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Lula afirma que perdão a golpistas soaria como impunidade

Repro­dução: © Foto Lula Marques/ Agên­cia

Presidente discursou em evento sobre os atos antidemocráticos de 8/1


Pub­li­ca­do em 08/01/2024 — 17:26 Por Pedro Rafael Vilela — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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O pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va defend­eu, nes­ta segun­da-feira (8), uma punição exem­plar para quem teve qual­quer par­tic­i­pação nos atos golpis­tas de 8 de janeiro do ano pas­sa­do. Em dis­cur­so, Lula afir­mou que o perdão a essas pes­soas “soaria como impunidade”. A declar­ação foi dada durante ato em defe­sa da democ­ra­cia, real­iza­do no Salão Negro do Con­gres­so Nacional. O even­to mar­cou um ano da depredação dos palá­cios da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

“Todos aque­les que finan­cia­ram, plane­jaram e exe­cu­taram a ten­ta­ti­va de golpe devem ser exem­plar­mente punidos. Não há perdão para quem aten­ta con­tra a democ­ra­cia, con­tra seu país e con­tra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como sal­vo con­du­to para novos atos ter­ror­is­tas”, desta­cou Lula. Ele fez coro à men­sagem das autori­dades pre­sentes no ato.

O even­to Democ­ra­cia Ina­bal­a­da teve, além de Lula, a pre­sença dos pres­i­dentes do Con­gres­so Nacional, Rodri­go Pacheco (PSD-MG), e do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF), Luís Rober­to Bar­roso, além de par­la­mentares, min­istros, ex-min­istros e rep­re­sen­tantes da sociedade civ­il. A gov­er­nado­ra do Rio Grande do Norte, Fáti­ma Bez­er­ra, foi a primeira a dis­cur­sar, falan­do em nome dos gov­er­nadores do país.

Lula tam­bém obser­vou que a ten­ta­ti­va de deposição da democ­ra­cia, que se baseia no desre­speito ao resul­ta­do das eleições, teria con­se­quên­cias drás­ti­cas para a esta­bil­i­dade políti­ca do país.

“Se a ten­ta­ti­va de golpe fos­se bem-suce­di­da, muito mais do que vidraças, móveis, obras de arte e obje­tos históri­cos teri­am sido rou­ba­dos ou destruí­dos. A von­tade sober­ana do povo brasileiro, expres­sa nas urnas, teria sido rouba­da. E a democ­ra­cia, destruí­da. A esta altura, o Brasil estaria mer­gul­ha­do no caos econômi­co e social. O com­bate à fome e às desigual­dades teria volta­do à esta­ca zero”, afir­mou.

O pres­i­dente ain­da elo­giou a “cor­agem de par­la­mentares, gov­er­nadores e gov­er­nado­ras, min­istros e min­is­tras da Supre­ma Corte, min­istros e min­is­tras de Esta­do, mil­itares legal­is­tas e, sobre­tu­do, da maio­r­ia do povo brasileiro”. Para o pres­i­dente, essa cor­agem garan­tiu que o dia de hoje fos­se de “cel­e­bração da vitória da democ­ra­cia sobre o autori­taris­mo”.

Aprovei­tan­do a pre­sença no Sena­do, Lula ain­da fez menção aos tra­bal­hadores Polí­cia Leg­isla­ti­va, que se recusaram a aderir ao golpe e defend­er­am o pré­dio do Con­gres­so Nacional durante a invasão, mes­mo em mino­ria.

Edição: Marce­lo Brandão

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