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Maio Amarelo: associação alerta para riscos do celular ao volante

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Toque pela Vida é tema de campanha da Abramet


Pub­li­ca­do em 12/05/2022 — 07:02 Por Cami­la Maciel — Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

Pelo menos 250 mil motoris­tas foram fla­gra­dos usan­do o celu­lar no trân­si­to em 2021, mostra lev­an­ta­men­to da Asso­ci­ação Brasileira de Med­i­c­i­na do Tráfego (Abram­et), com dados do Reg­istro Nacional de Infrações de Trân­si­to (Renainf). O risco dessa práti­ca ao diri­gir é o aler­ta da enti­dade com a cam­pan­ha “Toque pela Vida”, no Maio Amare­lo, mês ded­i­ca­do à con­sci­en­ti­za­ção para uma mobil­i­dade saudáv­el e segu­ra.

Entre os esta­dos brasileiros que se destacaram neg­a­ti­va­mente no ano pas­sa­do, por terem mais reg­istros desse tipo, São Paulo lid­era com mais de 37%, com 91.362 ocor­rên­cias. Em segui­da estão Minas Gerais e Goiás, com 30.843 e 16.971 infrações, respec­ti­va­mente. A análise rev­ela que, a cada hora, 28 con­du­tores neg­li­gen­cia­ram a atenção ao volante pelo uso do celu­lar, reforçan­do uma das prin­ci­pais causas de sin­istros no Brasil.

“A gente sabe que o tele­fone celu­lar, durante a con­dução veic­u­lar, aumen­ta, de for­ma expo­nen­cial, a prob­a­bil­i­dade de sofr­er aci­dentes com lesões graves e até óbito”, aler­ta Anto­nio Meira Júnior, pres­i­dente da Abram­et. A enti­dade desta­ca estu­do que anal­isou mais de 30 mil sin­istros com mortes e mostrou que as fal­has de atenção ao con­duzir, pelo uso do tele­fone celu­lar, foram respon­sáveis por 14% deles.

“Diri­gir uti­lizan­do o celu­lar qua­dru­pli­ca a prob­a­bil­i­dade de sofr­er um sin­istro de trân­si­to e, se você estiv­er envian­do uma men­sagem, pode aumen­tar em até 23 vezes o risco. E esse aci­dente oca­sion­a­do pelo celu­lar é típi­co caso que não foi aci­dente. É sin­istro de trân­si­to, porque é passív­el de pre­venção, pode­ria ter sido evi­ta­do”, diz Meira Júnior.

O pres­i­dente da Abram­et cita três tipos de dis­trações provo­cadas pelo uso do celu­lar ao volante, que expli­cam a gravi­dade da infração. “A dis­tração man­u­al, quan­do você pega o celu­lar, fica segu­ran­do, man­dan­do men­sagem; a dis­tração visu­al — você desvia a atenção para o celu­lar quan­do dev­e­ria estar olhan­do ao redor do car­ro; e a dis­tração cog­ni­ti­va — quan­do o con­teú­do da con­ver­sa ou da infor­mação pode oca­sion­ar uma alter­ação emo­cional e você ser respon­sáv­el por causar uma tragé­dia”, acres­cen­ta.

A asso­ci­ação lem­bra que não há ori­en­tação sobre uso seguro do celu­lar ao volante. A pre­venção é não usar o apar­el­ho. “A maio­r­ia dos smart­phones tem hoje tec­nolo­gia chama­da de modo dri­ve. Você colo­ca no modo em que se uma pes­soa lig­ar, o apar­el­ho envia uma men­sagem auto­mati­ca­mente infor­man­do que você está con­duzin­do o veícu­lo e que, no momen­to opor­tuno, vai respon­der”.

O uso de celu­lar na direção é uma infração gravís­si­ma, de acor­do com o Códi­go de Trân­si­to Brasileiro (CTB). Quem for fla­gra­do, pode pagar mul­ta de R$ 243,47, além de gan­har sete pon­tos na Carteira Nacional de Habil­i­tação.

A cam­pan­ha Toque pela Vida terá duração de um ano, desta­can­do os riscos do uso do apar­el­ho, mas tam­bém out­ros fatores que con­tribuem para os sin­istros nas ruas, como con­sumo de álcool e dro­gas, exces­so de veloci­dade, cin­to de segu­rança, capacete, sono, condições do veícu­lo, entre out­ros.

Edição: Graça Adju­to

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