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Marta afirma que o Brasil lutará com a Jamaica pela vaga nas oitavas

Repro­dução: © Thais Magalhães/CBF/Direitos Reser­va­dos

Seleção enfrenta caribenhas a partir das 7h da próxima quarta


Pub­li­ca­do em 01/08/2023 — 08:30 Por Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Um dia antes de o Brasil enfrentar a Jamaica em jogo deci­si­vo pela Copa do Mun­do de fute­bol fem­i­ni­no, a ata­cante Mar­ta afir­mou que a seleção entra em cam­po para lutar pela vaga para as oitavas de final da com­petição. “Temos que faz­er acon­te­cer den­tro de cam­po, para que pos­samos nos sen­tir con­fortáveis nes­sa situ­ação. Antes de a bola rolar, é tudo igual. Quan­do rolar, temos que mostrar o nos­so fute­bol. Isso vai depen­der do nos­so desem­pen­ho. Até então, não tem nada definido”, declar­ou a Rain­ha em entre­vista cole­ti­va con­ce­di­da nes­ta terça-feira (1).

Ocu­pan­do a 3ª posição do Grupo F com 3 pon­tos, um a menos do que a líder França e a vice-líder Jamaica, a seleção brasileira pre­cisa super­ar o país cariben­ho para avançar. Neste con­tex­to, Mar­ta pre­vê um jogo ner­voso: “Lógi­co que o jogo será ner­voso, pois é um jogo de mata-mata. Para nós, começou [o mata-mata] antes do pre­vis­to. Temos uma equipe qual­i­fi­ca­da, mas são jogos de grandes com­petições. Esta­mos jogan­do uma Copa do Mun­do, temos que estar preparadas para tudo. Para nós que já vive­mos esse momen­to, temos que estar preparadas. Como a [téc­ni­ca] Pia [Sund­hage] falou, aman­hã é um jogo deci­si­vo, e não quer­e­mos voltar para casa cedo. Quer­e­mos con­tin­uar na com­petição”.

Na entre­vista, a Rain­ha tam­bém afir­mou que está pronta para colab­o­rar com o Brasil da for­ma que for necessária, até mes­mo atuan­do por 90 min­u­tos: “Estou prepara­da para jog­ar, não sei quan­tos min­u­tos, isso é com ela [Pia Sund­hage], mas se tiv­er que jog­ar o tem­po todo, eu vou jog­ar. Se tiv­er que jog­ar alguns min­u­tos, vou jog­ar alguns min­u­tos. Estou bem, treinan­do nor­mal. Não tem nada que me impeça de entrar aman­hã em jogo e dar o meu mel­hor. Não sei se con­si­go jog­ar os 90 min­u­tos, vou lutar para jog­ar os 90 se ela decidir me colo­car em cam­po para jog­ar. Estou bem e prepara­da”.

Este Mundi­al tem um sig­nifi­ca­do espe­cial para a Rain­ha, pois será o últi­mo de sua car­reira. E a pos­si­bil­i­dade de con­quis­tar a primeira Copa do Mun­do para o Brasil no fute­bol fem­i­ni­no ao lado de Mar­ta tem moti­va­do as atle­tas brasileiras: “Fico feliz quan­do escu­to isso das meni­nas, que elas querem gan­har essa Copa por mim, mas elas têm que gan­har por elas. Essa Copa do Mun­do não é ape­nas sobre mim, é sobre o fute­bol fem­i­ni­no em ger­al, sobre essa ger­ação que está surgin­do e vai levar esse tra­bal­ho por muitos anos. É por todas nós. Não só sobre a Mar­ta. Se isso as moti­va um pouco mais, vamos em frente, vamos à luta”.

O Brasil enfrenta a Jamaica na par­ti­da deci­si­va a par­tir das 7h (horário de Brasília) da próx­i­ma quar­ta-feira (2) no está­dio Mel­bourne Rec­tan­gu­lar, na Aus­trália.

Edição: Fábio Lis­boa

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