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Jovem atingida com tiro na cabeça no Rio apresenta estabilidade

Informação é da médica intensivista Juliana Paitach

Dou­glas Cor­rêa — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 25/12/2024 — 16:18
Rio de Janeiro
Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

A médi­ca inten­sivista do Hos­pi­tal Munic­i­pal­iza­do Adão Pereira Nunes, Juliana Paitach  disse, em entre­vista ago­ra à tarde, que a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, que chegou balea­da com tiro de fuzil na cabeça, numa ação da Polí­cia Rodoviária Fed­er­al, na rodovia Wash­ing­ton Luís (BR-040) “está em ven­ti­lação mecâni­ca e receben­do medica­men­to para man­ter a pressão estáv­el. Ape­sar da gravi­dade, há um padrão de esta­bil­i­dade, uma vez que a jovem não apre­sen­tou pio­ra no quadro de saúde”.

A médi­ca expli­cou que Juliana “tem o esta­do grave, porém estáv­el. Está em ven­ti­lação mecâni­ca e em coma induzi­do. Da hora que ela chegou para ago­ra, não teve pio­ra, ela se man­teve num grau de gravi­dade que esta­bi­li­zou com a med­icação e não teve pio­ra. Ou seja, temos uma gravi­dade, mas num padrão de esta­bil­i­dade, até o momen­to”.

A inten­sivista Juliana Paitach disse que o pro­jétil que atingiu o crânio de Juliana foi reti­ra­do durante a cirur­gia.  “Ape­sar da lesão cere­bral ser uma lesão grave, ela não tem um sinal de gravi­dade que a gente faz uma hiperten­são intracra­ni­ana. Na imagem ini­cial, você vê que não tem esse sinal de gravi­dade, então, a gente vai ter que acom­pan­har, ver como vai evoluir”, expli­cou a médi­ca.

Afastamento

A Polí­cia Rodoviária Fed­er­al (PRF) infor­mou que os dois home­ns e a mul­her que par­tic­i­param da abor­dagem ao car­ro da família de Juliana Rangel na BR-040, em Duque de Cax­i­as “foram afas­ta­dos pre­ven­ti­va­mente de todas as ativi­dades opera­cionais”. Os dois fuzis e a pis­to­la usa­dos pelos agentes foram apreen­di­dos pela Polí­cia Fed­er­al, que está encar­rega­da das inves­ti­gações.

A Polí­cia Fed­er­al infor­mou que as armas dos agentes da PRF pas­sarão por análise pela perí­cia téc­ni­ca crim­i­nal, que deter­mi­nará de que arma saiu o pro­jétil que atingiu a víti­ma na cabeça.

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