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Leilão de energia movimenta R$ 6,5 bilhões

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

Preços ofertados ficaram em média 26,38% abaixo do teto do pregão


Pub­li­ca­do em 14/10/2022 — 16:14 Por Daniel Mel­lo – Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

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Em leilão pro­movi­do nes­ta sex­ta-feira (14) pela Agên­cia Nacional de Ener­gia Elétri­ca (Aneel) e pelo Min­istério de Minas e Ener­gia, foram nego­ci­a­dos R$ 6,57 bil­hões em con­tratos de ener­gia. Serão 22 empreendi­men­tos de nove esta­dos, que dev­erão inve­stir R$ 2,95 bil­hões. Foram con­trata­dos 176,8 megawatts (MW) de ener­gia ao preço médio de R$ 237,48 por megawatt-hora (MWh), que devem começar a ser forneci­dos em 2027. O leilão foi opera­cional­iza­do pela Câmara de Com­er­cial­iza­ção de Ener­gia Elétri­ca, em São Paulo.

A hidrelétri­ca foi a fonte com maior número de empreendi­men­tos con­trata­dos, 12, dos quais nove são peque­nas cen­trais. As usi­nas estão situ­adas nos esta­dos de San­ta Cata­ri­na, de Goiás, do Paraná e de Mato Grosso.

Foram con­trata­dos tam­bém qua­tro empreendi­men­tos de ener­gia solar em Minas Gerais e na Paraí­ba. Bahia e Rio Grande do Norte terão três pro­je­tos de ener­gia eóli­ca. A bio­mas­sa de cana-de-açú­car será respon­sáv­el pela ger­ação de elet­ri­ci­dade em duas usi­nas em Goiás. E São Paulo vai ter um empreendi­men­to que fornecerá ener­gia a par­tir de lixo urbano.

Os preços ofer­ta­dos ficaram, em média, 26,38% abaixo do teto do leilão. O maior desá­gio foi das usi­nas de bio­mas­sa, que ofer­e­ce­r­am preços 40% menores do que o teto. As usi­nas solares foram con­tratadas por val­ores 38,78% abaixo do preço máx­i­mo. A ener­gia eóli­ca foi nego­ci­a­da por val­ores 26,9% menores do que o ini­cial. As hidrelétri­c­as ofer­e­ce­r­am preço 20,46% abaixo do teto. A usi­na a par­tir de resí­du­os sóli­dos urbanos fechou con­tra­to com preço prati­ca­mente igual ao máx­i­mo, com desá­gio de ape­nas 0,01%.

Do total con­trata­do, 87,3 megawatts são de hidrelétri­c­as; 51,8 MW de fontes solares; 23,5 MW de usi­nas eóli­cas; 13 MW de bio­mas­sa e 1,2 MW de ger­ação a par­tir de resí­du­os sóli­dos.

Edição: Nádia Fran­co

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