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Minas Gerais registra primeiro caso de gripe aviária em pato

Repro­dução: © José Cruz/ Agên­cia Brasil

Caso é de influenza aviária de baixa patogenicidade, diz ministério


Pub­li­ca­do em 02/06/2023 — 09:49 Por Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil  — Brasília

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O esta­do de Minas Gerais reg­istrou seu primeiro caso de gripe aviária. O vírus foi encon­tra­do em um pato de vida livre da espé­cie Cai­ri­na moscha­ta, na cidade de Pará de Minas. Em nota, o Min­istério da Agri­cul­tura e Pecuária (Mapa) desta­cou que se tra­ta de um caso de influen­za aviária de baixa pato­geni­ci­dade (H9N2), que geral­mente causa pouco ou nen­hum sinal clíni­co nas aves. 

Em nota, a pas­ta detal­hou que a detecção de um novo sub­tipo do vírus não tem relação com os focos con­fir­ma­dos de alta pato­geni­ci­dade (H5N1) em aves sil­vestres nos esta­dos do Espíri­to San­to, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que podem causar graves sinais clíni­cos e altas taxas de mor­tal­i­dade. “Não requer a apli­cação de medi­das emer­gen­ci­ais e não com­pro­m­ete a condição do Brasil como país livre de IAAP [influen­za aviária de alta pato­geni­ci­dade]”.

“O Mapa reforça que a influen­za aviária de baixa pato­geni­ci­dade não é uma doença de noti­fi­cação obri­gatória à Orga­ni­za­ção Mundi­al de Saúde Ani­mal (OMSA) e não traz restrições ao comér­cio inter­na­cional de pro­du­tos aví­co­las brasileiros”.

Subtipos

Ain­da segun­do a pas­ta, os diver­sos sub­ti­pos do vírus da influen­za aviária podem infec­tar espo­radica­mente out­ras espé­cies, como mamífer­os, incluin­do pes­soas. Os casos de infecção humana, entre­tan­to, são con­sid­er­a­dos esporádi­cos e rela­ciona­dos à exposição sem pro­teção ade­qua­da às aves doentes, não haven­do reg­istro de trans­mis­são entre humanos.

“Evidên­cias de pre­sença de out­ros vírus de influen­za aviária de baixa pato­geni­ci­dade já foram encon­tradas no Brasil ante­ri­or­mente. Ess­es vírus cir­cu­lam nor­mal­mente em pop­u­lações de aves sil­vestres, prin­ci­pal­mente as aquáti­cas, em todo o mun­do, cau­san­do doença leve ou ass­in­tomáti­ca em aves domés­ti­cas e sel­vagens.”

O min­istério aler­ta que o con­ta­to dire­to com aves doentes ou mor­tas deve ser evi­ta­do. Todas as sus­peitas de influen­za em aves domés­ti­cas ou sil­vestres, incluin­do a iden­ti­fi­cação de aves com sinais res­pi­ratórios ou neu­rológi­cos devem ser noti­fi­cadas ao órgão estad­ual de saúde ani­mal ou à Super­in­tendên­cia Fed­er­al de Agri­cul­tura e Pecuária.

Novos focos

Na quin­ta-feira (1º), foram con­fir­ma­dos mais seis focos de influen­za aviária de alta pato­geni­ci­dade (H5N1) no país, total­izan­do 19 con­fir­mações de focos em aves sil­vestres no Brasil.

Den­tre os seis casos recentes, qua­tro foram iden­ti­fi­ca­dos no Espíri­to San­to, sendo três no municí­pio de Marataízes – nas espé­cies Tha­lasseus acu­flavidus (trin­ta-réis de ban­do), Tha­lasseus max­imus (trin­ta-réis-real) e Nannopterum brasil­ianum (biguá) – e um no municí­pio de Guara­pari – Tha­lasseus acu­flavidus (trin­ta-réis de ban­do).

Os out­ros dois casos recentes foram iden­ti­fi­ca­dos no Rio de Janeiro, ambos na espé­cie Tha­lasseus acu­flavidus (trin­ta-réis de ban­do).

Edição: Maria Clau­dia

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