...
domingo ,8 setembro 2024
Home / Justiça / Justiça Federal nega novo pedido de transferência de Ronnie Lessa

Justiça Federal nega novo pedido de transferência de Ronnie Lessa

Repro­dução: © REUTERS / Lucas Lan­dau /Direitos reser­va­dos

Acusado pela morte de Marielle está há cinco anos em presídio federal


Publicado em 12/04/2024 — 20:24 Por Douglas Corrêa — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

ouvir:

O juiz tit­u­lar da 5ª Vara Fed­er­al de Cam­po Grande (MS), Luiz Augus­to Iamas­sa­ki Fiorenti­no, negou novo pedi­do da defe­sa de Ron­nie Lessa para que ele seja trans­feri­do para a Unidade Pri­sion­al da Polí­cia Mil­i­tar, em Niterói, anti­ga Pen­i­ten­ciária Vieira Fer­reira Neto, na região met­ro­pol­i­tana do Rio. O ex-poli­cial mil­i­tar é acu­sa­do pela morte da vereado­ra Marielle Fran­co e do motorista Ander­son Gomes, em 14 de março de 2018.

A defe­sa de Lessa ale­gou que ele já está há cin­co anos em um presí­dio fed­er­al, reclu­so e sem qual­quer con­ta­to com o mun­do exte­ri­or.

A asses­so­ria da Justiça Fed­er­al de Cam­po Grande (MS) infor­mou que “hou­ve uma decisão da 5ª  Vara Fed­er­al inde­ferindo o pedi­do de recon­sid­er­ação da defe­sa e man­ten­do o teor da decisão que ren­ovou o pra­zo de per­manên­cia de Ron­nie Lessa no sis­tema pen­i­ten­ciário fed­er­al”.

Permanência

No dia 3 de abril deste ano, a Justiça Fed­er­al decid­iu ren­o­var por mais um ano a detenção do ex-poli­cial mil­i­tar Ron­nie Lessa no presí­dio fed­er­al em Cam­po Grande. Com a decisão, Lessa vai per­manecer no local até março de 2025.

O pra­zo de per­manên­cia de Ron­nie Lessa tin­ha ter­mi­na­do no dia 21 de março, mas foi ren­o­va­do por uma decisão do juiz fed­er­al Luiz Augus­to Iamas­sa­ki Fioren­ti­ni, cor­rege­dor da pen­i­ten­ciária. Se o pra­zo não fos­se ren­o­va­do, Lessa teria retor­na­do ao sis­tema penal do Rio, onde responde a diver­sos proces­sos na 4ª Vara Crim­i­nal da cap­i­tal.

Lessa é um dos dela­tores do caso Marielle e apon­tou os irmãos Brazão em seu depoi­men­to como os man­dantes do assas­si­na­to. Segun­do ele, Domin­gos Brazão, con­sel­heiro do Tri­bunal de Con­tas do Rio, e Chiquin­ho Brazão, dep­uta­do fed­er­al (sem par­tido-RJ), têm par­tic­i­pação no homicí­dio da vereado­ra.

Eles foram pre­sos por deter­mi­nação do min­istro Alexan­dre de Moraes, do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF), e tam­bém estão em presí­dios fed­erais. A defe­sa dos acu­sa­dos nega as acusações.

 

Edição: Sab­ri­na Craide

LOGO AG BRASIL

Você pode Gostar de:

Justiça suspende Operação Verão na orla do Rio de Janeiro

Repro­dução: © Tânia Rêgo/Agência Brasil Decisão é da 1ª Vara da Infância, Juventude e Idoso …