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Juros do consignado do INSS serão definidos até sexta-feira

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal Jr / Agên­cia Brasil

Presidente da Febraban reuniu-se nesta terça com secretário da Fazenda


Pub­li­ca­do em 21/03/2023 — 18:30 Por Well­ton Máx­i­mo – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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Uma definição sobre o novo teto dos juros do crédi­to consigna­do do Insti­tu­to Nacional do Seguro Social (INSS) sairá até sex­ta-feira (24), disse há pouco o pres­i­dente da Fed­er­ação Brasileira de Ban­cos (Febra­ban), Sid­ney Oliveira.

Ele se reuniu com o secretário-exec­u­ti­vo do Min­istério da Fazen­da, Gabriel Galípo­lo, nes­ta tarde para dis­cu­tir o assun­to.

“O pata­mar fix­a­do pelo Con­sel­ho [Nacional de Pre­v­idên­cia Social] de 1,7% [ao mês] não atende a estru­tu­ra de cus­to dos ban­cos. Tan­to não atende que os ban­cos públi­cos tam­bém inter­romper­am a con­cessão de consigna­do, ou seja, Ban­co do Brasil e Caixa inter­romper­am porque não con­segue supor­tar com a taxa de 1,70%”, disse Sid­ney após o encon­tro.

O pres­i­dente da Febra­ban tam­bém declar­ou que as insti­tu­ições finan­ceiras estão dis­postas a nego­ciar e indi­cou que uma solução inter­mediária dev­erá ser encon­tra­da. “Nós pre­cisamos sair desse impasse. Há toda uma dis­posição da Febra­ban, do setor bancário para que nós pos­samos encon­trar o pata­mar que pos­sa de um lado aten­der a um anseio do gov­er­no e de out­ro lado per­mi­tir a via­bil­i­dade econômi­ca de crédi­to consigna­do”, acres­cen­tou.

Nota

Na segun­da-feira (20) à noite, a Casa Civ­il da Presidên­cia da Repúbli­ca soltou nota em que afir­mou que aguar­da uma nova reunião entre rep­re­sen­tantes do gov­er­no e do sis­tema finan­ceiro, pre­vista para ocor­rer até o fim des­ta sem­ana. “Existe pos­si­bil­i­dade de ele­vação do teto de juros, mas é necessário aguardar o resul­ta­do dessa reunião. A expec­ta­ti­va é chegar a um acor­do sobre a taxa”, infor­mou o comu­ni­ca­do.

“Há pre­visão de que na próx­i­ma sem­ana, o min­istro da Pre­v­idên­cia con­voque uma nova reunião do Con­sel­ho Nacional da Pre­v­idên­cia Social (CNPS) para dis­cu­tir o tema”, acres­cen­tou a Casa Civ­il.

O comu­ni­ca­do saiu após reunião entre os min­istros da Casa Civ­il, Rui Cos­ta; da Fazen­da, Fer­nan­do Had­dad; e da Pre­v­idên­cia, Car­los Lupi, no Palá­cio do Planal­to, para debater o assun­to. Tam­bém estiver­am pre­sentes no encon­tro Galípo­lo, o secretário-exec­u­ti­vo do Min­istério Tra­bal­ho e Emprego, Fran­cis­co Mace­na, além das pres­i­den­tas da Caixa Econômi­ca Fed­er­al, Rita Ser­ra­no, e do Ban­co do Brasil, Tar­ciana Medeiros.

Na sem­ana pas­sa­da, o Con­sel­ho Nacional da Pre­v­idên­cia Social (CNPS) reduz­iu de 2,14% para 1,7% ao mês o teto dos juros sobre o crédi­to consigna­do a aposen­ta­dos e pen­sion­istas do INSS. O órgão tam­bém diminuiu de 3,06% para 2,62% ao mês o lim­ite da taxa para o cartão de crédi­to consigna­do.

No fim da sem­ana pas­sa­da, vários ban­cos públi­cos e pri­va­dos, inclu­sive a Caixa e o Ban­co do Brasil, sus­pender­am a ofer­ta de crédi­to consigna­do do INSS. Segun­do o Ban­co Cen­tral, ape­nas qua­tro insti­tu­ições finan­ceiras cobravam taxas menores que 1,7% ao mês: Sicoob (1,68%), Cetelem (1,65%), BRB (1,63%) e CCB Brasil (1,31%).

Edição: Valéria Aguiar

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