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Leilão do 5G brasileiro acontecerá até julho, afirma Fábio Faria

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, participa do programa A Voz do Brasil
© Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil (Repro­dução)

Trâmite do processo está adiantado e deverá acontecer em 120 dias


Pub­li­ca­do em 17/03/2021 — 18:59 Por Agên­cia Brasil — Brasília

Atualizado em 17/03/2021 — 20:57

Em entre­vista ao pro­gra­ma A Voz do Brasil, o min­istro das Comu­ni­cações, Fábio Faria, afir­mou que o leilão do 5G no país dev­erá ocor­rer até o meio do ano. “O leilão já saiu da Ana­tel e está indo para o Tri­bunal de Con­tas da União. Em jun­ho ou jul­ho, no máx­i­mo, estare­mos real­izan­do o leilão do 5G no Brasil”, afir­mou.

”Ter­e­mos o 5G stand­alone — de maior qual­i­dade — fun­cio­nan­do em todas as cap­i­tais brasileiras até jun­ho de 2022. Antes dis­so, a solução híbri­da — non-stand­alone [estará disponív­el]”, declar­ou Fábio Faria.

O min­istro expli­cou que a Inter­net das Coisas (IoT, na sigla em inglês) estará ampla­mente disponív­el ape­nas em 2022, o que pos­si­bil­i­tará pro­ced­i­men­tos médi­cos del­i­ca­dos à dis­tân­cia, sis­temas de direção automáti­ca de car­ros e demais tec­nolo­gias de automação e inteligên­cia arti­fi­cial que neces­si­tam de baixa latên­cia (veloci­dade entre a trans­mis­são e a recepção de infor­mações) na inter­net brasileira.

Democratização da internet

Segun­do a avali­ação do min­istro, o decre­to que trans­for­mou as tele­co­mu­ni­cações em serviços essen­ci­ais foi cru­cial durante o perío­do de pan­demia — perío­do em que o uso da inter­net para tra­bal­ho, apren­diza­do e con­ta­to social apre­sen­tou alta sig­ni­fica­ti­va. Com o obje­ti­vo de aumen­tar o alcance e o uso da inter­net por pop­u­lações de regiões iso­ladas e de baixo índice socioe­conômi­co, o min­istério criou metas para levar conec­tivi­dade para todas as cidades com pop­u­lação aci­ma de 600 habi­tantes.

“São 16 mil local­i­dades que rece­berão inter­net 4G até 2028. O plano Norte Conec­ta­do para a Região Norte — que tem menos aces­so à inter­net — deve aten­der 10 mil­hões de pes­soas, quase 25% do gap [bura­co] que temos no serviço de inter­net no Brasil”, expli­cou.

Vacinas

Em viagem de inter­câm­bio para obser­var imple­men­tações já exe­cu­tadas do 5G, o min­istro afir­mou que aproveitou a opor­tu­nidade para con­hecer fábri­c­as e ini­cia­ti­vas de pro­dução de vaci­nas con­tra covid-19, além de artic­u­lar a acel­er­ação, entre­ga e tro­ca de tec­nolo­gias dos imu­nizantes pro­duzi­dos na Europa e na Ásia.

Wi-Fi Brasil

Segun­do infor­mou Faria, o chama­do “deser­to dig­i­tal brasileiro” está sendo extin­to aos poucos. “Con­seguimos levar 13.600 pon­tos de inter­net para esco­las rurais, que estavam sem condições de oper­ar e hoje con­tam com inter­net. Pos­tos de saúde, zonas rurais [tam­bém estão sendo aten­di­dos]. Até ter­mos uma inter­net de alta qual­i­dade, usamos o pro­gra­ma Wi-Fi Brasil para reduzir o taman­ho dos deser­tos dig­i­tais — o que tem sido bas­tante proveitoso.”

Desestatização dos Correios

Sobre o Pro­je­to de Lei (PL) dos Cor­reios, Fábio Faria afir­mou que segue o min­istério segue a agen­da lib­er­al do gov­er­no, e que a palavra final sobre as parce­rias e deses­ta­ti­za­ções será do Con­gres­so Nacional. “Não defin­i­mos regras, ape­nas princí­pios [sobre o PL dos Cor­reios]. Quem é sober­a­no para tratar o tema é o Con­gres­so. A con­sul­to­ria nos dará assistên­cia em relação ao tema e, como min­istro, meu papel é par­tic­i­par das reuniões, tirar dúvi­das. A palavra final é do Con­gres­so”, argu­men­tou.

Sobre fun­cionários, fornece­dores e equipes que tra­bal­ham nas empre­sas, Faria afir­mou que haverá um cuida­do espe­cial do gov­er­no ao lidar com o tema, e que todos as partes poderão ser ouvi­das no proces­so. “Assus­ta muito quan­do falam­os em mod­e­lo de pri­va­ti­za­ção. Esta­mos estu­dan­do o mun­do inteiro, o que tem acon­te­ci­do com as pri­va­ti­za­ções. A maio­r­ia delas não tem corte de fun­cionários, pelo con­trário, tem aumen­to de pro­dução. Tem efi­ciên­cia maior, se expan­dem. Ire­mos con­ver­sar com todos, todos irão par­tic­i­par nas nego­ci­ações, assim como fornece­dores e ter­ce­i­riza­dos”, con­cluiu.

Veja na íntegra

*Matéria atu­al­iza­da às 21h.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

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