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Ministério da Saúde estuda ampliar oferta da vacina contra dengue

 

Repro­dução: © Anto­nio Cruz/Agência Brasil

Centro de Emergência começa a funcionar para apoiar monitoramento


Pub­li­ca­do em 03/02/2024 — 18:06 Por Luciano Nasci­men­to — Repórter da Agên­cia Brasil — São Luís

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A min­is­tra da Saúde, Nísia Trindade, disse neste sába­do (3) que o gov­er­no estu­da ampli­ar a ofer­ta de vaci­nas con­tra a dengue no país. A infor­mação foi repas­sa­da durante a aber­tu­ra do Cen­tro de Oper­ações de Emergên­cias (COE) con­tra a dengue, em Brasília. Segun­do a min­is­tra, foram real­izadas reuniões com a Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa), a Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz) e o Insti­tu­to Butan­tã para tratar do tema.

“Todo o nos­so esforço será para ampli­ar essa ofer­ta [de vaci­nas]”, disse a min­is­tra.

O Brasil é o primeiro país do mun­do a ofer­e­cer o imu­nizante no sis­tema de saúde públi­ca. A primeira remes­sa com cer­ca de 757 mil dos­es chegou ao Brasil em 20 de janeiro. O lote faz parte de um total de 1,32 mil­hão de dos­es forneci­das pela far­ma­cêu­ti­ca respon­sáv­el pela Qden­ga. Out­ra remes­sa, com mais de 568 mil dos­es, está com entre­ga pre­vista para fevereiro. A pre­visão é que o país rece­ba 5,2 mil­hões de dos­es este ano. Ini­cial­mente, a vaci­na será apli­ca­da na pop­u­lação de regiões endêmi­cas, em 521 municí­pios. Para 2025, a pas­ta já con­tra­tou out­ras 9 mil­hões de dos­es.

Mes­mo com a ampli­ação, a min­is­tra desta­cou que a ofer­ta do imu­nizante não trará impactos ime­di­atos para o com­bate à doença.

“Elas [as vaci­nas] sig­nifi­cam muito, até porque adqui­r­i­mos vaci­nas para 2024 e 2025 e todo o nos­so esforço será para ampli­ar essa ofer­ta, mas não vai ter um impacto nesse inter­va­lo ini­cial de poucos meses”, apon­tou.

Centro de emergência

O Min­istério da Saúde infor­mou que o COE vai ampli­ar o mon­i­tora­men­to da situ­ação da dengue no país, para ori­en­tar ações voltadas à vig­ilân­cia epi­demi­ológ­i­ca, lab­o­ra­to­r­i­al, assis­ten­cial e de con­t­role de vetores. A estru­tu­ra, em coor­de­nação com esta­dos e municí­pios, vai realizar cole­ta e análise de dados, pro­dução de relatórios e divul­gação de infor­mações por meio de boletins e informes epi­demi­ológi­cos.

Dados do painel de atu­al­iza­ção de casos de arbovi­ros­es da pas­ta mostram que, de janeiro até ago­ra, o Brasil reg­istrou 243.721 casos prováveis de dengue. A doença já cau­sou pelo menos 29 mortes con­fir­madas, out­ras 170 estão em inves­ti­gação

Epidemia local

Durante a cer­imô­nia, Nísia frisou que a situ­ação da dengue é mais pre­ocu­pante neste momen­to em alguns municí­pios do Acre, no Dis­tri­to Fed­er­al, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e tam­bém no Paraná.

“Ago­ra, temos con­cen­tração nas regiões Sud­este, Cen­tro-Oeste e Sul, mas isso não car­ac­ter­i­za um quadro de emergên­cia nacional, quadro de epi­demia nacional, mas de epi­demia a nív­el local”, afir­mou.

O perío­do de chu­vas e as altas tem­per­at­uras no Brasil são o ambi­ente propí­cio para o aumen­to de arbovi­ros­es, como a dengue.

Prevenção

O Min­istério da Saúde reforça que a prin­ci­pal medi­da é a elim­i­nação dos cri­adouros do mos­qui­to. E desta­ca a importân­cia de a pop­u­lação rece­ber os agentes de com­bate a endemias e agentes comu­nitários de saúde, que vão aju­dar a encon­trar e elim­i­nar pos­síveis cri­adouros.

“Os sin­tomas de dengue, chikun­gun­ya ou zika são semel­hantes. Eles incluem febre de iní­cio abrup­to acom­pan­ha­da de dor de cabeça, dores no cor­po e artic­u­lações, pros­tração, fraque­za, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, man­chas ver­mel­has pelo cor­po, além de náuse­as, vômi­tos e dores abdom­i­nais”, expli­ca.

A ori­en­tação é procu­rar o serviço de saúde mais próx­i­mo de casa assim que sur­girem os primeiros sin­tomas.

A melhor forma de combater a dengue é impedir a reprodução do mosquito. Foto: Arte/EBC
Repro­dução

 

Edição: Car­oli­na Pimentel

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