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Leituras dramatizadas homenageiam Stanislaw Ponte Preta

Repro­dução: © Raulelgreco/Wikimedia

Apresentações começam nesta sexta-feira, em Niterói, e terminam dia 14


Pub­li­ca­do em 01/09/2023 — 06:45 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Com base em tex­tos dos his­to­ri­adores Clau­dia Mesqui­ta e Nathaniel Bra­ia e dos jor­nal­is­tas Duda Por­to de Souza e Alvaro Cos­ta e Sil­va, extraí­dos do livro Sér­gio Por­to & Stanis­law Traço e Letra, orga­ni­za­do pela design­er Ilana Bra­ia, o Serviço Social do Comér­cio (Sesc) ini­cia — no Rio de Janeiro — neste 1º de setem­bro uma série de leituras drama­ti­zadas em hom­e­nagem ao cro­nista Ser­gio Por­to. A entra­da é fran­quea­da ao públi­co e a clas­si­fi­cação indica­ti­va é para 12 anos.

O livro sobre Sér­gio Mar­cus Rangel Por­to – ou Stanis­law Ponte Pre­ta -, con­sid­er­a­do um dos maiores intér­pretes da alma car­i­o­ca, foi sele­ciona­do em edi­tal da Sec­re­taria Munic­i­pal de Cul­tura do Rio de Janeiro de 2021.

Stanis­law Ponte Pre­ta teria comem­o­ra­do seu cen­tenário de nasci­men­to em 11 de janeiro deste ano. O even­to orga­ni­za­do pelo Sesc, inti­t­u­la­do Sér­gio Por­to, 100 anos de humor e a alma car­i­o­ca, foi con­tem­pla­do no edi­tal Sesc Pul­sar. Ele traz uma série de rodas de leitu­ra drama­ti­zadas de tre­chos de crôni­cas dos livros Tia Zul­mi­ra e EuPri­mo Altami­ran­do e ElasGaro­to Lin­ha Dura e os Febeapás — Fes­ti­val de Besteiras que asso­la o país, de auto­ria do cro­nista e tam­bém escritor, jor­nal­ista, com­pos­i­tor e teatról­o­go.

Novas gerações

A ideia é apre­sen­tar um pouco da obra de Ser­gio Por­to para as novas ger­ações, disse à Agên­cia Brasil a  coor­de­nado­ra de pro­dução das leituras, Ilana Bra­ia. As rodas de leitu­ra foram ide­al­izadas por Ilana e Môni­ca Beh­ague, com real­iza­ção da Le Toon Stu­dio. A direção é de Clau­dio Mendes, que tam­bém atua ao lado de Hugo Ger­mano, Mar­i­an­na Mac Niv­en e do músi­co-ator e dire­tor musi­cal Ronal­do Mota. Ao final das apre­sen­tações, os atores con­ver­sarão com o públi­co.

Ilana disse que “Clau­dio Mendes fez a orga­ni­za­ção dra­matúr­gi­ca, a par­tir do livro que eu orga­nizei”. As apre­sen­tações terão iní­cio às 15h des­ta sex­ta-feira (1º), no teatro do Sesc Niterói. Em segui­da, as leituras serão feitas nas unidades do Sesc Qui­tand­in­ha (dia 9), às 15h; Bar­ra Mansa (14), às 14h; Nova Iguaçu (30), às 15h; Tiju­ca (5 de out­ubro), às 15h; Duque de Cax­i­as (7), às 15h; Três Rios (26), às 14h; e Madureira (14), às 16h.

Quem foi o cronista

Sér­gio Por­to foi um dos mais impor­tantes cro­nistas brasileiros. Ele rev­olu­cio­nou a lin­guagem jor­nalís­ti­ca com seu esti­lo cheio de humor e irrev­er­ente. O Fes­ti­val de Besteiras que asso­la o país – Febeapá, cri­a­do em 1966, retrata­va com iro­nia os acon­tec­i­men­tos dos primeiros anos dos gov­er­nos mil­itares e con­sagrou o autor como um ícone do humoris­mo políti­co nacional.

Out­ra car­ac­terís­ti­ca mar­cante de Ser­gio Por­to, além do humor, era a exper­iên­cia urbana. Ele con­seguiu unir o Rio de Janeiro — par­tido entre a zona norte e a zona sul — expres­san­do aspec­tos dos car­i­o­cas, com suas ale­grias, tris­tezas, angús­tias e anseios, impri­m­in­do um olhar aten­to ao que havia de mais pop­u­lar — a sim­pli­ci­dade e o humor car­i­o­ca.

Os per­son­agens da família Ponte Pre­ta ide­al­iza­dos por ele — engloban­do Tia Zul­mi­ra, pri­mo Altami­ran­do e Rosamun­do — são ric­as cri­ações de um autor que obser­va­va e assim­ila­va o modo de viv­er pop­u­lar. Em sua memória, um grupo de jor­nal­is­tas e int­elec­tu­ais fun­dou o semanário O Pasquim, em 1969.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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