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Mergulhadores retomam buscas na ponte entre Maranhão e Tocantins

Trabalho foi suspenso na sexta-feira porque havia risco de desabamento

Andreia Verdélio – Repórter da Agên­cia Brasil*
Pub­li­ca­do em 28/12/2024 — 13:46
Brasília
Estreiro MA 23/12/2024 Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins que desabou. Foto Prefeitura de Estreito.
Repro­dução: © Foto Prefeitu­ra de Estre­ito.

Mer­gul­hadores da Mar­in­ha e do Cor­po de Bombeiros retomaram, na man­hã deste sába­do (28), a bus­ca por desa­pare­ci­dos após a que­da da Ponte Jusceli­no Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópo­lis (TO) e Estre­ito (MA). O tra­bal­ho foi sus­pen­so ontem (27) dev­i­do ao risco de desaba­men­to do que sobrou da estru­tu­ra da ponte, que caiu no últi­mo domin­go (22).

O Depar­ta­men­to Nacional de Infraestru­tu­ra de Trans­portes (Dnit) infor­mou que, após a chega­da e insta­lação de equipa­men­tos de pre­cisão, ver­i­fi­cou-se esta­bil­i­dade na estru­tu­ra exis­tente, per­mitin­do a retoma­da dos tra­bal­hos de bus­ca. “Ressalta­mos que o mon­i­tora­men­to da estru­tu­ra está sendo feito de for­ma con­tínua”, afir­mou a autar­quia.

As ações estão sendo feitas por equipes de mer­gul­ho em uma pro­fun­di­dade que varia de 20 a 60 met­ros.

A Petro­bras e a Transpetro disponi­bi­lizaram um robô e equipes téc­ni­cas para aju­dar nas bus­cas por víti­mas da tragé­dia. Novos equipa­men­tos da Mar­in­ha tam­bém chegaram nes­ta sex­ta-feira (27), entre os quais, uma câmara hiper­bári­ca e o reg­u­lador de mer­gul­ho inde­pen­dente, que tem o supri­men­to de ar feito por mangueiras que chegam à super­fí­cie. Com isso vai ser pos­sív­el realizar o tra­bal­ho por um perío­do maior.

São nove os mor­tos e oito os desa­pare­ci­dos com o colap­so da ponte. Uma pes­soa foi res­gata­da com vida.

Hoje, a Mar­in­ha cor­rigiu o número de mortes, infor­man­do que, após a iden­ti­fi­cação do cor­po encon­tra­do no final do dia de ontem (27), foi con­cluí­do que se trata­va de uma das pes­soas desa­pare­ci­das após a que­da da ponte.

Na quin­ta-feira (26), os mer­gul­hadores localizaram os cam­in­hões que trans­portavam agrotóx­i­cos e áci­do sulfúri­co a uma pro­fun­di­dade de cer­ca de 35 met­ros no Rio Tocan­tins. A Agên­cia Nacional de Águas e Sanea­men­to Bási­co (ANA) emi­tiu um pare­cer téc­ni­co de que não há risco de con­t­a­m­i­nação da água e infor­mou que testes con­tin­uarão sendo real­iza­dos.

O Dnit infor­mou que uma força-tare­fa se encon­tra na região em apoio à pop­u­lação, com a con­tratação de bal­sas para a trav­es­sia do rio, e no tra­bal­ho de apu­ração das causas da que­da da estru­tu­ra. O gov­er­no fed­er­al des­ti­nará mais de R$ 100 mil­hões para as obras de recu­per­ação e reti­ra­da dos escom­bros.

*Tex­to alter­ado às 14h27 para cor­reção do número de mor­tos e desa­pare­ci­dos, fei­ta pela Mar­in­ha

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