 96 mulhe­res. Entre elas e eles estão atle­tas sem defi­ci­ên­cia como gui­as, calhei­ros, golei­ros e timo­nei­ro. Eles são os olhos, ouvi­dos e mãos dos para­tle­tas.

Nun­ca uma mis­são bra­si­lei­ra em Jogos Para­lím­pi­cos no exte­ri­or foi tão gran­de. A moda­li­da­de com o mai­or núme­ro de atle­tas é o atle­tis­mo, com 65 repre­sen­tan­tes e 19 atle­tas-guia. Em segui­da, a nata­ção com 36 atle­tas. O Bra­sil esta­rá repre­sen­ta­do em 20 das 22 moda­li­da­des: atle­tis­mo, bocha, cano­a­gem, ciclis­mo, esgri­ma em cadei­ra de rodas, fute­bol de 5, goal­ball, hal­te­ro­fi­lis­mo, hipis­mo, judô, nata­ção, para­bad­min­ton, para­ta­ekwon­do, remo, tênis de mesa, tênis em cadei­ra de rodas, tiro com arco, tiro espor­ti­vo e vôlei sen­ta­do.

O Bra­sil con­quis­tou 301 meda­lhas na his­tó­ria dos jogos. Des­sas, 87 são meda­lhas de ouro. O Comi­tê Para­lím­pi­co Bra­si­lei­ro (CPB) con­fia que o país che­gue à cen­té­si­ma meda­lha de ouro ain­da nes­ta edi­ção. Fal­tam 13 para alcan­çar a meta. Nos jogos do Rio, em 2016, o Bra­sil levou 14 ouros para casa.

A dele­ga­ção bra­si­lei­ra se pre­pa­rou para os jogos no Cen­tro de Trei­na­men­to Para­lím­pi­co, em São Pau­lo. O CPB ado­tou o “for­ma­to bolha”, com as sele­ções bra­si­lei­ras pre­pa­ran­do nes­se local seus atle­tas, obe­de­cen­do, segun­do o CPB, rígi­dos pro­to­co­los de saú­de de segu­ran­ça. Em maio des­te ano, o Bra­sil rece­beu a doa­ção do Comi­tê Olím­pi­co Inter­na­ci­o­nal (COI) de vaci­nas da Pfi­zer e da Coro­na­vac para apli­ca­ção em atle­tas, comis­são téc­ni­ca, esta­fe, e demais mem­bros da dele­ga­ção bra­si­lei­ra que segui­ria para Tóquio a par­tir de 5 de agos­to.

O Bra­sil estreia nos jogos ama­nhã, pri­mei­ro dia ofi­ci­al de com­pe­ti­ções do even­to, com o time de goal­ball, em par­ti­da con­tra a Lituâ­nia, às 21h (horá­rio de Bra­sí­lia), na nata­ção, no ciclis­mo, no tênis de mesa e na esgri­ma em cadei­ra de rodas. Na nata­ção, na esgri­ma em cadei­ra de rodas e no ciclis­mo, have­rá a dis­pu­ta de meda­lhas

TV Bra­sil é emis­so­ra ofi­ci­al dos jogos . Ela trans­mi­te ao vivo a cerimô­nia de aber­tu­ra e a sole­ni­da­de de encer­ra­men­to além das prin­ci­pais com­pe­ti­ções nas dife­ren­tes moda­li­da­des, com des­ta­que para a par­ti­ci­pa­ção dos atle­tas bra­si­lei­ros em espor­tes cole­ti­vos e indi­vi­du­ais.

 

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Edi­ção: Fábio Mas­sal­li

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