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Lei Vini Jr., que combate racismo nos estádios, é sancionada no Rio

Repro­dução: © Gov­er­no do Estado/RJ/Divulgação

Jogador foi homenageado com medalha no Maracanã


Pub­li­ca­do em 05/07/2023 — 17:16 Por Rafael Car­doso — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Foi san­ciona­da nes­ta quar­ta-feira (5), no Rio de Janeiro, a Lei 10.053/2023, que esta­b­elece a Políti­ca Estad­ual Vini Jr. de Com­bate ao Racis­mo nos Está­dios e Are­nas Esporti­vas. O tex­to será pub­li­ca­do em edição extra­ordinária do Diário Ofi­cial. Entre as medi­das pre­vis­tas, estão a inter­rupção de par­tidas esporti­vas em caso de denún­cia ou man­i­fes­tação racista e a real­iza­ção de cam­pan­has educa­ti­vas nos está­dios. A ini­cia­ti­va foi pro­pos­ta depois de o jogador do Real Madrid ser víti­ma de racis­mo em um jogo do Campe­ona­to Espan­hol, em maio.

De auto­ria do dep­uta­do Pro­fes­sor Josi­mar (PSOL), a nova lei foi san­ciona­da durante even­to no Mara­canã, que con­tou com a pre­sença do próprio Vini Jr. Ele foi hom­e­nagea­do com a Medal­ha Tiradentes, maior prêmio con­ce­di­do pela Assem­bleia Leg­isla­ti­va do Esta­do do Rio de Janeiro (Alerj), com a Medal­ha Pedro Ernesto e com o títu­lo de Cidadão Car­i­o­ca, con­ce­di­do pela Câmara Munic­i­pal do Rio. O atle­ta tam­bém gravou os pés na Calça­da da Fama do Mara­canã.

“Hoje é um dia muito espe­cial e espero que min­ha família este­ja orgul­hosa de mim. Sou muito jovem e não esper­a­va que, tão novo, estivesse no Mara­canã, um lugar muito espe­cial para mim, receben­do essas hom­e­na­gens. Às vezes, fico me per­gun­tan­do se mereço tan­to”, disse o jogador.

Rio de Janeiro (RJ) - A sanção da nova lei, de autoria do deputado Professor Josimar (Psol), aconteceu durante evento no Maracanã, que contou com a presença do próprio Vini Jr. Ele foi homenageado com a Medalha Tiradentes, maior prêmio concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), com a Medalha Pedro Ernesto e com o título de Cidadão Carioca, concedido pela Câmara Municipal do Rio. O atleta também gravou os pés na “Calçada da Fama” do Maracanã. Foto:Governo do Estado/RJ/Divulgação
Repro­dução: Jogador Vini Jr. é hom­e­nagea­do durante sanção de lei que leva o seu nome, em even­to no Mara­canã — Gov­er­no do Estado/RJ/Divulgação

Tam­bém está pre­vis­to na Lei Vini Jr. o Pro­to­co­lo de Com­bate ao Racis­mo. Por meio dele, qual­quer cidadão pode infor­mar casos de racis­mo no está­dio. A denún­cia deve ser encam­in­ha­da à orga­ni­za­ção do even­to ou à Del­e­ga­cia de Crimes Raci­ais e Deli­tos de Intol­erân­cia (Decra­di). O jogo tam­bém pode ser encer­ra­do se o racis­mo for de auto­ria cole­ti­va e de for­ma rein­ci­dente.

Out­ra lei san­ciona­da hoje foi a de nº 10.052/23. O tex­to inclui O Dia da Respos­ta Históri­ca con­tra o Racis­mo no Fute­bol, em 7 de abril, no cal­endário ofi­cial do Rio de Janeiro. A data lem­bra o episó­dio de 1924, quan­do o Vas­co recu­sou o pedi­do da Asso­ci­ação Met­ro­pol­i­tana de Esportes Ath­léti­cos (AMEA) de excluir jogadores negros e operários do elen­co.

Edição: Juliana Andrade

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