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Mais dois municípios paulistas têm casos suspeitos de febre maculosa

Repro­dução: © Prefeitu­ra de Jun­di­aí

Em Jundiaí e Santa Isabel, 11 pessoas podem ter contraído a doença


Pub­li­ca­do em 16/06/2023 — 16:39 Por Elaine Patri­cia Cruz – Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

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Os municí­pios de Jun­di­aí e San­ta Isabel, no inte­ri­or paulista, noti­ficaram 11 casos sus­peitos de febre mac­u­losa. Segun­do as prefeituras, algu­mas das pes­soas que podem ter con­traí­do a doença par­tic­i­param de uma fes­ta na Fazen­da San­ta Mar­gari­da, região rur­al do municí­pio de Camp­inas, onde foi detec­ta­do um sur­to de febre mac­u­losa, que já provo­cou qua­tro mortes.

Em Jun­di­aí foram noti­fi­ca­dos sete casos sus­peitos, mas, de acor­do com a prefeitu­ra, nen­hum foi con­fir­ma­do, até ago­ra, e não há pacientes inter­na­dos. Dois dos casos sus­peitos envolvem pes­soas estiver­am na Fazen­da San­ta Mar­gari­da e os demais relatam que fre­quen­taram áreas verdes em Jun­di­aí e em out­ras cidades.

No municí­pio de San­ta Isabel, estão sendo inves­ti­ga­dos qua­tro casos sus­peitos de febre mac­u­losa. “Todas as noti­fi­cações se ref­er­em a pes­soas que estiver­am em Camp­inas, no local onde hou­ve o reg­istro de out­ras infecções pela doença. Os qua­tro pacientes tiver­am amostras de sangue col­hi­das e encam­in­hadas ao Insti­tu­to Adol­fo Lutz, em São Paulo. Dois estão inter­na­dos e todos seguem sendo assis­ti­dos pelo serviço munic­i­pal de Saúde”, infor­mou a prefeitu­ra.

Neste ano, já foram con­fir­ma­dos 17 casos de febre mac­u­losa no esta­do de São Paulo, com oito óbitos. A Sec­re­taria de Esta­do da Saúde de São Paulo aler­ta as pes­soas que estiver­am na Fazen­da San­ta Mar­gari­da entre os dias 27 de maio e 11 de jun­ho e ten­ham febre e dores no cor­po, dor de cabeça ou man­chas aver­mel­hadas pelo cor­po, devem procu­rar atendi­men­to ime­di­a­to e infor­mar ao médi­co que estiver­am na região.

A febre mac­u­losa, tam­bém con­heci­da como doença do car­ra­p­a­to, é uma infecção febril de gravi­dade var­iáv­el, com ele­va­da taxa de letal­i­dade.

A doença não é trans­mi­ti­da de pes­soa para pes­soa, mas por meio da pic­a­da do car­ra­p­a­to estela. Por isso, para pre­veni-la, o ide­al é evi­tar locais onde haja exposição a ess­es bichos ou ado­tar algu­mas medi­das quan­do estiv­er vis­i­tan­do algu­ma dessas regiões sil­vestres, de mata, fazen­das, tril­has ecológ­i­cas ou de veg­e­tação alta.

O Min­istério da Saúde recomen­da que, ao vis­i­tar regiões de maior risco, a pes­soa use roupas claras, que aju­dam a iden­ti­ficar mais rap­i­da­mente o car­ra­p­a­to, que tem cor escu­ra. Acon­sel­ha-se tam­bém o uso de calças e blusas com man­gas com­pri­das e botas.

Out­ra indi­cação é que a pes­soa uti­lize repe­lentes, prin­ci­pal­mente os que ten­ham como princí­pio ati­vo DEET, IR3535 e Icarid­i­na. O Min­istério da Saúde aler­ta tam­bém para que as pes­soas ver­i­fiquem se há pre­sença de car­ra­p­atos em suas roupas ou n apele a cada duas ou três horas, removen­do-os ime­di­ata­mente, com uma pinça, para reduzir o rico de trans­mis­são da doença.

Edição: Nádia Fran­co

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