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Maioria do TRE-PR vota contra cassação de Sergio Moro

Repro­dução: © Lula Marques/ Agên­cia Brasil

Placar ficou em 5 votos a 2 a favor do senador


Publicado em 09/04/2024 — 19:33 Por André Richter — Repórter da Agência Brasil — Brasília
Atualizado em 09/04/2024 — 21:05

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O Tri­bunal Region­al Eleitoral (TRE) do Paraná teve maio­r­ia de votos nes­ta terça-feira (9) con­tra a cas­sação do senador Ser­gio Moro (União-PR), ex-juiz da Oper­ação Lava Jato.

Na sessão de hoje, o TRE atingiu placar de 5 votos a 2 para rejeitar ações do PT e PL para tirar Moro do car­go de senador. O últi­mo voto foi pro­feri­do na sessão de hoje pelo pres­i­dente do TRE, Sig­urd Rober­to Bengts­son.

O tri­bunal real­i­zou a quar­ta sessão para jul­gar o caso. Os desem­bar­gadores Luciano Car­ras­co Falav­in­ha Souza, Clau­dia Cristi­na Cristo­fani, Guil­herme Fred­eri­co Her­nan­des Denz, Ander­son Ricar­do Fogaça e Bengts­son votaram con­tra a cas­sação. Os desem­bar­gadores José Rodri­go Sade e Julio Jacob Junior se man­i­fes­taram a favor.

Os advo­ga­dos do PT e do PL afir­maram que vão recor­rer ao Tri­bunal Supe­ri­or Eleitoral (TSE). Se Moro for cas­sa­do pelo TSE, novas eleições serão con­vo­cadas no Paraná para preencher a vaga do senador. Ele tam­bém poderá ficar inelegív­el por oito anos.

Entenda o julgamento

No final de 2021, Moro esta­va no Podemos e real­i­zou atos de pré-can­di­datu­ra à Presidên­cia da Repúbli­ca. De acor­do com a acusação, hou­ve “desvan­tagem ilíci­ta” em favor dos demais con­cor­rentes ao car­go de senador diante dos “altos inves­ti­men­tos finan­ceiros” real­iza­dos antes de Moro deixar a sigla e se can­di­datar ao Sena­do pelo par­tido União Brasil.

Para o Min­istério Públi­co, foram gas­tos aprox­i­mada­mente R$ 2 mil­hões, ori­un­dos do Fun­do Par­tidário, com o even­to de fil­i­ação de Moro ao Podemos e com a con­tratação de pro­dução de vídeos para pro­moção pes­soal, além de con­sul­to­rias eleitorais. O PL apon­tou supos­tos gas­tos irreg­u­lares de R$ 7 mil­hões. Para o PT, foram R$ 21 mil­hões.

A defe­sa de Moro argu­men­ta pela manutenção do manda­to e nega irreg­u­lar­i­dades na pré-cam­pan­ha. De acor­do com o advo­ga­do Gus­ta­vo Guedes, Moro não se elegeu no Paraná pela supos­ta pré-cam­pan­ha “mais robus­ta”, con­forme acusam as leg­en­das.

* Tex­to atu­al­iza­do às 21h05

Edição: Car­oli­na Pimentel

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