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Militares dos Estados Unidos serão treinados na Amazônia

Repro­dução: © CCOM­SEx

Atividades ocorrerão de 24 de outubro a 20 de novembro


Pub­li­ca­do em 19/10/2023 — 08:53 Por Fabío­la Sin­im­bu — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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O pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va autor­i­zou a entra­da no Brasil de um grupo de 294 mil­itares das forças dos Esta­dos Unidos da Améri­ca (EUA) para par­tic­i­par de exer­cí­cio com­bi­na­do com o Exérci­to brasileiro, na Amazô­nia Ori­en­tal. O decre­to foi pub­li­ca­do nes­ta quin­ta-feira (19) no Diário Ofi­cial da União.

As ativi­dades ocor­rerão no perío­do de 24 de out­ubro a 20 de novem­bro em Belém, no Pará, e nos municí­pios de Fer­reira Gomes, Oiapoque e Macapá, no Amapá. A Oper­ação Core 23 (Com­bined Oper­a­tion and Rota­tion Exer­cise) é parte de um acor­do de coop­er­ação em matéria de defe­sa, esta­b­ele­ci­do des­de 2015 entre os gov­er­nos dos dois país­es.

Além do con­tin­gente de mil­itares, os norte-amer­i­canos entrarão no país com arma­men­tos, acessórios, sen­sores, sis­temas eletrôni­cos e dis­pos­i­tivos ópti­cos, equipa­men­tos de coman­do, con­t­role e comu­ni­cação.

Em maio, uma comi­ti­va de mil­itares norte-amer­i­canos vis­i­tou o Coman­do Mil­i­tar do Norte (CMN) para avaliar as condições estru­tu­rais e de supri­men­tos rela­ciona­dos à saúde e ali­men­tação dess­es. Na época, foram avali­a­dos o 2º Batal­hão de Infan­taria de Sel­va e da 2ª Com­pan­hia de Supri­men­to do 8º Depósi­to de Supri­men­to, em Belém; a Com­pan­hia Espe­cial de Fron­teira de Clevelân­dia do Norte, no Oiapoque, e o 34° Batal­hão de Infan­taria de Sel­va, em Macapá.

De acor­do com o Exérci­to Brasileiro, durante a Oper­ação Core 23 as duas forças mil­itares pre­ten­dem faz­er inter­câm­bio de exper­iên­cias sobre téc­ni­cas, táti­cas e pro­ced­i­men­tos de defe­sa. O prin­ci­pal obje­ti­vo do exer­cí­cio é pro­mover a inte­gração e estre­itar a coop­er­ação mil­i­tar entre os país­es.

Exercícios internacionais mostram capacidade operacional e de colaboração do Exército Brasileiro. Foto: CCOMSEx
Repro­dução: Exer­cí­cios inter­na­cionais mostram capaci­dade opera­cional e de colab­o­ração do Exérci­to Brasileiro. Foto: CCOM­SEx — CCOM­SEx

Exercícios internacionais

Des­de o iní­cio deste ano, o Exérci­to tem pro­movi­do oper­ações com­bi­nadas com as forças mil­itares de out­ros país­es como a par­tic­i­pação na Oper­ação Fer de Lance, em março, pro­movi­da pela Força Arma­da France­sa. O exer­cí­cio reuniu, na Guiana France­sa, o Exérci­to, a Mar­in­ha e Aeronáu­ti­ca do Brasil, Suri­name e da Guiana.

Na Argenti­na, a Oper­ação Aran­du reuniu os exérci­tos dos dois país­es no Cam­po de Instrução Gen­er­al Áva­l­os, em Monte Caseros. Nos meses de jul­ho e agos­to, as tropas de oper­ações espe­ci­ais, paraque­dis­tas, aeromóveis e blindadas tro­caram exper­iên­cias mil­itares em plane­ja­men­to de Esta­do-Maior.

A últi­ma oper­ação inter­na­cional antes da Core 23 foi a Paraná III, que reuniu mil­itares de 15 país­es no Brasil, para exer­cí­cio de aju­da human­itária. O treina­men­to teve foco no esforço inter­na­cional para medi­das de atendi­men­to médi­co em hos­pi­tal de cam­pan­ha, res­gate aéreo e flu­vial, áreas de desliza­men­to com víti­mas, entre­ga de supri­men­tos em áreas de desas­tre.

Edição: Graça Adju­to

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